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Uma fugitiva a margem que não soube parar

Em meio aos sinais nada do que sonhamos fez efeito

Nosso 'para sempre' parecia um romance do tipo John Green

Te beijar era proibido

O impossível parecia um abismo

Presos numa jaula, foi assim que o ódio deles nos deixou.

Desiguais em plena cama

Profundos em pleno mar

Amar é inconstante ou eu sou um paradoxo sem fim?

Delírios de uma noite saliente nos levou a Terabítia

Um espaço para sonhar, um meio para gritar

Jurei não te amar e isso me sufocou.

Que dor a solidão nos traz

Vai e vem soltos no ar

Corações perdidos em bar

Ressaca em euforia.

Crescer já não era uma obsessão, sua intenção foi um guia a céu aberto

Rastros de um quase romance ou um espaço na nossa história?

O que somos um para o outro?

No fim, apenas uma metamorfose qualquer

Esperando um bater de asas.

- Culpas

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Laís Mendes

Retomada poéticaOnde histórias criam vida. Descubra agora