Carolina acordou entre ao lençóis macios e perfumados do quanto de hóspede da belíssima casa da família Angelis. Suspirou profundamente, espirrando o delicioso perfume. Abriu os olhos e reparou que alguém abriu a janela do quarto e que o dia já aí longe. Levantou-se envergonha por ter dormido até tão tarde.
Os procedimentos para sua só puderam ser concluídos no fim da tarde, o que deixou Gabe furioso. Apesar de Micael haver tentado apressar o processo, o médico do plantão tinha que assinar os papéis que a liberavam. Depois disso, haviam passado em seu apartamento onde sob a orientação de Carolina,que se sentou na beira da cama, Gabriel havia separado algumas de suas peças de roupas. Não pôde evitar o rubor ao tocando em suas peças íntimas. Havia tentado dissuadir Gabriel da ideia de levá-la para casa de seus pais. Lembrou da conversa em seu quanto.
_ Eu posso fica aqui. _ Disse hesitante. _ Ou ir para casa de meus pais.
Mas ele nem sequer admitia a possibilidade de mudar seus planos. Fechando a pequena mata num gesto brusco, a encarou.
_ Não pode ficar sozinha aqui com um braço imobilizado _ falou. _ Também não acredito que seja conveniente preocupar seus pais.
Antes que ela pudesse expor algum outro argumento, Aproximou-se e sentou-se a seu lado. Tocando seu rosto com suavidade, ele falou carinhosamente.
_ Eu quero ter certeza de que você está segura. _ Gabriel não Desviou os olhos dos seus. _ Na casa dos meus pais você não estará sozinha....
_ Mas...
_ Eu quero cuidar de você... _ Disse e a beijou suavemente nós lábios. _ Não me tire este prazer... Carolina.
Seu nome foi sussurrado de encontro aos seus lábios, um segundo antes de ser beijada. A tensão entre eles era tão intensa que chegava a ser palpável. Bastava ser beijada por Gabriel para se sentir úmida e pronta para ele. Ao tentar envolvê-lo em seus braços, uma dor aguda a fez recordar o braço engessado. Ao escutar seus gemidos, Gabe desvencilhou praguejando algo sobre loucura. Micael os estava esperando no carro, o que lhe deu alguns minutos para enfeitar sua libido e de Carolina tentar se recompor.
Carolina Aproximou-se da janela e tocou os lábios. Se fechasse olha poderiam recordar com exatidão o sabor dos lábios de Gabe junto ao seu. Recordou o cuidado com que ele a ajudou a se acomodar no carro e da maneira protetora com que segurava sua mão ao chegarem a enorme casa situada na Barra da Tijuca. Carolina ficou fascinada com decoração confortável e de extremo bom gosto. Gabe lhe informou sem disfarçar o orgulho que a decoração era obra de sua mãe.
Serena Angelis a recebeu com um sorriso gentil e palavras carinhosas, um brilho indefinido em seu olhar. Passou algum tempo conversando sobre as traquinagem dos filhos quando pequenos, levando todos a sorrirem e trocando olhares cúmplices com o marido, Rafael Angelis.
O pai de Gabriel a olhava como se podesse enxergar dentro de sua alma. Era algo desconcentantee, mas que longe de deixá-la irritada, fazia com que se sentisse... Em paz. Em fim a noite teria sido maravilhosa se não fosse o fato de ter dormido no maio da conversa, provocando mais uma vez o quanto poderia ser desastrada.
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" Anjo da Sorte" . ( Concluído ).
Romance"Tricologia irmãos Angelis" {Livro 1} Uma mulher atrapalhada, precisa ter um bom anjo da guarda! As coisas nunca permaneciam as mesmas por onde Carolina passava. Desde criança tinha uma enorme propensão para causar pequenos a...