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Dois meses se passaram e felizmente, Hinata havia conseguido o emprego

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Dois meses se passaram e felizmente, Hinata havia conseguido o emprego. Passou horas e horas da madrugada da primeira semana lendo o contrato e infelizmente descobriu que não seria possível contar para Ino sobre Sarada. Teria que manter sigilo total sobre a garotinha, então inventou qualquer desculpa para justificar estar na casa da Haruno. Sakura preservava muito sobre a segurança da filha, sabia o quão cruel a mídia poderia ser. Pesquisando a fundo na internet, achou uma fotografia em um website não tão famoso de fã clube de Sakura ao lado de um cara extremamente bonito e estranhamente familiar. O título da publicação era "Sakura Haruno e seu possível novo namorado. Ele não parece alguém para vocês?"  Então seria esse o pai de Sarada? Era impossível não notar a semelhança entre ele e a Sarada. Ampliando a imagem, rodou seu olhar pelo cômodo procurando por Sarada para analisar as semelhanças com mais detalhes.

— Oh, esse aí é o meu pai. — seu corpo pulou ao ouvir a voz da garota vindo de trás de si. Quase que de imediato, bloqueou o celular, escondendo-o no meio das almofadas. — Achou ele bonito, é? Suas bochechas estão vermelhas, você está com vergonha? — perguntou, erguendo suas sobrancelhas de maneira sugestiva.

— Pare com isso, Sarada. — pediu, se levantando da cama. — Estou vermelha porque aqui tá calor, que tal irmos na piscina? Coloque seu biquíni. — disse tudo rapidamente, saindo do quarto antes que a criança pudesse responder. Torcia para que Sarada não fosse boca aberta e contasse para a mãe e tudo fosse interpretado errado.

[...]

Sentada sobre uma cadeira de sol, Hinata conversava com Ino, ou melhor, tentava enrolar a amiga para que cancelassem o compromisso de hoje. A viagem dos pais de Sarada, ao invés de durarem três dias, duraram dois meses. Dois meses que Hinata estava vivendo nessa casa com Sarada. Não que a companhia fosse ruim, já tinha criado um apego enorme pela garota, mas estava com saudades de Hanabi, Neji e seus amigos. Não poderia reclamar do emprego, o salário era alto e metade da sua mensalidade da faculdade já havia sido paga. Sakura havia mandado seus seguranças para buscar roupas e o que Hinata precisasse para ficar dois meses com sua filha.  Era confortável estar lá, apenas Sarada, Hinata e os empregados que só limpavam e cozinhavam.

— Senhorita Hyuuga, arrumei suas malas. Deseja que eu ligue para o táxi? — ouviu a voz de Na-yeon e virou-se para olhá-la, confirmando com a cabeça. Havia perdido totalmente a noção do horário. Mais cedo, Sakura havia dito que ela estava liberada às seis pois chegariam hoje de viagem e poderiam tomar conta da Sarada. Levantou-se rapidamente da cadeira, colocando seu telefone no bolso de trás do shorts.

— Você já vai? — ouviu a voz da Sarada.

— Sim, mas eu volto daqui duas semanas. — abriu um sorriso nos lábios, entregando-a o roupão assim que a garota se colocou para fora da piscina. O tempo já estava mudando.

— Ah, tia... Não pode esperar até que meus pais cheguem? Eu não gosto de ficar sozinha, aqui é tãooo chato...

— Sarada. 

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