Sentimentos

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Minha primeira noite em outro mundo foi horrível.

Era assustador imaginar que a qualquer momento posso ser morta.

Com isso, não consegui dormir.

Fui á varanda para me distrair um pouco, mas não adiantou.

Haviam muitas maldições de vigia, desejando meu sangue.

Não fazia ideia de quando seria a noite da lua vermelha aqui, já que é diferente da terra.

Isso me fazia ficar mais nervosa e ansiosa.

Resolvo voltar para minha cama.

(Preciso ter energias para amanhã.)

Tento pensar em algo para me acalmar, e o que vem em minha mente é o Gojo.

Relembro momentos bobos e fofos que tivemos.

(Realmente passamos por muitas coisas.)

Com meus pensamentos nele, me fazem cair no sono.

Enquanto isso~

Gojo: ...Nós temos que continuar procurando!

Megumi: Não tem como. Gojo... Não tem como encontrar a S/n. Sinto muito...

Com isso, o Gojo para de andar.

Ele olha para o horizonte.

Gojo: Não posso desistir... Ela precisa de mim.

Nanami: Satoru, olhe ao seu redor, nem sequer tem maldições aqui. Isso significa que todos eles foram embora junto com o Mahito.

Nobara: Vamos continuar amanhã, já está tarde.

Itadori: Vamos Sensei...

Segura o braço dele.

Ele o deixa sem fazer queixa.

Megumi: Ele não está nada bem.

Cochicha.

Nanami: Em todos os anos que convivi com o Satoru, nunca o vi assim tão chateado.

Itadori o carrega até sua cama, ele se deita em silêncio, nem sequer se trocou.

Itadori: Quer que eu fique aqui com você Sensei?

Fica preocupado.

Gojo: Não. Pode ir descansar.

Força o melhor sorriso.

Itadori: Se você diz... Se caso você precisar de algo, não hesite em nos chamar.

Todos se retiram do quarto.

Itadori: Eu estou preocupado com ele.

Nobara: Tenho medo do que ele poderia fazer se a S/n morresse.

Nanami: Ele poderia virar um verdadeiro vilão.

Megumi: Não vamos pensar nessa possibilidade, não agora. Vamos descansar primeiro, e amanhã cedo vamos atrás da S/n.

Todos concordam e vão ao seu aposento.

Outro dia~

Acordo com batidas em meu quarto.

Ainda não me acostumei com o lugar e a luxúria.

A maldição que entra, me entrega um buquê de flores, e se retira.

Eu olho desconfiada com o presente.

Percebo que tem uma carta.

- Bom dia, queria. Dormiu bem? Gostaria que viesse até meu encontro para tomarmos café da manhã e conversar um pouco. De seu amado Mahito.

Sinto agonia só de ler isso.

S/n: Ele é realmente um homem ridículo! Vai me matar, mas ainda quer se o marido perfeito?

De repente, aparece profissionais humanas.

S/n: Ahn? O que?

Humana: Nós viemos te maquiar e escolher uma roupa para se encontro.

S/n: O que vocês estão fazendo aqui?

Fico confusa.

Humano: O Mahito nos contratou para cuidamos de sua aparência.

S/n: E vocês simplesmente aceitaram?

Humano: Sim. Ele ofereceu uma boa quantia de dinheiro, que nenhum humano poderia oferecer.

Isso me surpreende.

(O que as pessoas não fazem por dinheiro.)

Eles me maqueiam, arrumam meu cabelo, e escolhem um vestido que combine com minha maquiagem.

Humano: Você está linda.

Humana: Digna de ficar com o Mahito!

Eu apenas os ignoro, e saio de lá.

Uma maldição me acompanha já que não posso ficar caminhar sozinha.

Chegando lá, o vejo sentando em uma enorme mesa desfrutando de uma refeição completa.

Mahito: Querida!

Se levanta e vem até mim.

Ele se aproxima de meu rosto, mas viro em rejeição.

Mahito: Ok... Estou indo rápido demais, né?

Ele me acompanha e puxa a cadeira para me sentar.

Me sento em silêncio para apenas escutar o que ele tem a dizer.

Mahito: Você está linda. Eles fizeram um ótimo trabalho.

Me admira.

S/n: Era para isso que você me chamou?

Mahito: Não apenas isso. Na verdade eu quero te atualizar de como vai ser a cerimônia.

S/n: Não acha que está pensando nisso muito cedo?

Mahito: Claro que não. A noite de lua vermelha é daqui há 6 dias, então precisamos nos preparar.

S/n: 6 dias?!

Fico perplexa.

Mahito: Sim. Vim te buscar no momento certo, não é?

S/n: Então você já tinha tudo planejado?

Mahito: Na verdade o meu plano nunca foi te trazer a força, mas sim conquistar você.

Mahito: Queria te deixar tão apaixonada por mim que você não iria se importar de ser meu sacrifício para que eu fique invencível.

Eu solto uma gargalhada alta.

Mahito: Fiz alguma piada, querida?

Fica confuso.

S/n: Eu acho super engraçado essa sua história de que eu me sacrificaria por amor. Mesmo que eu ficasse loucamente apaixonada por você, eu NUNCA me sacrificaria.

Mahito: Mentira. Se fosse o Gojo...

S/n: Nem mesmo pelo o Gojo. Eu tenho amor próprio, minha vida vem em primeiro.

Mahito: Sua resposta me deixou surpreso.

S/n: Pode continuar onde parou na história?

Mahito: Ok. Quando eu contei o meu nome para você, achei que você iria surtar e correr para o mais longe possível, mas você não fez isso.

Mahito: Você simplesmente ficou, e sorrio para mim.

Ele segura minha mão.

Mahito: Você pode não acreditar, mas foi aí que me apaixonei por você.

S/n: Do que está falando?

(Ele não parece estar mentindo.)

Mahito: Você não tem ideia do quanto me dói saber que de todas as pessoas, você é o traço de ouro...

Mahito: Pela primeira vez meu coração dói por sacrificar alguém.

Mahito: Tudo o que eu te disse é verdade, o sentimento é real. Então vamos fazer isso ser real.



Sempre Você (Gojo & S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora