Mãos pro alto madame.

II

Eu peguei sua garota.

Selena

Eu realmente quero entender como meu pai trabalhava com esse bando de incompetentes. Não fazem absolutamente nada direito, e no final sobra pra mim terminar o trabalho deles.
Um exemplo: estou agora esperando a namorada de um homen poderoso chegar para tê-la como refém e o trazer pra mim e assim o calar de uma vez por todas. Ele anda falando mais do quê devia.

A campainha da casa toca anunciando que a garota chegou. Arrumo meu cabelo e abro a porta vendo ali uma garota de 1,67 cm. Cabelos pretos cacheados e pele negra. Olhos cinzas e lábios em formato de coração.
Dei espaço para ela entrar e assim ela fez.

— Bem vinda Sr. Any. — falo a cumprimentando.

— Obrigada Sr. Aiko  — ela sorri gentil. — de onde é esse nome? É diferente.

— É japonês. — respondi com um sorriso. — significa "canção do amor".

— Nossa que lindo. — ela diz colocando a mão no peito.

— Vamos provar as roupas? — pergunto sorrindo.

— Vamos. Eu achei lindas as roupas de sua marca e fico feliz que me queira como sua modelo. — ela diz docemente enquanto subimos as escadas.

— O prazer é meu de lhe ter como minha... Modelo.

Abri a porta do quarto para podemos entrar e deixei as roupas na cama indo buscar as outras.
Trouxe todas as roupas as jogando na cama. Ela escolheu um vestido e o pós na frente do corpo se olhando no espelho. Como sabia que as patricinhas demoram centenas de anos decidi me sentar na poltrona ali perto antes que eu caísse para trás de tédio.
Então aconteceu o inesperado. Ela simplesmente tirou a roupa ali, na minha frente. Nem ao menos foi ao banheiro ou me pediu pra sair, ela simplesmente tirou a roupa.

Me deixei ficar ali, a adimirando por uns segundos. Observando cada uma das suas delicadas curvas.
Ela era simplesmente perfeita, não tinha uma sombra de erro. Chegava a causar inveja em muitas garotas o tamanho de sua beleza.

— Gosta do que vê Aiko? — fui pega de surpresa pela sua pergunta.

— O quê? — pergunto balançando a cabeça tentando sair do transe que estava no momento.

— Eu perguntei se gosta do que está vendo. — ela reforçou sua pergunta com um sorrisinho sapeca no rosto.

Um, então você é esse tipo de patricinha.

Me levantei da cadeira colocando o lenço no bolso e caminhei até ela em passos lentos. Estando perto o suficiente segurei em sua cintura descoberta apertando ali e colando nossos rostos.

— Sim, eu gostei. — respondi soltando o ar pela boca.

— Então prove do que gosta. — ela disse simples.

E aquilo foi tudo o que eu precisava ouvir para ter certeza do que devia fazer ou não fazer.
Empurrei seu corpo para a cama ficando por cima do seu corpo tomando sua boca pra mim em um beijo feroz.
Suas unhas bem feitas acariciavam meus cabelos me causando arrepios.
Dei várias mordidas em seus lábios ouvindo seu gemido manhoso e baixinho junto com arfares.

Minhas mãos deslizaram pelas suas coxas apetando as duas e as levando para minha cintura onde elas se prenderam.
Apertei seu seio com a mão direita ouvindo ela chamar meu nome arqueando as costas para trás.

— Eu preciso de você Aiko. — ela falou baixo em meu ouvido.

— É, eu sei. — respondi tirando o lenço do bolso e o colocando em seu rosto no nariz e boca.

Ela se dabatia debaixo do meu corpo e eu apenas segurava o pano com mais força e então ela desmaiou nos meus braços adormecendo tranquilamente.
A vesti e abri a porta do banheiro deixando os garotos saírem.

— Achei que vocês fosse transar aqui. — Pietro diz sorrindo e eu apenas cruzo os braços.

— Levem ela logo. — suspirei saindo na frente para abrir as portas enquanto Pietro a carregava e Sasuke limpava tudo o que poderia mostrar que estávamos ali.

A colocamos no banco traseiro e entrei no banco do passageiro com Pietro dirigindo e Sasuke em sua moto.

A caminhada era longa mais nenhum caminho dura mundo quando Sasuke e Pietro decidem apostar corrida. Em algum momento eu reclamaria mais agora eu até que gostei. Eu precisava chegar logo, e com essa corrida nós chegamos muito rápido ao nosso "lar"

Amarramos a garota em uma cadeira e a filmamos mandando o vídeo para seu namorado em seguida. Não demorou muito para que ele nos retornasse e até tentasse nos rastrear, o que não deu certo já que Naomi era um verdadeiro gênio do computador.

— Eu realmente te acho um otario. — disse me sentando na cadeira enquanto falava com o homen do outro lado da linha. — Você acha mesmo que seus carinhas de merda irão me rastrear.

Um silêncio tomou conta do ambiente e eu sorri mais. Sabia muito bem que ele estava com medo.

— Se você quer sua namorada tem que vir aqui. Sozinho! Se você trouxer alguém eu quebro sua cara e estouro a cabeça dela. — brinquei com a arma a passando pelos meus dedos. — você não quer isso, certo?

— Não. Só não façam nada com ela. — sua voz saí agoniante.

— Não faremos se você não vir de gracinhas.

— Não farei gracinhas. — respondeu determinado.

— Gosto assim. — me levanto do sofá em um pulo. — me encontre no local onde mandarei a localização as duas da manhã.

— Certo. — ele diz e sua voz mostra o quão assustado ele estava. — quando?

— Em dois dias. — ele iria dizer algo mais não o deixei falar. — vai ser nesse dia, queira você ou não.

— Sim Sele-  Madame.

Sentir o sangue ferver mais deixei passar e simplesmente ignorei o fato dele quase ter falado meu nome.
Ouvi a voz embargada da garota e logo que ela percebeu onde estava começou a chorar pedindo socorro.

— Any? Any amor eu vou te salvar.

— Ou talvez não. — sorri desligando o telefone. A garota levantou o olhar me encarando com tristeza e ódio. — Não me olhe assim, você devia saber que não se confia em estranhos.

Dei de ombros e saí cantarolando para fora da sala a deixando lá sozinha.

— Pode tentar se soltar, mas essas correntes vão te tirar muito sangue. — falei a olhando enquanto fechava a porta. — Boa noite Anyzinha

Tranquei a porta guardando a chave em meu bolso.

Estou realmente com fome.

— Naomi pede uma pizza pra nós. — gritei para a garota que estava se pegando com o Pietro no corredor. — Rápido, eu tô com fome.