Entre Quatro Paredes

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Shivani paliwal

Eu tinha acabado de acorda e já reconhecia esse quarto melhor do que ninguém, olho em volta e vejo que estou só, minha cabeça doía e eu só conseguia pensar no que falar para eles

Vejo que estou com uma roupa da Sabina, me levanto colocando um chinelo que estava na beira da cama e vou até a porta logo a abrindo.

Resolvo ir no quarto da saby, acho que estão todos la pelo menos eu espero, vou soltar tudo de uma vez para eles

Bato na porta e quem abre é Sofya que me olha com um olhar de dó, a mesma corre para me abraçar fazendo com que eu quase caia

- deixa ela entrar sofy - Joalin diz e nos entramos logo fechando a porta, Bailey pelo contrário do que eu achei não fez nada ficou apenas sentado me analisando e tudo que eu queria era um abraço do mesmo

- Tá tudo bem Shivani? - Sabina Pergunta e eu faço que sim com a cabeça

- Vem senta aqui - joalin chama e Sofya me leva até a cama

Todos me olhavam como se esperassem que eu dissesse algo, e acho que é Isso que eles querem, respiro fundo tomando coragem para contar meu coração está a mil pestes a sair d aninha boca mas eu tinha falar, não havia mais desculpas para isso e começo

- Tudo começou aos meus 6 anos de idade quando ele me fez uns elogios estranhos, eu não entendia nada época então não levei a mal, aos 10 ele me tocou pela primeira vez, eu choreii o dia todo sem saber o que fazer, minha mãe me pegou chorando e perguntou o que havia acontecido e eu contei, ela congelou por segundos e logo depois me deu um tapa forte na cara e me disse coisas que ninguém deveria ouvir, aos 14 tive minha primeira crise de ansiedade aos 15 comecei a me corta escondido e nesse tempo todo ele só fazia mais coisas comigo, até eu chegar aos 16 onde eu começei a sair de casa, ficar bêbada e ficar com vários cara e meninas,  mas minha mãe ainda acha que sou virgem, apesar de meu próprio pai ter tirado a mesma...ele finje que acha que sou virgem.
Ele tinha parado com isso por um ano pois minha mãe estava estranha, mas depois do Meu aniversário de 16 ele voltou com isso e eu simplesmente nunca sei o que fazer, tenho medo de denunciar e sempre tive medo de contar para vocês me desculpem - Sinto que estou sem ar e sinto meus olhos arderem minha lágrimas começam a cair sem parar eu já não tenho controle sobre nada

Sinto vários braços em volta de mim e vejo que as meninas me abraçaam e choram comigo, não aguento e choro mais e mais, eu não sabia o que fazer ou o que ia acontecer mas sabia que com ela eu iria superar isso

Àquele momento para mim foi um momento bom por uma parte, me ajudou a desabafar o que me fez muito bem me senti mais leve e que agora eu poderia contar tudo para elas

Por outra, agora eu viveria com o olhar de dó delas, eu realmente espero que isso não aconteça pois não quero perde a amizade delas.

Elas me soltam me dando espaço para respirar, sinto uma mão gelada limpando uma de minhas lágrimas e fecho o olho pelo carinho

Bailey, agora estava em minha frente com seus olhinhos presto cheios de lágrimas pulo para seu colo pois sabia que ele seria o único a me conforta agora, respiro fundo quando ele beija minha testa e sinto que meu mundo se constrói novamente, com ele todo o mal passa

- Tá tudo bem agora pequena ele não vai mais te fazer mal, eu não vou deixar - ouço ele dizendo e sinto seu carinho na minha cabeça

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Aquele momento já havia passado e as meninas estavam me tratando normalmente agora, estavamos deitadas assistindo um filme aleatório enquanto comemos pipoca