Love Beyond Time (Concluída)

❤Capítulo 27❤

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Me chamo Melissa, porém sou conhecida como Mel por todos, tenho a melhor família que Deus podia ter me dado, e o melhor é saber que eles me escolheram para fazer parte de suas vidas mesmo quando ficaram sabendo que eu não tinha nenhum tipo de ligação sanguíneo com eles.

Papai e mamãe sempre foram muito abertos comigo em relação deu ser adotada e ser filha deles do coração, eu agradeço muito por eles serem cem porcento sincero comigo pois no futuro isso poderia me afetar de alguma foma, caso eu descobrisse isso somente na adolescência, sei disso pois tenho uma amiga mais velha que eu que descobriu recentemente que era filha adotiva e se virou contra seus pais e deixou de ser a filha obediente.

Tinha acabado de entregar a prova para a professora, e quem terminasse podia ir saindo e esperar os outros terminar no patio do colégio, então vi minha amiga quieta no canto com touca na cabeça e pra variar seu habitual fone de ouvido tocando rock pesadão e começamos a conversar até que senti vontade de fazer xixi e fui correndo pra lá.

__ Desculpe-me senhora!

Digo assim que vou saindo do banheiro e me esbarro na senhora toda encapuzada, mas a mesma segura meu braço com força, tampa a minha boca e me arrasta pra dentro do banheiro novamente.

__ Quietinha sua pentelha, é melhor me obedecer se não quiser que eu faço mal ao seu irmãozinho bastardo. -Ela tira suas mãos de minha boca porém continua apertando meu braço. 

__ O que meu irmão tem haver com isso? -Pergunto já com medo dela fazer algo com meu irmãozinho.

__ Seu irmãozinho, está comigo dormindo sozinho no carro já pensou que perigo. -Eu conheço essa voz mais não sei de onde.  

__ O  que você vai fazer com ele?

__ Eu não vou fazer nada, por enquanto deste que você venha comigo sem fazer alguma gracinha, e engole esse choro. -Aperta meu braço mais ainda. __ Entendeu?

__ S..sim.

Ela me puxa para a saída, fingindo que nada está acontecendo pelo bem do meu irmãozinho não começo a gritar.

Durante o percurso até o carro só o segurança que nos viu, e ela disse que era uma amiga da minha mãe e me fez confirmar já que o segurança parecia meio desconfiado mas mesmo assim ela não tirou o seu capuz.

Chegamos ao carro e ela abre a porta da frente puxando o banco pra me entra e me joga para o banco de trás com tudo, assim que me acomodo no banco vejo Samuca dormindo no banco sem proteção alguma.

Assim que a tal mulher entra ela dá partida com tudo, rapidamente vou para perto de Samuca e o seguro pra que não tenha perigo de cair. Olho pra frente e vejo que a mulher tirou o capuz e reconhece ela pois a mesma foi lá em casa brigar com mamãe, minha mamãe começou a falar com a voz mais elevada com ela e foi impossível não sondar o que estava acontecendo.

__ FAÇA ESSE GAROTO PARA DE CHORAR MENINA.

Samuca acorda chorando depois de algum tempo e a mulher fala gritando apressadamente o que faz meu irmãozinho aumentar o choro.

__ Calma Sam, eu estou aqui com você e vou te proteger.

Falo o pegando no colo e o balançando para o fazer parar de chorar antes que a louca faça alguma coisa com ele, faço isso com todo cuidado. Assim que ele ouve minha voz me olha com atenção e começo a estalar minha língua para ter a sua atenção toda pra mim.

__ Dá pra parar com esse barulho irritante sua pentelha.

__ Se você não está vendo esse único jeito dele ficar quieto.

__ Olha corajosa que nem a imunda da sua mãe. -Fala com desprezo.

__ Minha mamãe não é imunda. -Defendo minha mamãe pois ninguém fala mal dela perto de mim.

__ É sim... e se fosse por você pensaria duas vezes antes de me responder, pelo seu próprio bem e do seu querido irmãozinho. -Diz com cinismo.

Resolvo ficar calada para o bem de Sam, mamãe sempre me ensinou que eu como uma irmã mais velha devo proteger ele e é isso que vou fazer.

E falando em mamãe ela deve está morrendo de preocupação com a gente, ela é muito preocupada e protetora comigo e com o Sam e estava sentindo que algo de ruim ia acontece pois ela me encheu de conselhos mas do que o costume, sorte que ela tem o tio Théo ao seu lado para acalma-la, espero que não aconteça nada com meu mais novo irmãozinho.

Fico pensando em mamãe e e balançando o Sam que começa a fechar os olhinhos novamente, até chegarmos em um lugar isolado e cheio de mato em volta. Ela me faz sair do carro e eu tento sair com todo cuidado para não derrubar o Sam dos meus braços mesmo com ela me emburrado e me leva direto para um quartinho escuro e fedendo a mofo, me tranca junto com Sam e sai em seguida.

__ Não se preocupe Sam, eu vou te proteger como mamãe faria se tivesse aqui.

Sam acordou com as brutalidades daquela idiota, mas eu o acalmo antes dele começar a chorar. E me sento no colchão todo sujo que tem no chão com ele ainda em meu colo com todo cuidado pois mamãe tem medo de eu o derrubar ao segura-lo por muito tempo de pé.

__ Bom dia Mel, trouxe seu café da manhã e a mamadeira do Samuca.

Bruno diz ao entrar trazendo um bandeja. Ele está ajudando a mulher que me sequestrou que descobrir que se chama Priscila.

Ele me parece ser uma pessoa boa em vista daquela  louca da minha sequestradora mas não confio nele, se não fosse por ele eu e Samuca estávamos morrendo de fome um hora dessas já que Priscila só vem aqui pra falar mal de minha mãe e dizer que tio Théo é somente dela.

Ainda permaneço no quartinho escuro e fedendo a mofo só com um colchão no chão e um pequeno banheiro, sempre que preciso levo Sam comigo não me arrisco a deixa-lo um momento sozinho. Ainda bem que ele começou a andar pois sempre que sinto que ele com vontade de fazer suas necessidades o levo para o banheiro rapidamente, pois não tem frauda e nem nada que ele precise.

Já fazem cinco dias que sigo essa rotina, estou morrendo de medo dessa louca fazer alguma loucura, ela só fala gritando e insinuando que se fizer algo comigo e com Sam a minha mãe ia aprender não se meter com ela.

Quando Sam dorme aproveito pra tirar um cochilo mas a todo instante com qualquer barulho acordo, estou exausta e cansada mas a todo momento a imagem do meu pai me dando conselhos aparece me dando forças para aguentar.