Fugitivos

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TMZ

Após o escândalo que ocorreu nesta sexta, a gravadora Simco limited anuncia a quebra de contrato com a cantora Carol Biazin, que terá que pagar uma multa no valor de três mil dólares, após a quebra de sigilo sobre o seu então noivado com a influenciadora Isadora Figueiredo.

Simon Cowell, atual dono da gravadora, está abrindo um processo contra a cantora sobre os direitos autorais das músicas lançadas…”
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— God, they look like mice! — A ruiva desligou a televisão e se jogou em cima da morena, que estava sentada no sofá.

— Não faz nem uma semana que o juiz determinou o pagamento dessa maldita multa e toda a mídia de Nova York já está sabendo.

— Eu não quero nem ver quando sair o processo de direitos autorais.

— Nem me lembra disso. Acredita que eu não posso tocar as minhas músicas, porque o imbecil do Simon resolveu que ele tem o direito de todas? — a britânica deu um pulo do sofá, começando a andar de um lado para o outro enquanto falava. — Dayane, eu escrevi todas essas músicas sozinha, eu batalhei para fazer cada álbum, cada ep, e ele quer tirar isso de mim.

— Calma, ruiva, todas as músicas estão registradas. Duvido que ele ganhe esse processo.

— Mas até isso ser decidido, o juiz me proibiu de fazer os meus shows. Eu não posso fazer o que eu mais amo na vida, que é cantar, como eu vou sobreviver a isso?

— Você pode cantar comigo, sabe as minhas músicas. Eu ainda tenho alguns shows esse mês e assim, você distrai essa cabecinha. — Puxei ela pela cintura, tentando fazer com que parasse de andar de um lado para o outro, ou a ruiva acabaria abrindo um buraco no chão.

— Você sabe que isso não daria certo. Iriam começar os rumores, e eu não quero te colocar nessa bagunça que é minha vida. — Ela me deu um selinho e me empurrou de volta para o sofá, só para sentar no meu colo.

— Caroline, eu também sou cantora. Acho que às vezes você esquece disso, mas minha vida também é uma bagunça, não é muito diferente da sua. — Coloquei minhas mãos em sua cintura, fazendo um "carinho" ali.

— Você entendeu o que eu quis dizer, Dayane. Eles vão começar a falar e teorizar sobre nós duas.

— Pode falar. Eles vão falar! Mas eu não me importo. Odeio isso de todo mundo, a todo tempo, nos dizendo como ser e o que dizer… Sinceramente? Foda-se o que eles falarem.

— Não é assim, Day, a gente já conversou sobre isso e você disse que tava disposta a ir devagar. — Ela levou a mão até o meu rosto, afastando uma mecha de cabelo que estava na frente do meu olho.

— Eu tô disposta, mas às vezes parece que nós somos fugitivos. Sempre nos escondendo, até mesmo dos nossos amigos, e isso me deixa péssima às vezes. Porra, o Vitão, o Bruno e a Luísa são nossos melhores amigos e nem mesmo para eles a gente contou. — Me encostei completamente no sofá.

— Não acho que seja a hora certa, nós não temos “nada” ainda. Estamos nisso há pouco mais de um mês, não vamos apressar as coisas. — Ela falou com uma leveza e frieza na voz que, eu confesso, me machucou levemente.

— Okay, vamos deixar esse assunto de lado, não quero começar uma "discussão" por algo tão bobo.

— Certo, eu também não quero começar uma briga. Nesse momento, tudo que eu quero é ter você perto de mim. — ela disse, com um sorriso de canto, e eu aproximei meu rosto do seu.

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⏰ Última atualização: Jun 25, 2022 ⏰

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