🅹🅸🅽🅶🅻🅴 ​ 🅱🅴🅻🅻🆂 ​ (🅾🅽🅴 ​ 🅷🅾🆁🆂🅴 ​ 🅾🅿🅴🅽 ​ 🆂🅻🅴🅸🅶🅷)

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"Deslizando pela neve

Em um trenó puxado por um cavalo

Pelos campos nós vamos

Rindo por todo o caminho"

Theo estava exausto. 

Não existia outra palavra para o descrever, apenas exausto. 

Ele não tinha dormido bem, a música natalina o irritava e o acordava a cada pequena soneca. E agora ele se mantinha encostado ao lado do botão do elevador, quase dormindo de pé, esperando o quadrado de metal chegar.

"Sinos tocam na parte de trás do trenó

Fazendo os espíritos brilharem

Que divertido é conduzir e cantar

Uma canção de trenó esta noite"

Raeken encarou a porta do apartamento 33B, ponderando sua disposição para se arrastar até a porta e começar uma discussão com o alfa da residência, o enchendo de desaforo por não conseguir controlar sua praguinha chorona e, certamente, seu ômega adorador do Natal. Porque só podia ser isso o motivo de ter uma guirlanda colorida pendurada na porta e um tapete felpudo vermelho com uma cara de Papai Noel bordada.

"Tocam os sinos, tocam os sinos

Tocam por todo caminho

Oh, que divertido é conduzir

Um trenó puxado por um cavalo"

O elevador se abriu, fazendo o homem respirar fundo e entrar, deixando para domar os vizinhos idiotas e sua praguinha chorona mais tarde, depois que comprasse seu café extra forte e tirasse uma soneca na sua sala.

"Há um dia ou dois

Achei que iria numa viagem

E logo a senhorita Fanny Bright

Estava sentada ao meu lado"

Theo sentia como se sua mente estivesse contra ele ao chegar no serviço e a bendita música não sair de sua cabeça. Era como se ele ainda estivesse no seu apartamento, ouvindo a cantiga natalina e aguardando o momento em que o aparelho eletrônico falha-se, dando abertura para a praguinha chorona começar.

"O cavalo era magro e baixo

A desgraça parecia ser a sua sorte

Ele se chocou contra uma pilha de neve

E nós demos um pulo

Deslizando pela neve

Em um trenó puxado por um cavalo

Pelos campos nós vamos

Rindo por todo o caminho"

O Raeken gostava de crianças, apesar de parecer que não, devido seus pensamentos nada bons, quanto a praguinha vizinha barra chorona. Ele adorava o modo como elas conseguiam continuar com uma feição fofa, mesmo depois de ter enchido as fraldas, ou como brincavam com seus próprios dedinhos ou sorriam banguela. Tracy, a bebê de sua irmã que o diga, ela era a sua princesinha.

Dois ômegas de Natal | 𝓣𝓱𝓲𝓪𝓶  [𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋𝐈𝐙𝐀𝐃𝐀]Onde histórias criam vida. Descubra agora