retorno

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{salve tropa, se vcs estiverem curtindo a historia votem e comentem pvf}

 TONI TOPAZ P.O.V 

clinford: Era tão mais fácil esconder as coisas dela quando ela era um criança, nunca pensei que teria de dizer o quão podre eu sou. – Ele colocou a mão sobre a cabeça.

toni: Gostaria de poder te ajudar, mas isso é algo que você precisa contar, sem que ninguém interfira. – Tradução: Não é problema meu.

clinford: Estou ciente, eu posso esconder pelo menos por mais alguns dias? – Semicerrei os olhos.

toni: Já chega, né? Encare os fatos, diga que escondeu pelo bem dela, pela família... Minta.

clinford: Não posso alimentar mais mentiras, passei a vida toda mentindo para ela, vou simplesmente contar a verdade e deixá-la escolher. – Olha só, parece que houve uma evolução e tanto.

toni: Acho que já fiz o que eu pude. – Me levantei da cadeira e retornei para o quarto onde estavam minhas malas, cheryl ainda aguardava no local, eu apenas sorri, peguei minhas coisas e saí, mas infelizmente fui impedida no meio do caminho. – Já te falei que odeio quando você puxa o meu braço.

cheryl: Onde pensa que vai? – Bocejei expressando meu cansaço.

toni: Para casa, não é óbvio? Estou exausta, não sabia que me sentiria tão cansada aqui.

cheryl: Mas e o meu pai? – Ela estava ligeiramente desesperada.

toni: Ele vai conversar com você e te deixar escolher, apenas escolha o certo.

cheryl: Quero me casar com heather. – Dei um leve sorriso.

 CHERYL BLOSSOM P.O.V

cheryl: Quero me casar com heather. – Nunca tive tanta incerteza na minha vida, mas confrontei todos para isso, então vou até o final. tonisaiu sem se despedir de mais ninguém, ela estava tão cansada daquilo tudo que nem ousei interferir. Se ela estiver dizendo a verdade, finalmente poderei viver a minha vida como sempre quis. clinford apareceu na porta do quarto, me encarou e disse.

clinford: Entrarei em contato com meus advogados, em menos de duas semanas você está livre daquele imbecil. – Isso? Eu esperava uma conversa, talvez uma explicação sobre a súbita mudança de ideia.

cheryl: Obrigada, pai! – Eu estava tão feliz, aquilo foi uma evolução na minha vida. Depois de anos batalhando, anos tentando viver a minha vida... Finalmente! toni fez o que eu não consegui há anos em apenas um final de semana. Fui de encontro ao meu pai e fiz algo que não fazia há séculos, um abraço tão forte e caloroso.

clinford: Eu sinto muito por ter te feito passar por tudo isso. – Ele me apertou com tanta força. Enfim, mais um obstáculo vencido. – tonifoi embora? Adoro aquela garota. – Meus pensamentos foram tomados pela figura da garota.

cheryl: Foi sim. Gosto muito dela também, ela sim é uma pessoa de bom coração, já estou sentindo saudades. – Nos soltamos do abraço e nos entreolhamos. – Ela merece um descanso.

clinford: Com certeza! Reunir nós dois assim? Isso não é algo comum, muito menos fácil. – Aquela garota é terrível mesmo, consegue o que ninguém conseguiria, meus sentimentos por ela se tornaram bem maiores do que ela pode imaginar. – Que dia pretende voltar para a fábrica?

cheryl: Amanhã bem cedo já quero estar em casa, por mim eu voltaria hoje, porém quero curtir vocês. Senti tanta saudades de você, papai. – Ele sorriu.

clinford: Eu também senti. Quer se casar com heather? Eu aceito, mas tem que voltar para lá o quanto antes, quanto mais cedo o divórcio acontecer, menos tempo terá que aguentar o idiota do Travis.

cheryl: O senhor tem razão. – Será que consigo alcançar toni? Ela saiu tem dez minutos, não deu para ir longe. – Vou tentar alcançar.

clinford: Isso mesmo. Ah... cheryl, ela é uma pessoa maravilhosa, dê valor nessa amizade que você tem com ela, amizade bem duvidosa.

cheryl: Duvidosa? – Arqueei uma sobrancelha. O que ele quis dizer com isso?

clinford: Não vem se fazer de desentendida, isso não vai colar. – Ele começou a rir.

cheryl: Não estou entendendo onde quer chegar.

clinford: Eu sei que vocês se beijaram, não adianta negar. – Senti minhas bochechas se aquecerem, aposto toda a minha fortuna que naquele momento eu estava mais vermelha do que um tomate.

cheryl: E-eu... Eu não sei do que o senhor está falando. – Ah parabéns! Deixou tudo mais óbvio do que nunca. – Olha, eu vou tentar alcançá-la, depois nos falamos? Melhor assim. – Não acredito, como ele sabe? E eu deixei bem mais óbvio do que parece, teria como piorar a situação? Melhor não desacreditar. Corri para o andar de baixo e contatei o motorista, para que o mesmo ligasse o carro e deixasse tudo preparado. Perguntei se ele tinha visto toni e há quanto tempo ela tinha saído, ele não fazia a menor ideia. Já sei... Ligação, ué. Peguei meu celular e entrei em contato com a garota.

cheryl: tee-tee? Eu estou voltando para São Paulo também, não quer vir comigo?

toni: Oi? De forma alguma, não quero incomodar mais. – Como se de alguma forma ela me incomodasse.

cheryl: Incomodar? Claro que não, me espera, não precisa gastar dinheiro com a passagem, posso muito bem levar você para lá.

toni: Certo, aceito a sua proposta. Estou na entrada do aeroporto. Foi mais fácil convencer na hora de ir embora, do que na hora de vir. Entrei no carro e aguardei o motorista com as malas, o que não demorou muito, minutos depois já estávamos próximo ao aeroporto, contatei toni por mensagem e ela mandou a localização. Finalmente! Ela parecia estar exausta, olhou para mim com uma expressão de derrota, quase tive pena.

toni: Oi, quanto tempo, não? – Sua ironia nunca tem hora, muito menos lugar. Ela respirou fundo e me encarou.

cheryl: O quê? – Ela entrou no carro e se sentou, colocou sua cabeça sobre os seus joelhos fechando os olhos logo em seguida.

toni: Eu estou cansada. Esse final de semana me fez pior do que eu estava, me preocupei demais com você. – Eu abri um largo sorriso, aquilo foi muito fofo.

cheryl: Eu sinto muito por isso, vou te recompensar.

toni: Vai sim, pelo menos é o que eu espero. – Estendi meu braço que alcançou sua cintura, ao sentir que seu corpo estava sob meu controle, puxei a garota para perto, ela entendeu o sinal e debruçou sua cabeça em meu colo. – Ah... Eu aceito carinho.

cheryl: É isso que eu pretendo fazer. – Ela respirou aliviada.

toni: Gostei de ter te ajudado, me senti melhor comigo mesma. Eu pensei que seu pai nunca aceitaria a sua sexualidade, mas no final não tinha nada a ver com a sexualidade. – O que é algo estranho.

cheryl: Ele chegou a te falar do que se tratava. – toni ergueu o seu torso e me encarou com cara de surpresa.

toni: Ele não te falou?! – Okay, isso é bastante estranho.

cheryl: Não, não me falou, por acaso ele te falou? – Franzi minha testa e encarei toni, observando se haveria algum hesitação em sua fala.

toni: Bom... – Aha! Ela hesitou. – É que... Eu pensei que ele te contaria a verdadeira história. – A verdadeira história?

cheryl: Conte-me mais. – Inclinei meu pescoço para o lado esquerdo.

toni: Eu não sei se posso contar, se ele não te falou, é porque não se sente bem contando isso, que tal você pedir para ele te contar?

Eu Odeio A Minha Chefe (Choni Versão)Onde histórias criam vida. Descubra agora