💙Sophie💙

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Alguns dias haviam se passado e, por mais ruim que seja, Jisung não viu mais seu vizinho durante a semana. Cogitou bater em sua porta mas não sabia se deveria fazer tal coisa.

Só no domingo é que ele estava sentado lendo um livro que ouviu uma batida na porta e quando foi atender descobriu ser Minho.

Jisung sentiu seu coração se acelerar por míseros segundos. Lee Know estava na sua porta, sorrindo.

— Boa noite, Jisung. — Ele diz.

Caramba, como Jisung havia amado a forma como Minho dizia seu nome.

— Boa noite, Minho. — Jisung sorriu de volta. — A que devo a honra?

— Bem, eu... preciso da sua... ajuda.

Jisung ficou confuso. Ajuda dele?

— Da minha ajuda?

Ele assentiu.

— Pra que?

— É, bem... isso é meio estranho de se dizer porque nunca precisei de ajuda, mas... Não consigo alcançar o meu guarda-roupa. E a minha perna não ajuda muito...

Ok. Não era pra ter sido uma piada, mas Han riu. Porque, caramba, aquilo era fofo.

— Ei! Você está rindo! Jisung!

— Desculpa!

— Ah, sério. Não deveria ter pedido sua ajuda, de qualquer forma. — Ele se virou para ir embora.

— Epa! Quem disse que não vou ajudar?

— Se você riu da minha cara, quem dirá ajudar?

— Eu só achei... fofo.

— Eu? — Minho se envergonhou.

— Sim.

— Ah! Para com isso! — Ele o repreende.

Jisung ri, mas fecha a porta de casa e se dirige para a de Minho junto com ele.

Juntos ele vai ao que parece ser o quarto de Minho, aí ele aponta para a caixa rosa na parte mais alta do guarda-roupa.

— Se eu não estivesse com a perna quebrada, podia por um banquinho, mas como essa merda quebrou, infelizmente eu não consigo e... preciso tirar essas coisas daí.

Jisung assentiu.

— A caixa, né?

— Sim. A rosa.

— Tá bom. — Han respondeu analisando melhor a caixa.

Talvez, ela estivesse fraca ou muito pesada, não sabia. Mas resolveu arriscar e se por na ponta dos pés pra pegar a caixa. Só que assim que puxou para frente em um impulso imenso, Jisung caiu para trás e a sua sorte é que havia sido na cama macia de Minho.

Mas a coisas da caixa não haviam tido tanta sorte...

A caixa quebrou e espalhou todos os itens pelo quarto. Quando Jisung bateu os olhos e percebeu do que se tratava, estranhou. Eram brinquedos. E pelo que ele se lembrava, Minho só tinha gatos e nenhum criança.

— O que é tudo isso? — Perguntou.

Minho, mais rápido do que sua perna permitia, começou a pegar todos os brinquedos. Jisung não entendeu sua pressa.

No entanto, seus reflexos foram mais rápidos do que a sua curiosidade e ele conseguiu segurar Minho a tempo antes que ele colidisse com o chão depois de ter pisado em uma boneca.

Minho se segurou firme nos braços de Jisung e acabou olhando em seus olhos, que se mantiam cheios de lágrimas. Jisung não teve outra reação se não abraçar Lee Know, que com a aproximação e demonstração de carinho, se rendeu ao choro.

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