AGENTE 007 - MISSÃO COFRE DO BOSS

Prólogo

Eros

Assim que o motorista encosta o carro na garagem, desço e pego minha mochila de dinossauro.

Olho no relógio em meu pulso. A essa hora papai deve estar em casa. Entro pela porta principal depois de fazer uma varredura com olhar antes de sair do carro.

Assim que chego dou de cara com papai e seu melhor amigo, o tio Aron, sentados no sofá da sala, em uma conversa com sorrisos animados.

- Filho que bom que chegou.- Papai sorri e me dá um beijo na testa.

- E aí garotão!

-Tio Aron! - Corro e abraço o tio Aron enquanto ele bagunça meus cabelos.

- Filho tem uma coisinha lá no seu quarto que eu acho que você vai gostar...

Meus olhos brilham nessa hora e corro para meu quarto, subindo as escadas com um certa velocidade.

Abro a porta do meu quarto e vejo uma grande almofada de ursinhos na minha cama, na verdade essa grande almofada está parecendo mais uma mini caminha a medida que eu chego perto.

Tiro meus sapatos e subo na cama com grande expectativa de ser o presente que tanto pedi ao papai.

Olho para aquela mini caminha e o que encontro dentro não é o meu filhote de pastor alemão.

É um bebê de vestido azul clarinho com uma tiara de florzinhas na cabeça e uma chupeta dourada com um "A" gravado nela.

Mas o que é isso?

Pegaram outro neném pra por no meu lugar?

Olho para a intrusa com raiva.

- Você não vai tomar meu lugar paga.

Ouço minha barriguinha roncar e vou até minha geladeirinha que tenho no meu quarto e pego meu iogurte de Tutti Frutti e busco na lancheira o meu misto quente.

Tô com raiva do papai e não vou almoçar com ele.

Ele é um taidor!

- Hum

Após escutar esse barulho olho para minha cama de novo e vejo a bebê sentada com meu iogurte nas mãos o balançando, ao mesmo tempo que suga a chupeta e franzi o cenho.

- Paguinha me de isso.

Tomo meu iogurte da mão da bebê que olha para mim com seus grandes olhos castanhos brilhantes e estende os bracinhos como se me pedisse colo.

- Você que tolinho? - pergunto a ela que abre e fecha às mãozinhas como se respondesse que sim.

- Só vou pega você no tolo se disser Tuti futi.

A bebê começa a chorar e não  demola muito papai e titio estão aqui no quarto pegando a bebê que ainda tem os braços esticados pra mim abrindo e fechando as mãozinhas.

- Essa é a filhinha do tio Aron filho. Vai ser sua amiga. Você gostou dela?

- A Paguinha não vai toma meu lugar?

-Nunca filho! Você é meu tesouro papai te ama muito.

Depois do almoço fomos para sala, eu estava sentado limpando minha arminha de bolha de sabão enquanto a Paguinha  estava engatinhando no chão.

Papai e tio Aron estavam tentando fazer ela falar seus nomes.

- Fala papai filha.

- Fala Tio Henry princesa!

- Não, eu sou o pai, fala papai minha vida.

- Tuti...

A bebê se levanta e a passos desajeitados ela vem até onde estou, aponta o dedo pra mim e diz.
Até que ela não é tão ruim.

- Tuti...

Desço de meu acento e a pego no colo.

-Tuti- Diz novamente e solta uma gargalhada.

- Oi mia paga.

Papai vem e tenta tirar minha Paguinha de mim mas eu não deixo.

-Filho tem que ter cuidado, bebês são frágeis. Da aqui pro papai pegar....

- Não! É meu!

- Ele não tá muito esperto pra um garoto de 4 anos não Henry?

Ela é mia Paguinha, delam de pesente pá mim então é meu.