× Uma Cidade Repleta de Caos ×

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Olá pessoal!

Estou aqui, no início da fanfic, para lembrar que vou escrever sobre a visão de todos os personagens da série, como se todos os participantes estivessem a postar os episódios ao mesmo tempo. Por exemplo, este capítulo passa-se na Topcity abandonada.

Quanto ao tempo da fanfic, a fanfic passa-se na primeira semana de novembro de 2021 (tentei sincronizar com o tempo real da série).

Enfim, não vos roubo mais tempo.
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E voltamos à nossa querida e amada Topcity. Já tinham passado alguns dias desde que todos a tinham evacuado, ou quase todos...

Topcity, uma cidade que antes era organizada, amada e cheia de amizades inesquecíveis estava agora dominada pelo caos, pelo ódio e pelo rancor.

Jazzghost, estava na sua casa, sabia que todos se tinham ido embora e evacuado a cidade, enquanto ele se perdia nos seus pensamentos.

Ele estava mais arrependido do que nunca, por sua causa Topcity fora destruída, por sua causa muitas amizades tinham acabado e ele finalmente teria o final que merecia. Sozinho, abandonado, deixado para apodrecer no seu próprio caos.

Ele não entendia por que razão fizera o que fez, não entendia por que razão destruiu amizades, vidas, almas de pessoas que não lhe fizeram mal algum.

Naquele momento ele sentia-se um monstro, era isso que ele era naquele momento. Acabou com tudo por pura diversão, seguindo uma filosofia tresloucada que ele próprio inventara sobre o caos.

Estava sentado na sua cama, com as pernas encolhidas e com a cabeça sobre os seus joelhos, a chorar descontroladamente.

Levantou a cara e observou a máscara de coelho pousada em cima do seu criado-mudo/mesinha de cabeceira.

Ignorou e lançou um olhar para o quadro que estava na parede. Um quadro dele e do Danrique. Questionou-se como estariam o Dan, o Lg, a Sam, e todos os outros.

Sentiu a barriga a dar horas e decidiu abrir um dos seus baús para comer qualquer coisa. Nada. E o mesmo em todos os outros baús.

Então decidiu que ia procurar mantimentos pelas redondezas porque não aparecia nenhum mob comestível por ali, com certeza encontraria comida nos baús dos vizinhos que se tinham ido embora, pelo facto de que não podiam levar itens para o portal.

Cherry estava na sua casa, triste, abandonada e deprimida. Mas pelo menos não estava só, tinha os seus gatos, preferia estar ali com os seus gatos do que noutro sítio sem eles, embora tivesse saudades dos seus amigos.

Mas ela tinha tomado a decisão certa, ela sabia que sim.

No fundo achava os seus amigos egoístas por só se preocuparem com eles invés de levarem também os seus animais. Talvez os seus amigos não fossem egoístas e simplesmente tivessem menos animais do que ela, de forma que coubessem todos no portal.

De repente sentiu-se observada, não se mexeu. Sentia algo ou alguém a observá-la da janela. Talvez estivesse a enlouquecer.

Quando ela olhou a entidade já se tinha ido embora. Suspirou de alívio. Quando subitamente sentiu alguém a rodar a maçaneta da porta, mas não obteve êxito pois esta estava trancada.

Então ouviu uma voz familiar gritar:

- CHERRY! EU SEI QUE ESTÁS AÍ, ABRE A PORTA POR FAVOR!!

Cherry dirigiu-se à porta, sabia perfeitamente de quem era a voz. Abriu a porta e deparou-se com o Jazz.

- Jazz?! Porque é que ainda estás aqui?! Tu viste o que aconteceu em Topcity?

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