Uma dança

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P.O.V
NARUTO

Sinto meu estômago embrulhar com o balançar da carruagem, o barulho de pessoas já se faz presente, olho pela janela e vejo como o parque está cheio.

—As flores esse ano estão tão belas-falou minha mãe.

—Continua as mesmas de sempre-debochou Deidara, fazendo eu rir logo em seguida.

—Sempre tem que ser você o estraga prazer, acho incrível isso- exclamou Ino.

—Não, esse papel eu deixo para Karin.

—Hum-resmungou Karin, fazendo o sinal do dedo do meio, enquanto mexe em seu cabelo.

—Não comecem logo cedo, se vocês começarem com gracinha, eu volto para casa e finjo que não conheço vocês-respondeu minha mãe.

—Como se fosse possível-respondo a minha mãe.

—Desculpa-disse os três. Queria rir da situação, mas sei que se fizesse eu também seria repreendido.

Desço da carruagem já a caminho da tenda no jardim, junto a minha família. Suspiro ao ver todos caminhando em nossa direção fazendo reverência, percebo as tentativas de trocas de olhares de alguns alfas, o que acaba sendo em vão.

—Por que todos olham para você?-perguntou Karin, se referindo a mim, já enchendo sua boca de doces.

—Deve ser porque sou gentil!

—Ou porque todos querem levar você para a ca... AII!-gritou Deidara com um tapa de nossa mãe em sua cabeça.

—Me levar para a onde?

—Nada meu bem, não é nada, é só bobagem do seu irmão.

Escuto barulho de carruagem se aproximando, e noto que é a família Uchiha chegando, logo desce Mikoto acompanhada de Sasuke, ele estava tão belo com seu traje preto e azul, assim como Mikoto que estava elegante com seu vestido azul royal.

—Desculpe nossa demora, Sasuke sempre consegue se atrasar.

—Está tudo bem, não tem o que se preocupar, Nagato e Gaara estão atrasados também, e é sempre assim-respondeu minha mãe sorrindo.

—está estonteante hoje alteza-sorriu Mikoto para mim.

—Agradeço, não pude deixar de notar como o azul lhe-cai bem.

—Obrigada meu bem. Sasuke, porque você não chama o Naruto para caminhar pelo jardim?

—E eu tenho outra opção?

—Não.

—Eu já sabia, vamos alteza?-diz estendendo o braço para mim, o qual eu seguro rapidamente.

Pude sentir seu cheiro me enfeitiçando novamente, noto que há gotículas de água em seus cabelos, o que me faz quer passar as mãos, agora caminhando ao seu lado, posso ver o dobro do seu tamanho, me sinto um criança, meus 1,60 não ajuda em nada, se eu o beijasse com certeza teria que ser erguido, me pergunto qual gosto sua boca tem?

—No que está pensando alteza-sou tirado dos meus pensamentos.

—hm... me pergunto o porque você não gosta de piqueniques assim.

—Como presumiu que eu não gosto de piqueniques?

—Só pela sua feição, já dá para notar.

—Muitas pessoas, e muita claridade, duas coisas que eu não gosto.

—Não gosta de lugares com muitas pessoas?

—Acho exatamente irritante, muito barulho, gosto de lugares calmo...como meu quarto.

O Príncipe e o Visconde Onde histórias criam vida. Descubra agora