Chuva

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Passeio pelas ruas,
enquanto as gotas da chuva
me acertam como balas.

O frio da névoa me deixa inerte,
Algo que me aguarde e me espere.
já é de noite nesta cidade silenciosa
onde cada esquina é uma alameda
solitária.

Entrego ao devaneio, da realidade me esqueço.
Um espirro e minhas faces tornam a ficar
coradas.
Chuva, por favor demore a passar.
Seu clima de melancolia encoa até mim, está á me procurar.

Sob teu manto nublado,
uma lembrança me puxa a memória
de uma pessoa querida que está por lá.
A sua presença me faz a falta.

Bem, não há o que demorar,
Recolho-me em casa, observando
a chuva cair, para logo depois, partir.

Poesias de cada dia - coletâneaOnde histórias criam vida. Descubra agora