10 motivos pelos quais eu deveria namorar o irmão de vocês

Motivo 1: Eu sou um cara legal.

O PRIMEIRO CAPÍTULO CHEGOOOOU!!!

E gente, é de EXTREMA importância que vocês leiam as notas finais onde vou colocar um pequeno "glossário" com algumas explicações desse capítulo, senão vocês não vão entender algumas coisas, tipo a escrita em Hangul que eu coloquei. Então por favor, leiam as notas finais!!

Aproveitem a fic 🥰

Jeno tinha acordado absurdamente confiante naquela manhã de segunda-feira, o que era bastante estranho afinal de contas, ele se sentia o próprio ió da turma do Pooh apenas de pensar que, após um domingo onde bebeu aos montes, saiu e aproveitou com os amigos, iria ter que ir para a faculdade. Mas era estranho pois já tinha um tempo que isso acontecia, o motivo era muito claro; Estava apaixonado.
Não por qualquer ômega, deixando bem claro. Era o ômega. Uma criação divina de Deus, uma miragem, um deleite para os olhos, um sonho. Na JaeMin era sinônimo de perfeição desde seu primeiro fio de cabelo até a pontinha de seu dedinho mindinho do pé, 1,70 de pura obra prima, com seu aroma delicioso de canela e baunilha, cabelos castanhos macios e brilhosos, corpo esguio com algumas  curvas, lábios avermelhados e olhos que brilhavam como todas as estrelas de sua galáxia. É, Jeno estava perdidamente e incondicionalmente apaixonado por aquele ômega.

O alfa já havia se levantado de sua cama e agora encontrava-se espreguiçando o corpo magro e bem definido com alguns bons músculos a caminho do banheiro, onde tomou um longo banho após esvaziar a bexiga, escovou os dentes bem alinhados, lavou seu rosto e deu um sorriso convencido para o espelho. Claro que tinha noção do quão bonito era, era um conquistador nato. Pfft... Que pessoa não olharia para si? Todos os dias recebia cartinhas no armário da faculdade. Quem não olharia...?

JaeMin. JaeMin não olharia.

Choramingou com aquele pensamento. Nunca havia ganhado um mísero bilhetinho do mais baixo e aquilo fazia seu pobre coração de alfa sofrer, era um baita de um bobão que não beijava ninguém havia semanas, o tempo em que notou que ninguém seria como JaeMin , aumentando ainda mais sua necessidade de conquistar o coração do Na.
Mas bem. Não podia ficar divagando, não tinha tempo para isso. Ainda precisava trocar de roupa, tomar café da manhã e pegar um metrô para chegar ao centro da cidade, onde era sua universidade, e precisava fazer isso depressa, tinha apenas vinte minutos para isso.
Andou apressado pelo quarto, a cama desorganizada arrumaria quando chegasse em casa novamente, varrendo seu guarda-roupa com os olhos até que encontrasse algo que lhe agradasse. Pegou uma calça jeans preta um pouco desbotada e com vários rasgos, um moletom branco e um tênis da Nike preto, vestindo tudo tão rápido que parecia que sua vida dependia daquilo, e realmente dependia. Se chegasse atrasado, sua mãe ômega iria engolir sua alma com kimchi e arroz, não gostava nem um pouco de ver sua mãe, sua adorada mãezinha com aparência tão frágil e força de uma pena, irritada consigo. Era assustador, nem sua mãe alfa tinha a coragem de se impor contra a esposa.
Desceu as escadas como um furacão, já com a mochila preta repleta de broches em suas costas, ouvindo a voz levemente aguda de SoRi, sua mãe ômega, lhe chamando a atenção por estar correndo pela casa.

— Lee Jeno! Você quer morrer? Eu já disse cinquenta e nove vezes que se você cair dessa escada e arrebentar a cabeça, eu arrebento ela mais uma vez por sua desobediência! Você quer sua mãe presa? - Esbravejou irritada com seus 1,58 de altura, era um pouco cômico ver aquela figura tão pequena brigando consigo, que tinha bons 34 cm a mais que ela.

— Desculpa, mamãe. Eu estou atrasado, por isso desci apressado. - Murmurou encolhido se sentando em sua cadeira onde já tinha o café da manhã servido; Arroz, sopa de kimchi, brotos de feijão bem temperados, do jeito que gostava, e salmão grelhado. Um ótimo jeito de começar o dia, sua mãe cozinhava absurdamente bem e só de sentir aquele cheirinho, seu estômago já revirava. — Onde está a mãe? - Era assim; A mãe ômega era chamada de mamãe e a mãe alfa chamada apenas de mãe, uma forma de saberem a quem Jeno se referia sem precisar falar seus nomes.