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Mariana narrando

Quinta-feira

Chegou o grande dia, estava todo o mundo trabalhando forte desde de ontem para nada correr mal quando fosse o ataque. Continuávamos sem saber onde seria o local do ataque e isso me deixava tensa, eles estavam um passo à nossa frente e eu não gostava disso. Eram agora umas 16:00pm, acabei de chegar da faculdade e já fui direta para a mansão organizar o resto das coisas, o pessoal já estava todo lá também.

Rodrigo: Eai patroa - fala assim que saio do carro 

Mariana: Eai - tranco o carro - como estão as coisas? 

Rodrigo: Tudo tranquilo até agora, o horário do ataque não mudou então daqui a umas horas começa a guerra

Mariana: Reune a galera 

Rodrigo: Toda? 

Mariana: Toda - vou entrando na casa

Vou em direção ao escritório e já deixo as minhas coisas lá, coloco a HK na cintura e volto a sair indo até ao elevador, carrego no andar -2 

Sim eu também não sabia da existência deste andar até ter entrado na máfia

Este andar era onde estava tudo, os armamentos, onde o pessoal treinava, tudo o que era da máfia. Saio do elevador indo em direção à galera, subo em cima de uma caixa de armamento de maneira que tivesse visual de toda a gente, eram uns 120 soldados

Mariana: Boa tarde a todos

Todos: Boa tarde

Mariana: Daqui a umas horas estaremos num ambiente completamente diferente do que estamos agora, quando der 03:00am de sexta-feira entraremos em guerra. Eu sei que o pensamento de todos ou quase todos vocês é que querem voltar para este ambiente que estamos agora, mas a verdade é que alguns podem não voltar. Muitos de vocês têm família, eu tenho família, mas assim que vocês entraram nesta vida vocês sabiam que estavam a colocar a vossa família em risco, em risco de acontecer algo com eles e em risco de eles perderem vocês. Não quero que lutem com a vossa vida mas sim que lutem pela vossa vida, pela vossa e pela dos seus companheiros. Quero que sejam leais a vocês mesmos e aos vossos parceiros que vão com vocês para este ataque. - olho para todos

xxx: Você nunca será o seu pai - escuto alguém falar e dou uma risada abafada

Mariana: Tem razão, eu nunca serei o meu pai mas esse também não é o meu objetivo, mas por alguma razão sou eu que estou na liderança e não você. Eu não peço que gostem de mim isso nem me importa para falar a verdade mas sou eu que mando nesta merda toda então o mínimo que todos vocês têm de fazer é ser leais a mim e à máfia, é ter respeito por quem está na frente, por quem mete a comida na vossa mesa porque sem nós vocês não tinham onde cair mortos - desço da caixa e tiro a arma da cintura

Começo a andar por todas aquelas pessoas, olho em volta e vejo um moço ruivo rindo, volto a andar até à caixa ficando na frente da mesma

Mariana: Oh ruivinho chega cá - cruzo os braços

Ele vem andando e fica na minha frente com os braços atrás das costas

Mariana: Então você não está satisfeito com a minha liderança é isso? Tu tem família?

xxx: Não

Mariana: Calculo que seja a resposta para as duas perguntas - olho para a minha arma a destravando - Sabe muitos dos que estão aqui hoje devem ter a mesma opinião que você mas eles são inteligentes o suficiente de ficarem calados para não perder a grana que recebem 

xxx: Tenh...

Mariana: Eu não mandei você falar mandei? - ele baixa a cabeça - 120 soldados e você foi o único que quis me fazer frente - abano a cabeça negando - Não foi um bom dia para você fazer isso amigo. 

xxx: Você nunca vai conseguir o que o seu pai conseguiu, você vai acabar por morrer para os seus inimigos 

Mariana: Crlho - olho em volta - afrontoso ele - aponto a arma na sua cabeça - Eu posso até morrer para os meus inimigos mas pelo menos não vou morrer como uma cobarde que se revoltou como você. Olha nos meus olhos porra, tem coragem de fazer peito para mim de longe mas quando está na minha frente não tem nem coragem de olhar na minha cara? Você é um merdas e agora vai morrer não passando disso. Nos vemos no inferno - atiro na sua cabeça 

Ele cai morto nos meus pés

Mariana: Mais alguém quer reclamar de alguma coisa? Parece que estamos na altura de revelações - ficam em silêncio - Eles são 150 nós somos 120, não sabemos o local e estamos em desvantagem de soldados, eu quero todo o mundo concertado no que vão fazer, vão voltar a rever o plano 1h antes de partirem, lutem por vocês e pelos vossos companheiros, lutem pelas vossas famílias para que as possam ver de novo, quero que ganhem esta merda, quero que matem um por um dos soldados dele, não estamos numa altura para ter dó do que for então façam aquilo que foram treinados para fazer - olho para todos - Mais tarde estarei junto de vocês novamente, agora descansem um pouco, quero todo o mundo acordado para logo. 

Saio dali colocando a arma novamente na cintura e vou até ao elevador 

André: Quem você vai colocar no lugar daquele que tu matou? - entram no escritório 

Mariana: Eu 

Rodrigo: Tá louca?

Mariana: Não - me sento na minha cadeira

André: Tu sabe que é perigoso demais tu ir para o meio da guerra - se senta

Mariana: Relaxem só vou depois de todo o mundo ter entrado

Tio Arthur: Ainda acho que isso é uma má ideia

Mariana: Depois de ter entrado na máfia tudo parece uma má ideia então a única opção é arriscar e lutar como todos os outros

Rodrigo: Certo então eu vou também - cruza os braços 

André: Também vou 

Mariana: Hmm os três lutando lado a lado? Sempre esperei por este momento - dou uma risada

Rodrigo: Olha que menina louca - ri 

Tio Arthur: Meus deus onde eu me vim meter - coloca a mão na cabeça 

Que venha essa guerra então 


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Dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora