Eu Já Falei que Te Amo? - 𝐌𝐢𝐫𝐚𝐜𝐮𝐥𝐨𝐮𝐬

I - EU FALHEI

p.o.v ladybug
   Estávamos em cima de um grande prédio, e assim que ele me estendeu a mão, vi nos olhos dele, ele confiava em mim. Em questão de segundos eu
tive um flashback, e percebi o quanto eu fui idiota com ele nos últimos meses, eu sempre excluía ele, mas ele... Ele continuava me amando. Percebi que ele era o meu parceiro. Meu único parceiro.
Segurei a mão dele e ele me abraçou.

Chat: A gente vai recuperar eles, um por um, até o último e não vamos deixar isso acontecer nunca mais. - disse chat ainda me abraçando.-

Ladybug: Você e eu? - perguntei com meu rosto coberto de lágrimas salgadas.-

Chat: Você é a melhor super heroína que já existiu. Eles, o povo de paris -Chat estendeu sua mão em direção a um grande grupo de parisienses, e naquele momento, ouvi os cidadãos parisienses gritando o meu nome.- e eu, o seu parceiro fiel.

E foi aí que me dei conta que eu precisava salvar paris.
Abracei chat o mais forte que eu pude.

Ladybug: Me desculpa... -falei baixo, quase sussurrando.-

Chat: Desculpa pelo o quê, bugboo? -olhei para cima e vi chat sorrindo para mim e retribuindo o meu abraço. Sabia que ele estava triste, e que aquele era um sorriso falso, mas mesmo assim, ele estava lá... Estava lá para Paris, estava lá para mim.-

Ladybug: Pelo jeito que te tratei... você ainda me ama, me ama como antes?

Chat: É óbvio que sim, my lady, eu te amo. Você é a melhor parceira do mundo.

Ladybug: Obrigada gatinho, por nunca me abandonar.

Me soltei do abraço e dei 2 passos para frente, em direção ao grupo de parisienses.

Ladybug: Eu e chatnoir iremos salvar paris, eu juro! Mas enquanto isso se escondam, nunca saberemos quando shadowmoth irá atacar novamente. -falei alto para todos escutarem.-

Ladybug: Eu te amo gatinho. -disse baixo, voltando para o abraço com chat.- você é incrível. - beijei sua bochecha, joguei meu iôiô nos prédios e fui para casa.

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p.o.v marinette
Entrei pela porta da frente, e quando cheguei vi meus pais desesperados vendo a transmissão ao vivo de toda Paris pelo jornal.

Marinette: Mãe? Pai?

Sabine: MARINETTE! Estávamos preocupados! Você esta bem? Onde estava? Se machucou?

Marinette: Estou bem mãe, me escondi numa pequena lojinha de roupas. - quando vi meus pais com os olhos cheios de lágrimas a primeira coisa que me veio na cabeça foi revelar minha identidade para eles, mas sabia que não podia, naquele momento, eu tinha que me cuidar muito mais que antes, shadow moth tinha quase todos os miraculous.-

Disse para mamãe e papai que estava cansada e iria dormir,subi as escadas correndo e fui falar com tikki.

Marinette: TIKKI!! você está bem?? Se machucou? - disse dando um cookie para ela.-

Tikki: Estou bem, marinette, mas quem não deve estar bem são os outros kwamis.

Marinette: Eu sei tikki, eu sei, nós vamos salvar eles.

Alya abriu a pequena porta do meu quarto e foi correndo até mim e me abraçou. Não sei porquê, mas comecei a chorar, chorar como se não houvesse amanhã.

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p.o.v adrien
Adrien: Plag destransformar!

Eu já vi muitas coisas na minha vida, mas uma coisa que eu nunca vi foi plag triste. Peguei um camembert numa gaveta do meu quarto e dei para ele.

Adrien: Plag, você está bem?

Plag: Estou sim adrien, um camembert sempre melhora tudo. - Disse ele. Sabia que ele ainda estava triste, mesmo fazendo suas piadas.-

Adrien: Eu não acredito no que aconteceu! E agora?

Plag: Calma adrien, você e ladybug vão conseguir, você é o chatnoir.

Enfiei minha cara num travesseiro.

Escuto batidas na porta do meu quarto. Me levanto correndo e abro a porta. Era o meu pai. E agora? Eu deveria estar viajando. Me sentei na minha cama enquanto meu pai caminhava até mim lentamente. Ele não falou nada, apenas me abraçou. Porque ele me abraçou? Achei estranho porquê meu pai raramente, praticamente nunca, me abraçava.
Ele nem questionou o que estava fazendo em casa. Ele só me abraçou.

Gabriel Agreste: Adrien, irei sair de viajem. Não sei quando voltarei, provavelmente ficarei 3 dias fora. Ficarás com Nathalie.

Adrien: Certo, pai.

Meu pai saiu do meu quarto e fechou a porta novamente. Fiquei pensativo, aconteceu algo? Porque meu pai me abraçou? Coloquei meu pijama e me deitei na cama, fiquei pensando sobre tudo isso que acabará de acontecer.

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p.o.v marinette
Marinette: Eu queria tanto que mestre fu estivesse aqui. Isso tudo é tudo culpa minha. Eu sou uma idiota.

Alya: Não marinette!! Você é incrível! Você vai conseguir consertar isso, mari. Eu tenho certeza.

Marinette: Eu já disse que te amo muito alya? - Falei com um sorriso pequeno no rosto.-

Alya: Eu também te amo Mari. Mas agora eu preciso ir, fique bem ok?

Marinette: Ok. -disse limpando as minhas lágrimas.-

Era 01:14, vesti meu pijama e me deitei, estava cansada, mas não consegui parar de me culpar por aquilo, e não conseguia dormir. Até que ouvi batidinhas na porta da minha varanda. Corri até a janela e abri ela, e me deparei com um gato. Um gato com cabelos loiros.

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