Seja Selvagem e pegue a pressa.


— Senhor, o Sr. Tom quer vê-lo.

— Onde ele está?

— Na recepção senhor.

— Peça para ele ir a minha sala que logo chego lá.

— Sim senhor. — ele se curva e se prepara para sair da sala.

— Allan espere! — grito para o garoto antes que saía.

— Sim senhor Jasper.

— A Janeth está com ele?

— Fique despreocupado. Sua noiva não está. — ele dá um sorriso sacana.

— Menos mal. — suspiro aliviado e ele ri mais. — vá fazer o que tem que fazer Allan.

— Sim senhor.

Ele sai me deixando sozinho ali naquela sala imprimindo os papéis que precisaria para aquele crime.
Termino com os papéis e saio da sala fechando a porta atrás de mim.
Caminhei em passos lentos para o elevador. Apertei o botão esperando a porta se abrir e assim que é feito entro às pressas apertando o botão para a cobertura do prédio.
Uma música lenta soava pelo local de metal, uma música tão calma que chegava a assustar aos medrosos de plantão.

Um barulho fino indicava a porta sendo aberta ao chegar no andar desejado.
Saí do elevador indo até minha sala e abrindo a porta. Allan estava em pé ao lado de Tom que estava jogado no sofá no canto da sala.

— Claro que não! Eu não sou preconceituoso Sr. Tom, é só que eu-

— Você me acha feio é isso? — Tom fazia uma cara de cachorro que caiu do carro da mudança.

— Não senhor, mais eu-

— Mas nada! Nada justifica isso! Você podia me dar uma chance!

O pobre do Allan estava todo vermelho e não conseguia falar nada já que Tom não o deixava terminar.

— Senhor eu já expliquei que eu não posso, eu estou tr-

— Não invente desculpas!

— Tom, deixe o Allan em paz. Toda vez que vem aqui você importuna o garoto e não o deixa trabalhar. — entro no meio daquela briga boba.

— Mais eu não fiz nada! Eu só queria sair com o gatinho!

— Ele está trabalhando. — cruzei os braços. Quem ele pensa que é pra importunar meus funcionários e não os deixarem trabalhar. — Allan, está liberado. Pode ir.

— Sim senhor. — ele sai em passos rápidos para fora da sala.

— Pare de deixá-lo desconfortável. — vou a minha cadeira me sentando e inclinando meus corpo e a cadeira para trás.

— Mais eu gosto dele. — ele faz uma expressão fofa no rosto me deixando surpreso.

— Você tá virando um bobo apaixonado. — afrouxo o nó da minha gravata. — mais não é pra falar dos suas aventuras que veio aqui. O que houve?

— Ele não é uma de minhas aventuras seu idiota. — ele reclama — tem um novo caso do assassino das borboletas e estão nos esperando para olhar o local.

— O assassino das borboletas? — me levanto passando as mãos no cabelo — vamos! Vamos logo.

— Calma Jasper! — ele falou enquanto eu o puxava para fora da sala.

Mãos pro alto madame.Onde histórias criam vida. Descubra agora