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2° TEMP; CAPÍTULO 10

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Noah urrea
Point of view
Flashback 4 anos e 6 meses atrás;

Conseguimos o lugar, já nos instalamos. Começamos a contratação dos funcionários mas ainda não temos muito, mas em apenas seis meses já estamos até que avançados.

Brendon não para de me encher por causa das minhas saídas, ele acha que manda em algo na minha vida

- Você vai sair? - ele pergunta após eu passar por ele no nosso apartamento. Optamos por dividir um apartamento por enquanto

- Sim, volto mais tarde - ele revira os olhos

- Hoje ainda é quinta-feira noah, não pode esperar até amanhã? - seu tom de voz era rígido e me fez bufar

- Olha só você não é meu pai tá legal - passo por ele esbarrando em seu ombro. Talvez eu esteja sendo um pouco infantil mas não me importo

- Você tá sendo muito infantil noah - ele agarra meu braço quando eu iria alcançar a porta - Porra nós precisamos nos concentrar nisso, seu pai confia na gente - reviro os olhos

- Meu Deus a gente só tá aqui há seis meses e já estamos conquistando nosso espaço, você que quer tudo no seu tempo - ele rir

- Você acha que saindo pra beber vai ajudar? Eu sei que você tá mal por causa do que aconteceu em Nova Iorque mas você tem que superar - puxo meu braço de seu aperto

- Não me diga o que fazer - saío batendo a porta e sigo pro cassino que descobri da existência hoje.

[...]

Minha cabeça girava da mesma maneira que aquela roleta na mesa a minha frente. Meu estômago embrulhava com tudo que já bebi, não sei o que tô fazendo, não sei há quanto tempo estou aqui

- Então querido, o que vai apostar? - uma garota de terninho verde musgo e que trabalha no local perguntou. Inclinei a cabeça, observando a mesa e as pessoas em volta

- Vamos deixar isso melhor - o homem careca com cavanhaque e charuto se ajeitou na cadeira - Eu sou Francis castle, você é Noah urrea certo? - assenti sem entender de onde ele me conhecia - Vamos apostar nossas empresas - olhei pra ele assustado e ele prosseguiu: - Se você perder eu fico com tudo, mas se você ganhar você fica - a mesa se encheu de burburinhos. Olhei minhas cartas, eu estava com o jogo ganho, posso ganhar

- E-eu aceito - minha voz saiu cambaleando. O homem sorriu e estalou os dedos. No mesmo momento uma das garotas trouxe um contrato e ele assinou, depois eu assinei

- Então vamos - ele disse e o jogo começou.

[...]

Era impossível, não podia ter acontecido. O baque da notícia fez todo o álcool ser expulso do meu organismo a força, eu não conseguia acreditar que tinha perdido tudo, meu pai vai me matar

- Sabe garoto eu quero te propor algo - francis disse e o fitei - Devolvo sua empresa e tudo que acabei de ganhar seu, em troca de dois favores - arqueio a sombrancelha - Não será agora, mas quando eu chamar você vai ter que atender - eu não tinha escolha, era isso ou voltar pra Nova Iorque e enfrentar meu pai

- Tudo bem - ele então pegou o contrato e rasgou - E-eu vou indo então - levanto

- Tudo bem, sei onde encontrar você - foi o que ele disse enquanto eu saía. Isso me deixou amedrontado, ele parecia saber muito sobre mim.

[...]

Após o incidente no cassino, os dias que se passaram eu não conseguia pensar em nada além disso. Mas ai passaram anos e nem sinal de Francis então acabei esquecendo.