Em 1979, no dia 3 de Novembro, algo aconteceu, algo que mudou o mundo mágico para sempre, ele não se lembra do que aconteceu e muito menos como ele chegou em casa naquela noite.
Só sabia que tinha cumprido sua missão e que algo havia mudado drastic...
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Severus foi colocado na maca e Madame Pomfrey atravessou o Flu no mesmo instante, as contrações estavam vindo agora de três em três minutos, Harry estava perto de nascer, ele só não tinha certeza se a passagem era grande o suficiente.
Quando Poppy o viu, ela expulsou todo mundo da sala, deixando só Sirius, James e Minerva.
Os outros dois, somente pois se recusaram a sair, James dando a desculpa que ficaria no lugar de Lily que havia ido buscar os pais de Snape e Sirius dizendo que era o padrinho e não perderia o momento por nada.
Quando mais um intervalo chegou, Severus recebeu ajuda para tirar sua peça íntima e cobrir suas partes com um lençol ao subir o vestido que estava usando, aquilo era o mais confortável que tinha para usar, então ele não ligava muito contando que não ficasse o apertando muito.
— Ótimo, a dilatação já está em nove cm. — Poppy falou após medir sua abertura e descartou as luvas que em algum momento havia colocado. — Já tem passagem suficiente para começar a fazer força, seu bebê é pequeno, mas saudável devido às nossas consultas mensais. — Acrescentou e bem no momento, uma dor atingiu Snape pela base da coluna o fazendo se inclinar para frente e soltar um grito dolorido.
— Isso dói pra caramba! — Severus ronsou e apertou o braço de alguém, não se importando no momento quem era, tudo o que importava era aquela dor maldita.
— Empurre, as contrações irão aumentar conforme você empurrar, as contrações agora estão de dois em dois minutos. — Poppy falou calmamente e Severus assentiu para ela, logo outra onda de dor veio e ele empurrou dessa vez, uma mão segurou a sua e um corpo se colocou atrás dele o dando apoio.
Suas pernas foram erguidas no alto em algum momento e ele podia sentir algo se movendo entre suas pernas enquanto fazia força. As contrações aumentaram para ficar em definitivo enquanto ele empurrava, ele só queria se livrar da dor.
Sua testa escorria suor e alguém sussurrava palavras reconfortantes o incentivando a continuar, o braço que ele estava fortemente segurando antes, em algum momento tinha virado uma mão.
Ele parou de fazer força quando viu que não conseguiria, não conseguiria fazer isso, ele estava sozinho, não tinha condições de fazer isso...
— Você tem. — Uma voz falou ao seu lado, Severus olhou para aquela direção e viu a Morte.
— Por favor, me ajuda. — Pediu quase que desesperado.
— Eu vou, agora, apenas empurre. — A Morte mandou e Severus assentiu, sem perceber que a Morte colocou a mão em seu ombro de maneira reconfortante.
— Vamos lá, Sev, você consegue. — Sirius incentivou fazendo carinho em seus cabelos.
— Vamos lá, só mais um pouco e logo você terá seu pequeno em seus braços. — A Morte incentivou mais e Severus respirou fundo antes de empurrar uma última vez.
