🅿🅸🅽🅷🅴🅸🆁🅸🅽🅷🅾, ​ 🅿🅸🅽🅷🅴🅸🆁🅸🅽🅷🅾

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Quando Theodore acordou na madrugada de vinte e quatro para vinte e cinco, ele estava deitado no chão da sala de seu vizinho, a filhotinha Hayhay no sofá e Liam em cima de si. Ele não reclamou, aproveitando o sono pesado do ômega para abraçar bem seu corpo e sentir seu cheiro doce.

O Raeken não desejava sair daquela situação, mas suas costas estavam reclamando. O alfa respirou mais uma vez o cheiro do ômega, antes de o levar para seu lado, apoiando sua cabeça na almofada, antes de se erguer. Seria estranho para o seu vizinho perceber que acabou apagando com o vizinho com sua filhote. Isso poderia o deixar sentido.

Theo estalou as costas, antes de agradecer a academia e sua força de alfa, antes de erguer o corpo de Liam e o levar para a cama. O tapando com a coberta de bichinho antes de voltar para a sala pegar a filhote.

Hayhay choramingou ao ter os braços do alfa na sua volta, a acordando do seu momento de sono.

— Aqui, pequena. — o alfa beijou a cabecinha quase careca de fios pretos, passando o nariz no seu rostinho — Está segura comigo, pequena.

Hayden suspirou, agarrando a camiseta de Theo, enquanto o mesmo caminhava para o quarto do pai da menina.

Assim que abriu a porta, um feche de luz cruzou o rosto de Liam, o fazendo choramingar igual Hayden, antes de girar o corpo, abraçando a almofada.

— Deita aqui com o papai ômega. — Theo murmurou para a filhote, a arrumando ao lado de Liam.

— Deveria dizer apenas "papai". — um Liam sonolento avisou, os olhos ainda fechados, soltando o travesseiro para o colocar meio tatiando do outro lado da filhote, a trazendo para seu lado.

— Vai que ela ganha um papai alfa?

— Está se oferecendo? — agora os olhos de Liam estava bem abertos, arregalados para o seu vizinho.

— O futuro ninguém sabe, ômega.

Theo tinha um sorriso no rosto.

— Quem te ouve, nem imagina que nos conheceu hoje.

— Durma um pouco, ômega. — Theo murmurou, inclinando o corpo para a frente e deixando um beijo em sua testa — Feliz Natal, pequeno ômega.

— Feliz Natal, grande alfa.

Theodore sentia como se estivesse deixando um pedaço seu para trás, assim que se moveu para fora, voltando para seu apartamento esquecido, pegando seu celular pela primeira vez desde o jantar para ler a mensagem de Lydia:

[22:48] O traga para o almoço.

Era apenas uma mensagem, simples e fiel. Capaz de trazer um sorriso feliz para o rosto do alfa. Afinal, agora teria uma desculpa para retornar a casa de seu vizinho.

Pinheirinho, pinheirinho

De ramos verdinhos

Pra enfeitar, pra enfeitar

Bolas, bonequinhos

Quando Theo acordou pela segunda vez, estava na sua cama, dessa vez. E, de repente, ele odiou essa sensação de acordar sem o cheiro de seu vizinho em cima dele, ou da ideia de uma pequena filhote a poucos centímetros de si.

Dois ômegas de Natal | 𝓣𝓱𝓲𝓪𝓶  [𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋𝐈𝐙𝐀𝐃𝐀]Onde histórias criam vida. Descubra agora