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Eliane acordou com o sol entrando pela janela, se arrastando até a borda da cama enquanto ouvia os passos familiares da mãe no corredor.

Caroline: "Bom dia, minha lobinha. Hora de acordar."

Eliane: "Cinco minutos, só isso," murmurou, enterrando o rosto na almofada.

Caroline sorriu, mexendo nos cabelos da filha. "Cinco minutos que vão te custar uma semana de piadinhas da Lizzie se você se atrasar para o café da manhã dos seus padrinhos."

Com uma bufada, Eliane jogou as cobertas de lado e se levantou, caminhando até o banheiro. Depois de se arrumar, desceu para encontrar suas irmãs na cozinha.

Roupa

Durante o café da manhã, Eliane olhou distraída para a janela

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Durante o café da manhã, Eliane olhou distraída para a janela. Ela se lembrava vagamente das histórias que a mãe contava sobre seu pai, mas evitava pensar no assunto. Josie, sempre perceptiva, notou o olhar distante da irmã.

Josie: "Sonhando acordada de novo, Eli?"

Eliane: "Não estou... Só pensando nas provas que vêm por aí."

Era mentira, claro, mas ninguém na mesa comentou. Eliane já havia desistido de saber quem era seu pai há muito tempo.Enquanto Eliane terminava seu café, uma sensação estranha a tomou. Uma pressão na parte de trás da cabeça, como se algo estivesse prestes a acontecer.

Caroline: "Querida, está tudo bem?"

Eliane assentiu, mas a sensação não passava. Havia algo errado, e ela sabia que não era apenas ansiedade para o café na casa dos padrinhos.


𝑷𝑶𝑽. 𝑯𝒐𝒑𝒆

As paredes da mansão Mikaelson em Nova Orleans estavam silenciosas, um raro momento de calmaria para uma família acostumada ao caos. Hope estava sentada à mesa, os olhos fixos nos livros de feitiços que Freya havia deixado para ela. Estudar era sua maneira de tentar controlar a magia que ainda parecia instável dentro de si.

Ela ouvia ao longe a voz de seu pai, Klaus, discutindo com Elijah sobre alguma questão trivial. Era algo comum entre os irmãos, um ciclo interminável de brigas e reconciliações. Hope revirou os olhos e voltou a se concentrar no feitiço diante dela, quando uma súbita mudança no ar a fez erguer a cabeça. A temperatura da sala caiu drasticamente, e uma presença antiga e sombria tomou conta do ambiente.

Ela sentiu antes de ver. Aquele frio familiar, a pressão sufocante. Não estava sozinha.

Klaus foi o primeiro a notar, aparecendo na sala ao lado de Elijah em questão de segundos. Mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, a figura de uma mulher se materializou no centro do salão. Vestida em tons escuros e com um sorriso sinistro no rosto, era inconfundível.

Dahlia.

Klaus avançou um passo à frente, ficando entre Hope e a bruxa poderosa.

Klaus: "O que queres daqui, Dahlia?" – sua voz era firme, mas havia um traço de desconfiança.

Dahlia: "Oh, querido Klaus, achei que já tivéssemos passado dessa fase hostil. Não vim para causar problemas..." – seus olhos brilhavam maliciosamente. – "Vim atrás do que é meu."

Hope franziu a testa, olhando para seu pai com confusão. "O que ela está falando?"

Klaus ignorou a pergunta de Hope, o olhar fixo em Dahlia. "Se achas que vais levar a Hope, estás enganada."

Dahlia riu, um som gélido que ecoou pela mansão. "Quem disse que estou aqui por Hope?"

O silêncio caiu na sala. Elijah e Klaus trocaram olhares, sem entender. A confusão de Hope apenas aumentou.

Dahlia: "Descobri recentemente que tu tens outra filha, Klaus."

Os olhos de Klaus se estreitaram, sua postura imediatamente mudando para uma de desafio.

Klaus: "Mentiras. Minha única filha é Hope."

Dahlia ergueu uma sobrancelha, divertindo-se com a descrença de Klaus. "Oh, Niklaus... sempre tão resistente à verdade. Mas eu descobri algo... essa outra filha é mais forte do que tu podes imaginar. Ela é um ano mais velha que Hope. E é uma tribrida completa."

Klaus ficou imóvel, suas mãos cerradas ao lado do corpo.

Elijah: "Niklaus, tens certeza que não há outra filha?"

Klaus: "Tenho certeza. Isso é impossível."

Dahlia suspirou, como se estivesse entediada com a resistência deles. "Acredita no que quiseres, mas a verdade será revelada em breve. Eu estarei observando." – e com isso, Dahlia desapareceu, deixando o ar mais pesado e o silêncio mais opressor.

Elijah olhou para Klaus, a seriedade em seus olhos. "Niklaus, é possível que... tenhas outra filha de que não sabes?"

Klaus: "Isso é ridículo." – ele passou a mão pelos cabelos, frustrado. – "Não tenho outra filha."

Mas o desconforto nos olhos dele traía a confiança em suas palavras. E Hope percebeu. Ela cruzou os braços, encarando o pai.

Hope: "Talvez seja hora de pararmos de fingir. Se há uma chance de que Dahlia esteja dizendo a verdade, precisamos descobrir. Agora."

A decisão foi tomada ali. Freya sugeriu um feitiço de localização, e todos seguiram para a sala de feitiços. O silêncio entre eles era tenso, cheio de dúvidas e medos não ditos.

Freya: "Pronto. Só precisamos do teu sangue, Klaus."

Ele hesitou por um breve momento antes de cortar a palma da mão e deixar o sangue escorrer sobre o mapa. O sangue de Klaus se espalhou lentamente, criando um rastro que os conduziria à resposta.

E então, aconteceu.

O sangue se dividiu em dois.

Uma trilha levou diretamente a Mystic Falls, enquanto a outra permaneceu em Nova Orleans, claramente indicando Hope.

Hope: "Ela estava certa." – sua voz era quase um sussurro. – "Tens outra filha."

Klaus permaneceu em silêncio por um longo momento, os olhos fixos no ponto em Mystic Falls.

Klaus: "Preparem as malas. Vamos para Mystic Falls amanhã."

𝑷𝑶𝑽. 𝑬𝑳𝑰𝑨𝑵𝑬

Em Mystic Falls, Eliane estava aproveitando o café da manhã com seus padrinhos, Damon e Elena, quando seu telefone vibrou na mesa e Eliane atende.

*Eliane sorriu ao ouvir a voz familiar de Hope no telefone.

Hope: "Oi, Sol. Pronta para amanhã?"

Eliane: "Mais ou menos... As coisas estão tranquilas por aqui, mas sabe como é, tenho que fazer malabarismos entre o colégio e o resto."

Hope: "Ah, eu nem te conto sobre os dramas de Nova Orleans. Mas estou empolgada para a festa. E aí, algum plano especial?"

Eliane: "Nada de mais, só a melhor festa do ano. Mas olha, eu estou saindo para buscar o pessoal, te vejo amanhã, Esperança."

Hope: "Sempre trazendo esperança, não é?"

Ambas riram antes de desligar.


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