Capítulo onze.

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Olá Anjinhos.

Capítulo de hoje contém conteúdo sensível.
Indicarei com sinal 🚧 no início e fim da parte em questão.

Boa leitura...


***♡***


- Parece que as estradas estão limpas.

Moonbyul nervosamente mantém os olhos colados à estrada. - Elas estão. O sol derreteu o que foi deixado hoje.

A vibração que JHope trouxe desde que ele entrou no caminhão de reboque a faz olhar discretamente nele com o canto do olho.

- Então, qual é o nosso plano de hoje à noite? Outro cachorro-quente no posto de gasolina?

- Eu ia fazer melhor que isso. - Indo para o estacionamento da igreja, ela encontra uma vaga que iria deixá-la de frente para a estrada caso precisassem dela. - Kihyun vai preparar o jantar hoje à noite para voluntários que embrulharem presentes de natal para as crianças.

Quando JHope não faz menção de sair, ela procura ver o que ele estava olhando, percebendo que ela estava inconscientemente torcendo as mãos.

Esfregando as palmas das mãos suadas sobre o material grosseiro de seu macacão, ela limpa sua garganta. - Se você preferir que não, nós poderíamos ir buscar um hambúrguer no restaurante, e posso te levar para casa depois.

Moonbyul não conseguia entender a massa espessa que se formou em sua garganta. Era como se ela tivesse perdido um amigo e não sabia por quê. Os últimos dias com JHope tinha mostrado o quão solitária sua existência tinha sido.

Ela tinha pessoas que chamava de amigos na cidade e na igreja, mas ela tinha mantido uma distância que os impediu de serem chamados de "amigos íntimos." JHope tinha violado essa distância. Experimentando essa distância dele, e não por sua escolha, abalou todos os seus sentidos.

Ela tinha ligado para Seulgi combinando um encontro no dia anterior para dizer que ela não ia seguir em frente com o plano de seduzir JHope para que ele cuidasse de Changmin. Elas tinham discutido, e Seulgi tinha ameaçado de processá-la pela dívida de seu pai.

Enquanto Moonbyul observava, a expressão de JHope fica fechada. Então ela fica tensa quando ele estende a mão para tocar seu rosto, esfregando um dedo de leve ali. Congelada ao seu toque, olha, hipnotizada pela curva sensual de seus lábios.

- Kihyun é um bom cozinheiro. Se ele fez aquela oferta, a maioria da cidade vai aparecer. Vamos nos apressar antes que todos os brinquedos estejam embrulhados. - Afastando a mão, ele sai do guincho.

Precisou de um segundo para Moonbyul perceber que ele estava esperando por ela do lado de fora.

- Bobinha, você está fazendo uma tola de si mesma. - Reunindo sua inteligência dispersa, ela sai, inclinando a cabeça para o seu sorriso cúmplice.

Não pegando a mão que ele estende para ela, ela passa apressadamente por ele, quase derrapando no pavimento lamacento. JHope consegue pegá-la pela cintura.

- Cuidado. Você não quer cair.

Moonbyul agarra seus bíceps, sentindo os músculos debaixo de seu toque.

- JHope... eu...

- Oi, JHope.

Moonbyul afasta as mãos de JHope quando Seulgi se aproxima deles na calçada.

- Moonbyul. - Seulgi saúda enquanto ela envolve sua mão familiarmente em torno do braço de JHope. - Você se importa, JHope? Eu não quero cair.

- Eu estou sempre disposto a dar uma mão amiga para uma garota bonita. - Colocando-se entre as duas mulheres, ele oferece o outro braço para Moonbyul.

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