Nosso primeiro beijo

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Gojo: Eu vou me arrumar, e vou estar te esperando lá fora.

Saí apressado.

Volto para meu quarto, tomo banho e coloco um vestido florido.

S/n: Será que me arrumei demais?

No momento em que saio vejo o Gojo mexendo no celular.

No momento em que saio vejo o Gojo mexendo no celular

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(Uau. É ele mesmo?)

(Sempre o achei bonito, mas hoje...)

S/n: Gojo...

Ele para de mexer no celular, e me olha.

Seu olhar pelo meu vestido, me deixa nervosa.

Gojo: Você está linda! O vestido combinou bastante com seu rosto e cabelo.

Coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha com timidez.

S/n: Obrigada. Você está lindo também.

Gojo: Agradeço. Já que nós estamos tão arrumados hoje. Depois de passarmos em sua casa, vamos jantar em um ótimo restaurante ok.

Sorrio.

S/n: Tudo bem.

O kiyotaka nos levou até a praça perto de casa.

Então fomos andando, até chegar em casa.

No caminho pude ver maldições penduradas em postes, casas, bueros.

Maldições: Traço de ouro.

Apontam para mim

Isso me deu arrepios.

Gojo: Não se preocupe. Comigo ao seu lado, eles não vão tocar um dedo em você. Além deles serem de classe baixa.

S/n: Classe baixa?

Gojo: Sim. Isso significa que eles são inferiores, fracos.

Paro ele em frente de minha casa.

S/n: Chegamos.

Olho para a casa que não vejo a anos.

Lembranças boas que tive ficaram guardadas aqui.

S/n: Faz anos que não venho aqui.

Gojo: Anos?

S/n: Sim. Eu estava no fora do país, só voltei quando me deram a notícia da morte da minha mãe. Só vim aqui a alguns dias atrás para deixar minhas malas.

Gojo: Você tem certeza que quer entrar?

Parece preocupado.

S/n: Sim. Você vai precisar da minha ajuda para achar a foto.

Minhas mãos tremendo, mas ele a segura.

Suas mãos pálidas e quentes nas minhas me acalmam.

Nós caminhamos até a porta, quando eu ia pegar a chave para abrir, o Gojo fala:

Gojo: Está aberta.

S/n: Que?

Empurro a porta, vejo que tudo ao redor está revirado.

S/n: Q-quem poderia ter feito isso?

Gojo: Maldições... Eles estão desesperados atrás de você.

Isso trás arrepios a minha espinha.

S/n: Vamos até o meu quarto.

Como eu imaginei, estava tudo revirado.

Gojo: Pelo menos tem algumas coisas intactas... Uii

Olho para ele, e vejo ele segurando um conjunto de lingerie.

Minhas bochechas queimam de vergonha.

S/n: Me da isso!!

Pulo nele igual uma leoa para pegar.

Ele tropeça, e nós dois caímos no chão.

Com meus olhos fechados apenas sinto algo quente em meus lábios.

Abro meus olhos, e percebo o quanto nossos rostos estão próximos.

Meus olhos dessem até sua boca e vejo nossos lábios juntos.

Seus olhos estão arregalados de surpresa.

Me levanto rapidamente e me arrumo.

S/n: P-por sua culpa, aconteceu isso.

Falo gaguejando.

Minha boca está formigando com o acontecido.

O Gojo está no chão paralisado.

S/n: Gojo...

Ele está colocando a mão nos lábios.

Fico preocupada.

Gojo: Você é bem selvagem. Pulou em mim apenas para pegar o lingerie. E olha que coincidência, sua lingerie é de oncinha.

Faz piada.

S/n: Para com isso, seu bobo!

Dou um tapinha em suas costas.

Gojo: Por acaso...

Ele parece pensar bem antes de falar.

Gojo: Foi o seu primeiro beijo?

S/n: C-claro que não. Eu tive muitos namorados, então não foi o meu primeiro beijo.

Gojo: É uma pena. Vamos procurar a foto.

De repente ele fica indiferente comigo.

Procuramos por todo o quarto e não achamos.

Então eu lembrei que eu guardava minhas fotos em baixo da cama.

Vou até lá e pego uma caixa.

Gojo: Achou?

S/n: Acho que sim.

Olhamos as fotos que tinha, mas com o propósito de achar uma foto do meu pai.

Gojo: Olha como você era fofa.

Aponta para uma foto minha quando era criança.

Ignoro com as bochechas rosadas.

S/n: Achei!

Ergo a foto.

Mostro ao Gojo e então ele ficar com uma feição séria.

S/n: Ele nem tem aparência de maldição, mas dá para ver que ele era diferente.

O Gojo não fala nada.

S/n: O que foi? Reconhece ele?

Gojo: Sim. Eu o matei...

S/n: O que?



Sempre Você (Gojo & S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora