Speechless

Capítulo quatorze | +18

Isiodora Landermonte
Rancho Neverland, Los Olivos
17 de fevereiro de 2004, 17:29

 Lado a lado acenamos para Joe e Katherine que acabam de entrar no carro. A tarde foi muito proveitosa e o papo uma maravilha!

— Então, nós vamos tentar? — pergunto baixinho para ele. Michael para de acenar e se coloca em minha frente. Pega minhas duas mãos e as leva até a boca dando um beijo doce e gentil em cada uma das minhas mãos

— Se você quiser, nós podemos começar agora — fala enquanto leva minha mão direita até sua calça. Ele enfia minha mão dentro de suas calças e se aproxima para me dar um beijinho na ponta do nariz

— Você não era tímido? — falo em uma falsa surpresa — Eu amo suas bolas! — digo entre sussurros para ele

— Lembra quando você dormia com a mão dentro das minhas calças? — diz entre risos — Saiba que tem toda a liberdade para voltar a fazer isso, sei que é uma mania que você deve sentir falta! — e é mesmo!

— Realmente é! Eu amo tudo isso e caramba é meu! Puxa é difícil acreditar às vezes! — ele ri alto

— Isio, que tal começarmos os treinos? Hoje não vai sair nada de bebê daqui porque eu bebi, mas, daqui a umas horas quem sabe — morde o lábio — Poderíamos fazer o tempo todo — sussurra — Vai ser uma delícia ter um pretexto para te comer quantas vezes eu quiser! — posiciona uma das mãos em meu rosto

— Isso vai ser muito interessante — balbucio — Onde você quer começar? Tem algum lugar em que não transamos ainda? — pergunto entre sussurros para ele

— Não existe nenhum lugar dessa casa que não transamos, transamos em todas as partes! — aproxima seu rosto do meu — Se lembra de quando transamos na grama e os sprinklers nos molhou? — dá uma risadinha — Nem isso nos parou, na verdade, me deixou com mais vontade ainda, você lembra? — apenas suspiro como resposta — Me lembro de todas às vezes que fizemos amor e de todas às vezes que só transamos loucamente! — encosta seus lábios nos meus

— Você fala essas coisas porque sabe que me acende né? — mordo minha boca com força assim que Michael afasta seus lábios dos meus

— Antes de entrar em ação é importante aquecer o motor — ele se afasta, lentamente tira minha mão de suas calças — Agora, nós vamos lá pra cima! Quando eu subi por alguns instantes eu preparei algo para nós no nosso quarto — nosso quarto? Voltou a ser nosso quarto?

— Nosso? — tento conter a empolgação, mas, não consigo! — MEU DEUS! NOSSO QUARTO! — pulo em seus braços e lhe dou milhares de beijinhos por todo o seu rosto. Michael com aquela gargalhada gostosa apenas aceita seu destino.

17:47

 Michael abre a porta do quarto. Daqui já consigo ver a cama com lençóis brancos com muitas pétalas de rosas-vermelhas. Entramos juntos. Ele fecha a porta

— Que lindo! — ele desliga as luzes — Opa, vamos fazer amor ou só transar loucamente? — pergunto entre risos

— Eu preciso de todos os meus sentidos apurados. Quero dedicar todos os meus sentidos — ele se posiciona logo atrás de mim, colando seu corpo ao meu — Quero sentir seu gosto. Ouvir seus gemidos e tudo com muita atenção. É só isso que quero, ouvir você e o som do nosso sexo! — desce suas mãos até a barra do meu vestido e o sobe

 Suas enormes e quentes mãos param na lateral das minhas coxas. Seu nariz afunda em meus cabelos. Sinto seu pênis começar a se enrijecer. Para o atiçar um pouco mais, começo a rebolar

— Você me deixa louco — sua voz arrastada ao meu ouvido me causa tantas sensações — Quero te chupar, puxar a sua calcinha de lado e meter até você gritar de prazer — amo essa versão que só aparece quando ele realmente quer muito!

— Então vamos, mete com força, puxa meu cabelo e bate na minha bunda! — sussurro. Ele dá um tapa forte na minha bunda. Coloca a mão direita sobre a minha calcinha e enquanto faz um carinho por cima da calcinha ele esfrega sua ereção em minha bunda

— Vai! Mete tudo! — digo entre gemidos. Michael obediente como sempre, abre o zíper da calça e afasta a minha calcinha para o lado. Antes que eu peça de novo ele me penetra com tudo

 Levanto um pouco a perna. Michael segura minha mão enquanto a outra desce até meu joelho para me ajudar a ficar com a perna um pouco para cima. Entrelaçamos nossos dedos. Enquanto ele mete, gemidos encorpados são ouvidos

 Solto alguns gemidos baixos impossíveis de serem contidos. Os sons que estou ouvindo são, maravilhosos

 Pele a pele. O som molhado do nosso sexo. A virilha do meu homem delicioso batendo gentilmente em mim. A respiração e gemidos dele. Tudo esta perfeito. Ele estava certo quando disse que a escuridão apura nossos sentidos.