0.6 Family

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O final ficou meio bleh, mas é isso. Amo vocês, obrigada por me acompanharem aqui.

Isabela e Billie vão sempre ter um lugarzinho no meu coração, assim como a família e os namoradinhos.

Amo vocês, amo vocês, amo vocês  obrigada por tudo


━•━

Marc balançou Noah mais uma vez, quase mudando de ideia em acorda-la daquela maneira suave e indo até o banheiro pegar um balde de água para jogar na irmã.

Noah simplesmente não acordava, como se estivesse em coma. Ou melhor, até uma pessoa em coma representava mais estímulos do que ela apresentava naquele momento.

Marc respirou fundo, dando um tapa forte no ombro da irmã, usando toda a força que tinha e só aí, Noah pareceu despertar, o olhando com a pior das feições.

— Eu quero dormir... — ela resmungou, se virando e tentando puxar o cobertor que há alguns minutos atrás Marc havia retirado de seu corpo. O irmão foi mais rápido, afastando rápido o pedaço de pano — Não pode mais dormir nessa casa! — ela gritou um pouco mais alto dessa vez.

— Não se lembra que dia é hoje? — Marc perguntou com a voz mais calma dessa vez.

Noah ainda estava sonolenta, mas ela só precisou ver a expressão do irmão para saber do que ele falava.

— O que vamos fazer esse ano? — a adolescente se sentou, colocando as mãos sobre as do irmão.

Ele sempre foi o mais emotivo da família e um dos que mais choravam nessa época.

— Pensei em fazermos igual todo ano, já que virou rotina. Convidei o Pete e a Megan, eles vão nos ajudar a arrumar a casa toda e vamos fazer o jantar — Noah assentiu, dando um abraço rápido no irmão, e se levantando para fazer sua rotina matinal.

Afinal, eles tinham uma casa para arrumar e um jantar para fazer, e as mães chegavam de viagem em algumas horas.

Billie entregou as flores para Isabela, dando um sorriso fraco ao ver que a mulher estava derramando pequenas lágrimas.

Isabela colocou as flores no túmulo à sua frente, forçando um sorriso, como se ela soubesse que se a abuelita a visse naquele momento brigaria com ela por estar chorando tanto em frente ao seu túmulo.

— Olá de novo, abuelita. Hoje completam sete anos sem você — Ela se abaixou em frente a lápide, deixando as flores que a avó tanto gostavam.

Todo ano elas faziam a mesma viagem. No primeiro ano, as crianças vendo o quão abalada a mãe estava por perder a avó, arrumaram a casa e preparam uma comida simples com a ajuda de Maggie.

A viagem para visitar o túmulo da abuelita se tornou um evento habitual, assim como a surpresa, não tão surpresa que os filhos faziam para ajudar a levantar o humor das mães.

Há sete anos atrás, devido complicações causada pela diabete, a dona Viola não suportou, e acabou falecendo. Isabela por ser muito apegada a avó, sentiu como se seu mundo tivesse parado, como se aquele fosse (e com certeza era) um dos piores dias da sua vida.

Ela a visitava anualmente, prometendo fazer das visitas algo frequente, mas nunca conseguindo. Ela contava como os filhos estavam, como ela e Billie estava, e dizia para a avó o quanto sentia sua falta.

— Esse ano foi muito agitado, e por isso eu quebrei de novo a minha promessa de visitá-la mais de uma vez no ano — Isabela contou, sentindo os braços de Billie em volta do seu pescoço e só aí, ela percebeu que a esposa estava abaixada do seu lado.

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