"Passou-se um mês desde aquela polêmica toda envolvendo sua namorada, como estão as coisas entre vocês duas?" — O entrevistador pergunta, apontando para a aliança no dedo da ruiva.
— Bom, quando eu vi aquelas fotos e vídeos, eu realmente acreditei que a Isadora tinha me traído. Porém, como ela mesmo disse em uma entrevista recentemente, elas não estavam tão boas assim, era impossível dizer que realmente era ela. E, depois de muita conversa, decidimos continuar o relacionamento."
— DROGA, CAROLINE! — desliguei a maldita televisão e joguei o controle na parede mais próxima.
— Quebra, vadia, foi você que comprou. — O garoto loiro falou, pegando o mesmo do chão e jogando em mim.
— Bruno, o que caralhos se passa na cabeça da sua melhor amiga?
— Se você, que vive com ela, não sabe, que dirá eu. Faz muito tempo que eu não falo com a Carol, a sem noção da namorada dela não gosta de mim e eu prefiro evitar dor de cabeça.
— Ela também não gosta de mim e olhe onde estamos. Mas falando sério, como ela teve coragem de voltar com a Isadora depois daquela merda toda? — Peguei uma das almofadas do sofá, cobrindo meu rosto.
— Você sabe que é difícil sair de um relacionamento assim. Não foi a sua ex que quebrou seu teclado com um martelo e postou com a legenda de uma música do Fifth Harmony? — Ele deu uma gargalhada e conseguimos ouvir outra risada no outro cômodo, seguido de passos.
— Eu lembro desse dia — o moreno de cabelos longos chegou, correndo e se jogando no sofá ao meu lado. — A Dayane me ligou, chorando, falando “a maluca da **** quebrou a merda do meu teclado. Victor, eu demorei três anos pra conseguir comprar aquilo! Ela ainda postou com a legenda de uma música do meu grupo favorito, eu vou matar aquela vadia!”. Foi, definitivamente, um dos dias em que mais dei risada na minha vida.
— Cara, era o início da minha carreira. Eu não tinha dinheiro para comprar outro, fiquei três anos fazendo show em bares, ouvindo bêbados gritando "Toca Raul". As coisas no Brasil não eram tão fáceis, e aquela louca vai e quebra meu sustento.
— Caralho, as mulheres do Brasil são todas piradas assim?
— Não, só as ex 's namoradas da Dayane. Essa aí nunca achou uma mulher normal.
— “Nunca” entre aspas, agora ela tá caidinha pela ruiva britânica — O Loiro piscou pra mim e eu logo respondi com meu dedo médio.
— Vai se foder, eu não tô caidinha pela Carol. Apenas acho ela gata para um excelentíssimo senhor caralho.
— Amém! Falando na Carolzinha, ela me mandou mensagem falando que a Elana vai dar uma festa e está chamando a gente.
— A Isadora vai tá lá? — peguei o celular do cacheado para olhar a mensagem.
— Levando em conta que ela e a Carol agora são noivas, provavelmente.
— Porra, não vou conseguir ir, acho que to doente, cof cof… Tá vendo? Eu vou ficar aqui no apartamento, debaixo das cobertas.
— Qual foi, Dayane?! Você acabou de voltar de uma turnê, tem que se divertir! Não deixe uma pessoa tão baixa como ela estragar a sua noite.
— Bruno, alguém já te disse que você é insuportável?
— Que bom que topou. Agora, levanta e vamos, bora se arrumar.
•°•°•♪°•°•♪°•°•°•♪°•°•♪
— CHEGARAM — Elana gritou e veio correndo em nossa direção. — Por que demoraram tanto? A festa começou há duas horas.
— A Dayane quase desistiu de vir algumas vezes, então foi difícil convencê-la a voltar a se arrumar — O loiro disse, me puxando pelos ombros.
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The greatest love story that's never been told
FanficBaby, keep kissing me softly Holding me, whispering quietly Darling, I think that this might be the greatest love story