Prólogo

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Prólogo

Angelique

Fechei os olhos sentindo o vento bater em meu rosto e agradeci por mais um dia.

Sempre ouvi dizer que água com açúcar acalmava, mas já experimentaram com sal?

Sorri, piscando devagar e me deparei com aquela imensidão de mar na minha frente.

Nunca me acostumaria com aquela beleza, mesmo tendo nascido e sendo criada ali naquele vilarejo do litoral do México.

Andei mais um pouco como fazia praticamente todas as noites e quando me aproximei do penhasco estranhei um carro parado ali com as lanternas ligadas.

É claro que se minha tia estivesse ali me levaria pra casa pelos cabelos, pois sempre avisava para que eu não me aproximasse de estranhos, muito menos a noite e perto do penhasco.

Só que uma força maior me chamou até lá e quando me aproximei vi um homem muito próximo do precipício.

Misericórdia! Será que ele iria pular?

― Moço, não pode fazer isso ― andei devagar com medo que ele se assustasse.

― É melhor você sair daqui! ― disse sem me olhar e sua voz era amargurada.

― Eu vou sim, mas você vai comigo ― dei mais dois passos, rezando para que Deus me ajudasse, pois sozinha não conseguiria arrancar aquele homem de quase dois metros de altura e cheio de músculos dali. ― Eu sei que você não me conhece, mas me deixe te ajudar, por favor ―, implorei.

― Realmente você não me conhece, pois se soubesse o que estou passando me ajudaria a pular daqui.

― Nunca cometeria um crime como esse. Nada que possa ter acontecido na sua vida é tão grave a ponto de você acabar com tudo.

― No meu caso é ― ele se virou e me deslumbrei com seus olhos azuis marejados.

Aquilo partiu meu coração. Tentei imaginar o que havia acontecido para aquele lindo homem na minha frente estar querendo tirar a própria vida.

― Vem comigo! ― estendi a mão na esperança que ele pegasse.

― Não!

― Ok! Então eu vou pular com você.

― Está louca. Se pular daqui morre.

― Está se importando com a minha vida? Deveria se preocupar com a sua ― coloquei-me ao seu lado e o estranho me olhou incrédulo.

― A minha não tem mais solução.

― Sempre há solução, moço. Eu só quero te ajudar.

― Ninguém pode...

― Eu posso. Por favor.

Ele ergueu o braço ainda incerto, mas sem pensar duas vezes o puxei para traz, apertando-o em um abraço.

― Você não vai conseguir me consertar ― enfiou o rosto no vão do meu pescoço e percebi que tudo que aquele homem precisava era de carinho e alguém em que pudesse confiar.

― Quero tentar ― ergui seu rosto banhado pelas lágrimas que caíram assim que sentiu meu corpo pequeno colado no dele. ― Confie em mim ― puxei-o pela mão o levando dali não imaginando o que o destino reservaria para mim depois daquele encontro.

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Uau!!!!

Que encontro intenso!!!

Gostaram do começo da nossa história?

Quero muitos comentários e quem sabe solto o primeiro capítulo ainda hoje...

Beijocas

Fe



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