Capítulo 2

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"Quero dizer, você não precisa me dizer se não quiser. mas o que aconteceu? O que há de tão ruim nisso?"  Bad perguntou, tentando agressivamente pegar um pouco do macarrão entre seus pauzinhos. 

"Não é apenas para mim."  George murmurou em resposta, sua comida intocada.  "É literalmente como nos filmes. Falamos sobre nossos sentimentos. Não preciso disso na minha vida. Estou perfeitamente bem."  Ele zombou, revirando os olhos.  Bad ficou em silêncio, mordendo o interior da bochecha enquanto olhava para George.

"George... Você tem sido meu melhor amigo por anos. Eu conheço você. E- E eu sei quando você está sofrendo. George, tudo bem não estar bem." 

George apertou as palmas das mãos com força, desejando que parasse de falar.  Pare de fechar sua garganta e seus olhos lacrimejarem. 

"Eu sei que você o amava."  George olhou para cima, o olhar preocupado de Bad claro como o dia.  "E eu sinto muito que ele tenha ido, mas-"

"Pare com isso."  George disse, Bad imediatamente fechando a boca. 

"Eu não preciso da sua porra de pena, ok?" 

"Linguagem."  Bad murmurou baixinho. 

"Eu não preciso da sua ajuda, eu não preciso de nada! Eu estou perfeitamente bem. Eu sou um adulto."  As palavras obviamente não eram verdadeiras, pois George estava morando com Bad agora.  Ele definitivamente precisava da ajuda de Bad.  Ele não tinha um emprego, nada. 

George se levantou, virando-se e caminhando para seu quarto.  Ele bateu a porta, sentindo-se como uma criança enquanto suas bochechas queimavam.  Ele rapidamente se virou e trancou a porta, caindo na cama e enterrando o rosto no travesseiro. 

Ele não podia mais fazer isso.  Finja que tudo estava bem quando todos ao seu redor podiam vê-lo rachando e desmoronando.  Ele não poderia manter essa fachada por muito tempo. 

Seu cabelo estava uma bagunça, seus olhos fundos e sem brilho.  Ele empurrou seu rosto ainda mais no travesseiro, um gemido baixo escapando de sua garganta. 

Ele acabou adormecendo, caindo em um sono inquieto.  Onde ele só o via, uma e outra vez.  As memórias que os dois compartilhavam, seu sorriso, sua risada. 

Encontrando-o no chão, morto. 

Ele acordou com o som de batidas suaves, grogue levantando a cabeça. 

"George? Você pode abrir a porta?"  Bad gritou, e ele parecia quase assustado, de certa forma.  Como se estivesse com medo de alguma coisa. 

George sentou-se, puxando as pernas para fora das cobertas e levantando-se.  Ele cambaleou até a porta, destrancando-a e abrindo-a para ver Bad com a caixa de macarrão em suas mãos.  Ele soltou um suspiro de alívio ao ver George, oferecendo-lhe um pequeno sorriso. 

"Você não comeu antes, então eu reaqueci para você."  Ele empurrou a caixa nas mãos de George, o homem olhando para ela. 

"Me desculpe se eu possivelmente pressionei você mais cedo ou algo assim, nunca foi minha intenção."  Bad disse se desculpando, George finalmente olhando para ele. 

"Não, foi minha culpa. Eu sou você."  Bad sorriu, inclinando-se e puxando o outro para um abraço.  desculpe.. Obrigado

"Eu te amo, seu idiota. Eu tenho que ir praticar agora. Vejo você em breve, certo?"  Ele se afastou, George assentindo.  E então ele foi embora. 

Bad estava em uma banda.  Era uma razão pela qual ele e Adrian se davam tão bem.  George nunca gostou tanto quanto os dois. 

George não sabia muito sobre a banda, mas sabia que eles eram principalmente uma banda instrumental.  Eles não tinham um cantor, mas aparentemente compensavam com suas habilidades. 

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