Park Jimin.
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Terça-feira, dia 14 de maio de 2021, um dia ensolarado e aparentemente bom.Já eram 5:30 da manhã quando o jovem abriu os olhos totalmente cabisbaixo, seu sono estava tão deleitável que não queria finalizar com ele tão facilmente assim, mas, lá no fundo, Ji sabia que era necessário. Afinal, seu primeiro feito se iniciaria hoje, não podia delongar muito ou, então, seus pais pensariam o quê?
Jimin sentou-se sem demora em sua cama, no mesmo instante esticando os braços para cima no momento em que se espreguiçava com vontade, soltando um murmúrio seguido de um riso animado.
Por fim, levantando da cama e tendo seu corpo se transformando em pura ansiedade, uma breve inquietação, junto de uma passageira náusea por conta de seu despertar repentino. Park caminhou animado até o banheiro, escovando seus dentes e fazendo suas obrigações matinais antes de tomar um cafézinho rápido para até que enfim partir à caminho de sua mais nova residência.Será que meus novos vizinhos são malucos ou, apenas são pessoas gentis e amigáveis que são mau vistas pela polícia? Eu espero não criar nenhuma intriga com nenhum deles, vai saber do que eles seriam capazes de fazer com alguém.
Assim que o garotinho passou suas caixas para dentro do porta-malas do automóvel de seu pai, retirou o pequeno molho de chaves do bolso de sua jeans azul escura e por fim pôde entrar no carro, ligando-o, e dirigindo em direção ao endereço anotado em seu papel.
Depois de longos 10 minutos com as mãos no volante, já eram por volta de 6:20. Park estacionou seu carro em frente à tal casa que tanto desejava conhecer. Saindo de seu carro, fechando a porta do automóvel sem muita força e em seguida abriu mais uma vez seu porta-malas, retirando aqueles caixotes de papelão do local e carregando uma por uma em direção da residência. Jimin arreou o caixote e pegou sua chave, encaixando-a no buraco da fechadura e destrancando a porta finalmente, porém, ao abrir, sentiu um aroma agradável de casa recém estreada adentrar suas narinas.
— Uau... que cheirinho bom. — proferiu satisfeito, erguendo novamente a caixa nos braços e carregando-a em direção ao cômodo que seria seu quarto. Ji já tinha certo conhecimento de como era aquele imóvel por conta das fotos que haviam sido enviadas para si, então tinha exata noção de onde se detectaria o quarto. — Esse lugar é ainda mais lindo do que nas fotos, estou encantado.
Foco Jimin, foco, você precisa arrumar tudo pra finalmente ir conhecer seus vizinhos.
E sua manhã se resumiu nisso...
Longas horas de organização se passaram até o rapazinho finalizar a arrumação da mudança, mas Min só notou que era tarde do dia quando sua barriga roncou implorando por comida.
— Porra, que horas são? Eu nem vi o horário passar, como isso é possível? Cabeça de vento... — Comentou sozinho, olhando a tela de seu smartphone e notando que já eram Meio-dia em ponto. Suspirou fundo e revirou os olhos em negação, ligando para um fast-food e pedindo uma merenda pequena para que pudesse se alimentar direito. — Me desculpe mamãe mas eu não vou cozinhar por enquanto!
Sentado em seu sofá, bebericando de um copo com água, Jimin escutou a campainha vibrar, indicando que o menor teria visita.
Pulou do sofá e ajeitou as vestes, jogando os fios para trás e prosseguiu caminhando dm direção da porta, abrindo-a e notando o entregador com sua comida ali presente.— Finalmente, obrigado amigo, eu estava morrendo de fome!! — Pagou o jovem e deu-lhe uma pequena gorjeta como agradecimento, fechando a porta e caminhando em direção do sofá, abrindo o isopor em forma de tampa e logo pegando seu garfo, começando a devorar toda aquela comida deliciosa enquanto prestava atenção no jornal em que passava em seu televisor.
17:19 da tarde.
Park acordou confuso ao ouvir sua campainha ecoando em sua mente durante o cochilo, logo olhou à seu redor e notando que estava escurecendo, havia esquecido de acender as luzes. Se ergueu do sofá coçando os olhos e soltando em voz alta um "Já estou indo." para quem quer que seja na porta. Logo caminhou desajeitado até o interruptor de luz e ligou a iluminação da casa, destrancando a porta e então a abrindo.
— Olá, precisa de algo? — Disse confuso, para o homem parado em frente a porta.
— Olá, vim lhe dar as boas vindas por ter se mudado recentemente para nosso bairro, vi que chegou hoje então eu preparei alguns docinhos como presente. Eu me chamo Jung Hoseok e serei seu vizinho da esquerda, vai ser uma imensa honra em ser seu amigo!! — Afirmou o homem gentil, sorrindo totalmente animado para o garotinho parado ali na porta, esticando-lhe nas mãos um pequeno pote repleto de mini brigadeirinhos que aparentavam estar deliciosos aos olhos de Park.
— Oh, para mim? Muito obrigado! Eu me chamo Park Jimin e é um prazer em ser seu mais novo vizinho. — Fez reverência para o rapaz parado ali, logo pegando de suas mãos o pote e abrindo um pouco sua tampa, inalando o cheiro de chocolate que saiu dali de dentro e sentiu sua boca salivar de vontade.
— Espero que goste, fiz com muito carinho! Vejo você por ai, Jimin!! — Acenou brevemente para Ji, logo se afastando e caminhando em direção a sua residência de origem, adentrando o local e sumindo da vista de Park, deixando o menor ali, parado com o pote em mãos.
— Que gentil, eu vou me deliciar com seus doces. — Sussurrou para si mesmo e fechou a porta, logo colocando o pequeno pote em cima da mesinha de centro de sua casa, logo mordendo o lábio ao ouvir novamente a campainha tocar.
Outro vizinho, ou será hoseok? Nossa, acho que eles notaram rápido que vim para cá morar "definitivamente".
Park acordou de seus devaneios quando ouviu novamente a campainha soar, dando passos lentos até a porta e abrindo-a com curiosidade, notando outra pessoa ali parada, ele era alto e exalava um cheiro forte de perfume masculino no ar, seus olhos eram intimidadores. Quem seria ele? Jimin queria descobrir logo.
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤCapítulo novinho, estão gostando? Espero que sim!! Vejo vocês no próximo capítulo, se cuidem.
Beijinhos <3.
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Na Casa De Um Estranho - jjk + pjm.
Misteri / ThrillerUns boatos transitam sobre aquele bairro no qual aparentava ser nitidamente comum, de que um psicopata residia por ali e, possivelmente, exercia seus crimes desprovido da desconfiança de seus vizinhos. - Até que, em um belo dia ensolarado, um polici...