My Mommy [ Livro 2 ]

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(Como avisei no início os pensamentos dela eu vou escrever na mesma gramática de sempre, mas as falas não, tá)

Pov Perrie

Meus dedos entre a grama macia do jardim, eu conseguia sentir o quão fofa era, o vento batendo contra meu rosto fazendo meu cabelo voar.

O céu estava tão linda, as nuvens em formatos de animais... Nossa! Uma delas era como um dinossauo. Mas como um dino foi parar tão alto?

— Posso saber no que tanto pensa olhando para o seu ? — Escuto a voz da minha irmã e vejo ela se sentar ao meu lado.

— Le Le, como o dinossaulo foi pala lá em cima? — Pergunto me virando pra ela e apontando para o céu.

— Eu não sei, Pezza — Diz deitando minha cabeça sobre seu colo.

— É o Pezz Leigh, não a Pezza — Digo fazendo biquinho e a encarando.

— Oh Zeus, me perdoe, meu amorzinho, não sei como não imaginei pelo "Dinossauro", neném pode trazer o Pezz adult? A Leigh precisa conversar com ela uma coisinha séria.

— Tá bem, mas ainda vai dizer pro neném como o dino foi pala lá em cima.

[...] (Obs: essa parte da troca eu não sei como funciona na percepção deles, então até eu descobri vou pular por enquanto)

— Já descobriu não foi? — Já fora do baby mode a pergunto vendo sua expressão mudar de sorridente para séria — Ah não, Leigh-Anne, irmã... Você precisa parar de ser tão protetora, é apenas um passeio, não seria o primeiro que por sinal foi eu quem chamei.

— Isso não vem em questão, mocinha. Eu não iria brigar, apenas dar alguns avisos e recomendações de irmã. — diz se levantando e eu a sigo.

— E quais são ? Por favor não faça como a mamãe e fale sobre sexo! Da última vez eu fiquei vermelha feito um tomate — Digo recordando do último encontro.

— Primeiro nada de contatos físicos demais, segundo se ela encostar em você, eu mato ela, terceiro caso ela ouse lhe dizer algo proibido, eu mato ela, quarto e último, se ela levar você para uma boate ou coisa parecida, eu jogo ela no meio do mar e ninguém encontra o corpo — Diz calmante como se o que dissesse não fosse nada demais.

— Ok... Você fez três ameaças em um único discurso, não precisa de tanto, Leigh. E se não for ela a tocar primeiro ou dizer algo proibido e sim eu? — Pergunto e ela me encara por alguns segundos.

— Não seria! — Está enganada, minha irmã...

— Cuidado, pode está muito errada, eu não sou todo esse anjo que acredita que sou, no baby mode, sim, eu sou. Mas fora dele... — Não estou mentindo quanto a isso, é a realidade, as pessoas acham que por eu ter um lado bebê preciso ser um anjo e não fazer nada como uma adulta, que é o que sou fora dele.

— Ok, não preciso de detalhes, acredito no que diz. Mas voltando ao fato inicial, qualquer movimento suspeito ela vira uma pessoa desaparecida — Diz em tom de ameaça.

— Sabe que ela não sente medo de você, não é? — Digo sabendo disso, a Jade não se demostra nem um pouco abalada com as ameaças de minha irmã.

— Não preciso que sinta para eu fazer algo, o aviso eu já dei, se ela acredita ou não aí já não é mais um problema meu — Responde deixando um prato com sanduíche e suco de laranja em minha frente.

— Por que está me dando comida, Leigh-Anne, assim completamente do nada ? — Pergunto a encarando

— Pelo simples fato da senhorita ter passado dias sem uma refeição decente, quase não tocava na comida que eu levava, Perrie. Como vai sair com a mor... Jade, se estiver fraca ? — Faz sentido.

— Está bem, agora há uma razão pra eu fazê-lo, não que antes não houvesse, mas eu queria...

— Não ouse terminar essa frase se não quiser receber um sermão daqueles que você odeia — Imediatamente medo o sanduíche e olho para meus pés — Olha pra mim, loirinha.

Levanto o olhar e a mesma toca meu queixo levemente em seguida acariciando meu rosto levemente.

— Eu sei que dói, maninha, acredite, eu também estou sentindo isso. Somos nós agora, Pezz, temos apenas um ao outro, nosso pai e irmão não estão ligando para nenhuma de nós e sabe disso. Sempre me perguntou o por que de eu a proteger tanto, o motivo é simples, sei que é a única que me sempre me apoiou em tudo e esteve lá pra mim. Eu odeio vê-la assim. — A uma altura dessa as lágrimas já caiam por nossos olhos.

— Algumas horas antes naquele dia a mamãe me disse algo. "aqui ela tem você e você tem ela" estava se referindo a nós duas, acho que de algum modo ela sabia, Leigh...

— Na noite anterior quando eu liguei para avisar sobre o meu término ela não hesitou em dizer para eu voltar para casa, em menos de cinco minutos a passagem já estava em meu e-mail, quando cheguei aqui ela me ligou dizendo para ir imediatamente até o hospital pois queria me contar algo importante, não consegui imaginar nenhum cenário no qual aquela conversa chegaria. E eu fui, chegando lá ela já estava sendo preparada pra cirurgia, pediu alguns minutos a sóis comigo, me contou sobre a decisão que havia tomado, seu pulmão era compatível com o do Diego e era possível fazer o transplante de um adulto para uma criança, eu sabia que não iria conseguir faze-la desistir da ideia, então apenas disse que a esperaria do até o fim, a última coisa que me disse foi "Proteja e cuide da sua irmã" e foi quando eu entendi que aquelas poderiam ser suas únicas palavras.

Ao terminar as lágrimas começam a cair ferozmente sobre seu rosto, a abraço e em segundos eu já estava no mesmo estado.

Minha mãe sempre foi maravilhosa, e agora é um anjo...

Parece que tô enrolando mais não, esses detalhes são importantes no desenvolver da história.

Agora posso voltar só no final do mês?