Capítulo 30

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"E talvez eu deva parar e começar a confessar
Confessar, sim
Oh, eu estive tremendo
Eu amo quando você fica louco
Você pega todas as minhas inibições
Baby, não há nada me segurando."
-There's Nothing Holding me Back
Shawn Mendes

Encaro Jhonatan sem conseguir responder em seguida

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Encaro Jhonatan sem conseguir responder em seguida.

"Quer ser a minha namorada?"

Cinco palavras que parecem tão simples, mas para mim são sinônimo de complicação.

Meu coração está quase saindo pela garganta e consigo até mesmo escutar suas batidas zunindo no meu ouvido.

Olho para cima em busca de uma luz, algum sinal para que eu dê a resposta correta sem machucar tanto ele quanto eu, e quando os seus dedos pousam na minha bochecha atraindo meu olhar para o seu, sei que depois de muito tempo, ela está bem ali na minha frente e tem olhos castanhos que me queimam em questão de segundos.

Sim. -Digo baixinho e um enorme sorriso se forma no seu rosto angulado.

Jhonny me puxa para um abraço apertado e envolvo sua cintura com meus braços, deslizando as mãos para cima e para baixo por cima da blusa de algodão.

Encosto a bochecha no seu peitoral e respiro fundo conforme ele me mantém contra si, como se de alguma forma estivesse me dizendo que estou segura com ele, por mais que isso seja praticamente impossível.

Não estou segura com ninguém.

Uma hora ou outra eles vão me encontrar, é apenas questão de tempo.

No entanto, vou viver ao máximo essa relação maluca como garoto que sem nem mesmo se esforçar virou o dono de todos os meus pensamentos mais íntimos e também do meu coração.

— Vamos, vou te levar para casa. Está começando a esfriar e sua avó deve estar preocupada. -Jhonatan declara depois de alguns minutos e me separo dele a contragosto.

Tudo o que queria era poder ficar nos seus braços para sempre.

— Na verdade, quem vai ter que te levar sou eu... -Reflito lembrando que estamos na Mabel e ele deixou o carro na faculdade.

— Nada disso. Vou te deixar em casa, em segurança. Não seria louco de permitir que volte sozinha uma hora dessas, Ava. -Recebo uma carícia na bochecha. — Posso ir para casa de táxi. -Completa beijando de leve meus lábios que já estão mais do que acostumados com os seus.

— Você é todo um cavalheiro, garoto. -Digo em um suspiro teatral.

— Pode até ser, - seus dedos agora estão sobre o meu pescoço e sinto um frio na espinha que percorre todo o meu corpo — mas você significa muito para mim, Ava, e faria qualquer coisa para te ver bem.

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