vinho, beijos e verdades secretas

capítulo 7.

Notinhas iniciais: me bateu inspiração de novo, espero que gostem.
Eu ia escrever o hot nesse capítulo mas no ápice da inspiração eu tive que parar pq o meu afilhado acordou e não tem nada que quebre mais uma vibe inspiradora do que trocar fraldas. Kkkkkkkk
O hot fica pro próximo capítulo mas espero que gostem desse.  Estou me esforçando pra não demorar tanto pra atualizar como estava fazendo antes.
Comentem e votem pelo amor de Deus!  A minha outra fic (aquela menor que eu comecei a pouco tempo) tô quase apagando e desistindo dela pq poucas pessoas estão comentando e estou sentindo que perdi o jeito pra escrever. Preciso de feedback do que vcs estão achando, se algo não se encaixa se não parece bom.

Lucien

Ele não veio me visitar nos últimos dois meses e nem se quer respondeu as minhas cartas.

Não tenho nenhum direito de estar chateado depois do que eu fiz mas ainda assim estou.

Sei que ele precisa do tempo dele e que não devia ter partido daquele jeito mas tive medo da conversa que teríamos de manhã.

Medo de ele me ler como sempre fez e finalmente perceber que as coisas mudará pra mim.

Medo de ver meus sentimentos que eu venho escondendo pelos últimos meses em que estávamos juntos.

Medo de quando eu o abraçasse pra me despedir não fosse capaz de impedir minha boca de sussurrar no ouvido dele que o amo.

Então eu fiz o que sempre fiz de melhor, fugi.

Assim como eu fugi da Outonal para a primaveril; depois fugi da primaveril para a noturna e não uma fuga dita mas depois voltei para a Primaveril quando fui necessário.

Fugi de Azriel. Simples assim.

Como eu fugi, não devia me sentir tão traído por ele não ter vindo me ver através da sombra como disse naquela última noite.

Mas me sinto e isso me corrói.

Tenho andado extremamente ocupado aqui; passo todo o tempo que preciso no quarto da minha mãe e a acompanhando pelos jardins e bosques daqui enquanto evitamos cruzar com meus outros irmãos e Beron.

Obviamente já os vi algumas vezes desde que cheguei mas não foi tão odioso quando eu imaginei, foi doloroso? Sim. Mas nenhum deles disse nada para me fazer quebrar as paredes.

Acho que o fato de a magia da primaveril me deixar mais forte que qualquer um dos meus irmãos os assustar.

Estou voltando de um jantar divertido com minha mãe quando entro no hall do meu quarto e sinto a presença dele.

Dou alguns passos rápidos até passar do hall e entrar no quarto vendo ele sentado na minha cama como se pertencesse a ele enquanto de cabeça baixa afia duas adagas uma na outra, seus olhos não se levantam até os meus e não posso ver se ele sente o que eu estou sentindo.

Ele deve ter vindo direto de algum treino pois está apenas com suas calças de couro marrom e uma camiseta leve.

Tão lindo como no dia em que o deixei.

—Você veio. - sussurro como se fosse um segredo. Talvez seja.

—Eu disse que viria.- ele responde ainda sem olhar nos meus olhos.