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Era dia de luta, a luta final do seu campeonato.
Todos estavam ansiosos, era a luta que o faria render a sua grana para o ano inteiro e talvez um pouco mais.
- Onde ela está? - ele pergunta para o homem platinado ao seu lado, Tom deixava seus socos no saco preto e pesado de boxe.
- Ela está vindo, Tom, se mantenha em foco - Grindelwald dizia com calma enquanto digitava com força o número da mulher, ele já havia ligado mais de quinze vezes para o número dela.
- Você não sabe onde ela está - ele joga o saco para longe atingindo a parede com força, causando um estrondo na mesma.
Tom caminhava em passos rápidos para perto de Grindelwald e ele quase chorara com o olhar que o moreno o destinava.
- Me passe o meu celular...agora - Tom sussurra com sua voz calma, mesmo que Gellert soubesse que por dentro ele iria matar alguém.
O treinador pega o smartphone de última geração do homem o entregando em suas mãos, ele digita rápido no mesmo e logo o leva para perto de seu ouvido, o telefone chamava da outra linha e para a sua surpresa, a voz meiga e animada surge do outro lado:
- Hey Tommy - o lutador deixa um breve sorriso aparecer em seus lábios - você não vai imaginar a surpresa que eu tenho para você - Hope ri brevemente e Tom se senta no banco onde sua toalha estava, ele deixa uma risada anasalada escapar.
- O que está aprontando, grãozinho? - ele pergunta sorrindo ao virar a garrafa de água em seus lábios - não vou vê-la agora? - ele questiona ao encarar o chão do seu camarim pessoal.
- É uma surpresa, Tommy...você vai me ver - Ela diz e Tom tinha a certeza de que aquela pequena encrenca estava sorrindo, ela sempre sorria.
- Você é uma médica muito fujona - ele brinca escutando a gargalhada da morena e assim ele desliga, respirando aliviado.
- E onde ela está? Só consegui escutar a risada dela - Grindelwald indaga pegando no ar o celular do homem que se levantava pronto para ir colocar suas vestes para sua luta.
- Aprontando em algum lugar por aqui - ele responde ao sair da sala, deixando seu treinador para trás, o mesmo ria ao pensar no que a pequena mulher poderia estar aprontando daquela vez...era imprevisível.
Tom estava pronto, ele estava pronto para a luta...ele tinha que ganhar, ele gostava de ser um vencedor invicto e aquele seria seu quarto ano consecutivo e ele não perderia, tinha muito envolvido para se perder naquela altura do jogo.
