Capítulo 44

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Pov Cheryl 

Meus irmãos nem abriram a porta pra gente. Uns insensíveis, eu querendo conversar e eles cagando e andando para mim! Sem muito o que fazer fomos pra sala.

Toni e eu estávamos deitadas no sofá, uma de frente para outra. Estava deitada com a cabeça sobre um dos braços de Toni, essa que também tinha uma de suas pernas encaixada entre as minhas. Para nos distrair Toni contava suas típicas piadas, riamos bastante e trocávamos alguns beijos.

— Hummm... — Toni solta quando dei uma sequência de selinhos em sua boca — lembrei de uma coisa — ela falou sorridente, dei mais um selinho.

— O que? — pergunto curiosa.

— Você não sabe?

— Como que eu vou saber o que você lembrou Amor? — pergunto rindo e deu um beijo no bico que Toni fazia.

— Uma dica — fala com um sorriso sapeca — semana que vem.

— Semana que vem? — Toni assentiu sorrindo — deixe-me ver... — faço uma careta pensativa arrancando risos de Toni — É aniversário de alguém? — pergunto e Teetee ri mais — Acertei? — insisti.

— Talvez... — responde.

— Teetee, eu não sei — falo manhosa com um bico nos lábios.

— Semana que vem, vai fazer um mês que nos reencontramos — Toni conta sorrindo. Meu bico se transforma em um sorriso em questão de segundos.

— Sério? — Assente — parece que foi ontem que uma Latina tímida e maluquinha entrou na minha vida, para eu proteger e amar — lembro rindo.

— Maluquinha? Você não pode falar nada, porque a senhorita era uma garota nanica assustadora, que não fez mais que sua obrigação em defender sua mulher! — Toni fala em tom de defesa, arqueio uma das sobrancelhas.

— Assustadora? Você me chamou de assustadora Toni Topaz? — finjo uma indignação.

— Assustadoramente linda — dou um tapa em sua barriga causando risadas na mesma — você não me deixou terminar — Não consigo segurar o sorriso bobo que está mulher não cansa de me causar.

— Você é muito cínica, sabe o que eu deveria fazer com você?

— Me beijar! — Fala com um largo sorriso. DEUS como ela é fofa.

— Lê mentes agora? — seguro o rosto de Toni.

Acaricio sua bochecha iniciando um beijo calmo, transbordando carinho e ao mesmo tempo, provocativo, de longe dava para ver isso. A língua de Toni contornou meus lábios, sorri antes de capturar sua língua entre meus lábios continuando o beijo. Minha mão escorregou do seu rosto até a nuca. O corpo de Toni foi um pouco para cima de mim, o beijo ganhando um pouco mais de ritmo.

— Cheryl Marjorie? — Levantamos do sofá, assustadas com minha mãe chamando.

— Mãe, Pai chegaram cedo — Falo sem graça, Toni fica atrás de mim.

— São 20h — Papai fala olhando seu relógio.

— Tudo isso? Nem vi a hora passar.

— E quem é essa menina? — Clifford desvia o rumo do nosso pequeno diálogo.

— Pai está é Toni, o senhor deve se lem... — sou interrompida por Ana.

— Licença, o jantar já esta pronto dona Penélope.

— Obrigada Ana... Bom vamos, Clifford chame os meninos e sua mãe. Toni e Cheryl venham — Papai olha desconfiado, mas segue para o segundo andar.

— Salvas pelo gongo... Chamado Ana — Falo arrancando risadas de todas.

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