Capítulo 3 - "Mau/Mal"

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Marx falhou seriamente no que disse sobre se manter sóbria, por um longo determinado tempo

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Marx falhou seriamente no que disse sobre se manter sóbria, por um longo determinado tempo. O que custou menos de uma hora e meia. Para ela estar no palco do barzinho, com um microfone na mão. Isso é perigoso. Ter um microfone para as centenas de coisas que ela tem o talento de falar.

- Oou! Esse microfone está funcionando? Olha...ele é rosa. - ela estava lagrimando, pelo o efeito do álcool.

- Olá, para todos vocês! E Especialmente para você, gatinho. Você canta bem e olha lá! - ela apontou seu dedo em direção ao meu ex. Eu sabia que eu devia esconder meu rosto, ela apontaria para mim drasticamente.

Quando vi, ela simplesmente voltar sua atenção para todos e subiu um alívio.

- Eu te conheço, cara gato. Ops!- Ele apontou com a cabeça, para o meu lado, fazendo com que ele percebesse a minha presença.

- Você foi o cara mais babaca que já vi em toda a minha vida, além dos meus casos amorosos fracassados. - Marx parecia simplesmente, demostrar suas fraquezas quando estava alcoolizada.

- Minha amiga gostava de você de verdade... E para você, isso foi um nada! - Ela estava descendo do palco, como se andasse na direção dele. Meus olhos estavam vidrados.

- Se tem uma coisa que aprendi na vida. Foi... demostrar o que nós sentimos de verdade. - Ela parou na mesa de onde estar a minha ex melhor amiga e meu ex namorado. Duas partes do meu passado.

- ... E aquela garota não merecia nada disso. - Marx olhou no novamente para mim. - Você não precisa mais se culpar por isso... Você sabe disso. - terminou de falar, abaixando o microfone.

Shell não precisava olhar nos meus olhos para falar comigo.

Ela olhou ao redor e voltou novamente ao Alex.

- Mas sabe de uma coisa pessoal! Nós, ela, você... Você não! - ela tirou as mãos do microfone e simplesmente encarou, a minha ex amiga.

- Você pode ter sido a babaca, o bastante, só que fez a pior escolha. Uma hora ou outra, vai perceber isso. - Ela estava olhando para todo mundo naquele barzinho.

- O que eu sei, para todos vocês ficarem sabendo. Que não importa o problema que tenham ou simplesmente, o que estejam passando dentro das suas cabeças malucas. Se forem parecidas com a minha. Uma amiga como Yiessa Young, vocês têm tudo. - Ela simplesmente andou na minha direção.

- O que pior de estar na merda? É? - Marx questionou, o público, vamos dizer.
- É estar sozinho. - ouvi uma voz masculina dizer, e bom, eu não conhecia nenhum pouco.

Mas já me sentia acolhida.

- Vamos embora! O álcool tá me matando. - ela largou o microfone, todos aplaudiram, saí da mesa e ajudei a minha querida amiga entrar no Uber.

- Se todos os alcoólatras reclamasse e parasse de beber, seria mais fácil... - ela tirou os saltos e deixou no chão do carro.

- É não! Eu sou uma alcoólatra estudada. Você conhece uma assim? Estudada!? - ela perguntou ao motorista.
- Falo três línguas diferente: inglês, a sua... você e o gatinho. - ela estava com a janela do carro aberta.

O cara estava andando e ele olhou para ela, e arrancamos dali no mesma segundo. O sinal tinha aparecido.

Ela bufou, colocando os braços ao redor da barriga.

- Sr. Uber se eu tivesse sóbria, você seria meu contatinho. - arrancou um sorriso do motorista, ele olhou novamente para a pista. Shell Marx era bonita, mas era avivamento bem chegada numa bebida com álcool.

 Shell Marx era bonita, mas era avivamento bem chegada numa bebida com álcool

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Chegar em casa no meio da noite, me fez parar para pensar nas coisas. Assim que Marx foi pro seu quarto e eu fiquei literalmente, sem sono. Fico andando pela a sala enquanto pego uma revista. Tem um porta-retrato na escrivaninha, meu pai estava lá. Nessa foto que seguro entre os dedos. Na foto, ele estava fardado carregando no pescoço uma menina de cabelos loiros amarrado em um rabo de cavalo.

Meu pai salvou a minha vida. Eu me apaixonei inteiramente, pela a pessoa maravilhosa quem ele era.

Sinto falta de fazer panquecas nas quintas.

Ele adorava panquecas.

É difícil mais ainda falar sobre quem você era, antes de ter uma vida normal.

Uma vida tranquila, boa e feliz.

Não sei quem são os meus pais de verdade. Fui sequestrada quanto tinha apenas oito ou sete anos, mas não lembro nem vagamente sobre eles. Estive em um cativeiro, por nove anos. Consumindo latas velhas de conservas.

Meu pai, digo o meu. Porque quando você se sente que pertence alguém é porque existe além de um amor paterno. Ele foi meu melhor amigo desde o momento que Wiliam Young disse que eu sairia de lá e a minha vida mudaria totalmente. Meu pai não era só um policial, ele realmente amava cuidar das pessoas.

Tanto que largou contabilidade para virar policial.

Sarah Young, digo a minha mãe também ficou arrasada. Ele partiu, e ficou, somente a saudade incalculável que temos dele. Por isso que as coisas desandaram nesses 5 anos depois do falecimento.

Havia uma papelada do contrato do trabalho suposto de atriz.

- Se arriscar vai ser um desafio para mim... - suspirei, enquanto pegava o retrato e abaixava de cara o objeto na mesa.

Não suportava pensar nos sentimentos que nutri de saudade, ansiedade, lembranças em relação ao meu pai.

Se tem uma coisa que ele conseguia fazer, era me acalmar. Talvez William fizesse a gente sentir menos o câncer da minha mãe.

Mandei mensagem para minha mãe, ela estava dormindo nesse horário. Provavelmente olharia no outro dia. Ou não.

Viver cansada o tempo todo consome a maioria de tudo que costumávamos fazer. Sei disso. Porque a Young dava aulas em várias escolas e principalmente no cursinho.

"Vou regularizar meu documentos pra ir pro Arizona, preciso conversar sobre isso e mais..."

Entrei dentro do meu quarto, o cheiro de lavanda estava presente, o frio cobria o corpo encolhendo um pouco. Fui tirando as roupas do guarda-roupa, jogando na cama. Todas as camisetas, moletom. Apesar de ser bem quente esse mês em Arizona.

A porta do estava entreaberta, Shell estava com os olhos vermelhos. Talvez tivesse acordado no meio do sono.

- Descanse! Amanhã vai ser um novo dia... - Tirou seus braços da forma horizontal e deixou-as verticalmente.
- Verdade. - respondi.

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