Eu Odeio A Minha Chefe (Choni Versão)

Inspeções nas fábricas.

                Toni topaz pov

Esse lugar se torna mais horrendo a cada dia. Andei até as catracas que dão acesso a entrada da fabrica, me surpreendi com a figura de cheryl, com ela vi um rosto familiar. Evitei ao máximo olhar para a morena dos olhos verdes, mas fixei meu olhar no rapaz que se encontrava ao seu lado. Eu realmente tenho uma ligeira impressão de já ter visto esse homem em algum lugar, que seja, melhor eu entrar na fábrica logo.

Betty: toni?! - Olhei para trás e observei atentamente a mulher se aproximar. - Não vai me dar um "Bom dia"?

Toni: Ah sim, sinto muito, estou um pouco distraída ultimamente. Bom dia! - Dei o sorriso mais sincero possível.

Betty: Não me parece estar no seu melhor estado. Já tomou um café da manhã?

Toni: Ahm... Não. - Desfiz o sorriso em meu rosto.

Betty: Percebi, não está com uma expressão de "bem alimentada".

Toni: "Expressão de bem alimentada"? - Repeti fazendo uma pergunta.

Betty: Haha... Eu tenho o costume de dizer: "Quem está de mal humor, é porque não se alimentou bem." - É... Isso faz bastante sentido, condiz com a minha situação atual.

Toni: Bom, não deixa de ser verdade.

Betty: A comida no refeitório não é tão ruim, vamos? - Uma parte de mim queria ir, a outra não, tenho tantas coisas para fazer que estou deixando de comer.

Toni: Eu não posso, tenho muito o quê fazer.

Betty: Aaah... Camila, de verdade? Desculpe pela minha intromissão, mas não acha que está exagerando? Você está na empresa à menos de uma semana. - Abaixei a cabeça e respirei lentamente. - Olha, isso não vai te fazer bem. Vamos, pelo menos comer você ainda tem direito. - betty me puxou pelo braço. Ela tem razão, eu preciso pelo menos me alimentar bem.

Andamos até o refeitório, e lá estava ela, cheryl, com o mesmo rapaz. Ao me ver, a mulher fechou a cara. Engoli à seco.

Toni: betty, não estou me sentindo muito bem.

Betty: Vai por mim, é fome. Vou pegar comida para você. - A mulher foi até a banca e eu... Fiquei alí toda encolhida, tentando não atrair uma atenção indesejada. Cheryl fez questão de sentar logo atrás de mim, o homem que estava com ela, sentou ao seu lado. Betty estava lá, aguardando alguém atendê-la. Algumas vezes pude ouvir a conversa de cheryl com o acompanhante, ela o respondia com frieza e o garoto insistia em uma conversa sem retorno.

Betty: Finalmente! - A mulher se aproximou com uma bandeja cheia de coisas.

Toni: Poderíamos sentar em outro lugar, não acha? - Sussurrei, rezando para que betty houvesse entendido.

Betty: Por que? - Santo Deus, minhas preces foram ouvidas, ela entendeu. Me aproximei mais ainda da mulher.

Toni: Acho que você sabe o porquê... - Apontei disfarçadamente para a mesa de cheryl.

Betty: Acho que você não precisa se preocupar com isso, ela já está bem ocupada aturando o esposo dela. -Esposo? Aaah... Que interessante!

Toni: Ah sim... - Então começamos a comer. Durante toda a refeição permaneci em silêncio, apenas ouvindo a conversa do casal atrás. O rosto desse homem é muito familiar, não sei onde o vi. - Ele trabalha aqui? - Sussurrei para betty.

Betty: O que?

Toni: O esposo dela, ele trabalha aqui? - Repeti a pergunta.

Betty: Não, ele só vem aqui de vez em quando, inclusive ontem à noite ele esteve aqui. - Parei para tentar lembrar minha rotina de ontem. Bom, não vi ele enquanto estava trabalhando, mas... Hm... Bom... MEU DEUS! NO ESTACIONAMENTO, NO ESTACIONAMENTO AOS BEIJOS COM OUTRA MULHER. Arregalei os olhos ao lembrar da situação que presenciei ontem.