Part 2- primeiro dia de aulas

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1/09/2015

Primeira semana em Nova York e estou adorar. Esta cidade é simplesmente maravilhosa.

Neste momento fui-me inscrever na musical fashion que é como se chama a universidade que eu vou frequentar. Eu tenho é de arranjar novos amigos para me puderem orientar. Pois porque não é fácil estar sozinha numa cidade gigantesca que nem sequer conheces. Ah mas não deve ser difícil porque segundo o que dizem as pessoas de nova York são simpáticas e extrovertidas.

Quando me fui matricular estava um grupo de alunos, alguns também estrageiros numa visita guiada à escola, então eu juntei-me ao grupo. Vi que a escola era mesmo linda. Pena era ela ser demasiado branca, mais parecia um hospital. Depressa uma rapariga veio ter comigo e cumprimentou-me. Ela era linda, Atena, era o seu nome, um nome não muito comum mas muito lindo.

Depois da visita guiada, Atena e eu fomos tomar café ao Starbucks. Aproveitamos também para falarmos um pouco sobre nós.

Fiquei a saber que ela é inglesa mas os seus pais são argentinos. Ela está cá desde á dois anos atras. Vive sozinha e também gosta de música. Atena diz que a melhor coisa que lhe aconteceu até agora foi ter vindo para musical fashion.

Atena de repente pára e olha para mim:

- Então e tu?

- Eu? Eu o quê?

- Fala-me da tua vida, da tua história. O que te trouxe a esta linda cidade?

-Eu vim para ter a oportunidade de "brilhar".

- "Brilhar"?

-Sim. Eu vim aqui para lutar pelo meu sonho que é a música.

-Sim eu percebo.

E eu para não abordar muito o tema da conversa porque sabia que ia dar ao meu pai desconversei:

-Então e o que gostas de fazer?

-Eu gosto de jogar futebol, passear, nadar, correr...

E eu olho para ela com cara de espanto e digo:

-Sabes tu tens algo de diferente das pessoas normais...

- Queres dizer algo de deferente das raparigas?

-sim! Não... quer dizer, sim. Não sei bem ao certo, mas a verdade é que tens algo diferente.

- Mas isso é bom. Ser-se diferente.

-ah, sim claro!

-muitas pessoas dizem-me isso, mas eu simplesmente ignoro.

-dizem que és diferente? Então e qual é o mal? Somos todos diferentes.

-sim, mas as pessoas adoram falar coisas que não sabem.

-não percebi?

Então quando ela ia a responder o telefone toca!

- Não vais atender? Diz ela.

- Sim, tenho mesmo. É a minha mãe. Bem tenho de ir ate amanha.

-espera como te posso contactar?

Agarro num papel e começo a soletrar:

-967823581. Este é o meu número.

E vou-me embora....

A new lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora