CAPÍTULO 20

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Fagundes: eu vou no banheiro!- falou depois de finalizar a música- vem alguém tocar - falou e o Júnior pegou o violão e começou a dedilhar pensando em alguma música

Júnior: essa é pra você amor- falou animado dedilhando a música- te vi e já te quis- não acredito que ele vai cantar pra ela - me vi tão feliz - revirei os olhos

Rafael: alguém arranca meu ouvido- falei e ganhei um tapa da minha mãe

Raissa: para de ser ciumento - ela e a Gabi riam

Gabriela: meu Deus, Fael!- ria - quando você tiver a sua, você canta também- debochou e minha mãe riu

Rafael: Gabriela, você tá muito debochada para meu gosto!- ela riu - esqueceu que a gente é companheiros? Não pode tratar assim- cruzei os braços encarando ela, que ria ainda

Raissa: tadinho!- apertou minha bochecha rindo

Gabriela: desculpa companheiro - me deu um beijo na testa e meu coração deu uma leve acelerada novamente - tia Raissa, eu pensava que eu era manhosa, mas ele ganha - falou e rimos

Rafael: que mentira! - sentei e virei pra elas - você é mais Gabi - encarei ela que cruzou os braços fazendo bico e eu cruzei também encarando ela

Raissa: ok! Os dois são- riu - dois bebezão- apertou nossas bochechas e levantou - vou dançar com a mãe- avisou e saiu deixando nós dois sozinho

Gabriela: e agora sou dono desse amor- ela cantou baixinho olhando pra frente. Júnior terminou de cantar e o pessoal bateu palmas - até que canta bem, né?- falou e eu concordei observando ela- você também canta?- perguntou me olhando e eu fiz careta mexendo na ponta do cabelo dela

Rafael: dizem que sei cantar- joguei no ar e ela me olhou surpresa - antes que peça, eu não vou cantar - falei

Gabriela: ah, qual é? Como vou tirar minhas dúvidas?- me olhou magoada e eu ri apertando o bico que tinha se formado nos lábios dela

Rafael: só confiando em mim, quem sabe um dia eu te mostre- pisquei pra ela

Gabriela: a gente é companheiro, não pode esconder as coisas de mim - me encarou cruzando os braços e eu dei de ombros- não sou mais sua companheira - falou levantando e foi para perto das meninas, me deixando sozinho. Levantei rindo e me aproximei dos meninos que secava a garrafa do vovô

Yuri: dá um corte aqui- me entregou o copo e eu virei de uma vez

Rafael: uh! Ótima!- falei e eles riram

  Ficamos conversando mais um pouco, mas decidimos ir deitar para aproveitar o restinho de amanhã antes de ir embora. Eu fiquei no mesmo quarto que minha mãe, mas a bonita dormia na cama e eu no colchão no chão.

Manhã seguinte

  Acordei meio assustado com o sonho que tive, era assim: o seu Cícero olhava pra mim e para a Gabi sorrindo, e dizia que já sabia. Mas sabia de que? Isso que eu não entendi.
  Levantei do colchão, tomei um banho e fui para sala ver se tinha alguém acordado. Olhei a cozinha e nada de ninguém acordado, olhei as horas no meu celular e me surpreendi por ainda ser cinco e cinquenta da manhã.

Rafael: vou é deitar- falei rindo. Olhei para a janela e me deparei com alguém sentado na grama lá fora- agora essa!- falei pegando a manta que tava no sofá e sair de casa indo até a pessoa. Quando cheguei mais perto me deparei com a Gabi com os pensamentos longe- Gabi?- chamei ela, que me olhou assustada- o que faz aqui? - perguntei sentando do lado dela, e dividi a manta com ela

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