Capítulo 4

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Pov Toni

Acordei desanimada hoje. Olhei o relógio e era 05h00min... Bom vai dar tempo de fazer tudo, ainda bem porque ia ser uma merda acordar atrasada depois do lindo e constante final feliz que é minha vida. Levantei arrumei minha roupa e fui para o banho, que não durou nem 15 minutos, desci tomei meu café e fui pegar um táxi para o aeroporto.

Sentada esperando meu voo ser chamado lembrei-me de Cheryl, da nossa amizade, da primeira vez que fui a sua casa e como fiquei assustada por nunca ter tido um amigo, dormir fora de casa era novo para mim.


Flashback on

Quase dois meses que conheço a Chery AAAAAHHHHH nunca conxigo fala o nome dela direito, quando erro ela fica baba com eu. Então sempre fico treinando pra deixar ela feliz, mas não tá dando muito certo, acho meior eu arrumar um apelido pra ela. Será que ela vai gostar?

Hoje vou dormir na casa da Cherry to com um pouco de medo... nunca tive amiguinhos, mas agora tenho a Cherry! EEIIII É ISSO, CHERRY... é esse o meu apelido pra Chery. Agola fico olhando minha mama arrumar minha mochila, papa já avisou que contara aos Blossom que sou diferente, para não acontecer nenhum incidente.

— o que houve, filha? — pergunta vindo para perto de mim.

— você sabe, mama. O papa vai conta pa o papai da Cherry que sou difelente e ele não vai deixar eu ficar lá—falo de cabeça baixa.

— mas é necessário, linda. Eles precisão saber—fala mama levantando meu queixo.

— eu sei... Só quelia ser normal, a Cher é a única que me tatá bem, quando o papai dela saber... Não vai deixar sermos amigas — falo quase chorando.

— você não disse que ela é incrível? — assenti—então BB ela não vai mudar com você — mama fala sorrindo.

— não? Vai sim—falo baba.

— Toni... Você pensa demais nas coisas, filha. Fique calma e tudo vai dar certo — ela beija minha testa, colocou a mochila nas minhas costas e me abraçou.

— Te amo e se cuide, se for ao banheiro, aperte bem sua cintinha ta bebê?—fala me encarando.

— ok mama, te amo — falo saindo do quarto com mama me acompanhando.

Corri até o carro e papa já me esperava, o caminho foi tanquilo, cantamos e logo estávamos no endereço que entreguei ao papa, pois era perto.
Minhas mãozinhas estavam geladas, quando papa falasse ao pai da Cherry de como eu sou difelente, ele não me deixaria ficar, mas pelo menos eu ganharia um abraço dela.

— filha! — pulei do banco com o tom de papa — calma, você estava distante. Não fique nervosa, como vivo te dizendo, se não aceitam você, eles que saem perdendo, pois, você é especial — assenti e caminhamos até a porta.

Um homem enorme e sorridente abriu a pota. Eu me aproximei de papa e ele segurou minha mão bem forte.

— oi Teetee! — Cheryl saltou não sei de onde e me abraçou. Depois se virou para meu papa—oi senhor Topaz— papa sorriu para ela.

— oi Cheryl como você está? — fala segurando agora com delicadeza minha mão.

— bem e vocês? — pergunta Cherry, selio ela é muitão ninita. Eu ainda vou namola com a Cherry, mas ela ainda não sabe.

— bem — dissemos juntos.

— papa, essa é a Teetee, minha amiga e esse é o papa dela — Fala apontando para eu e papa.

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