🚫Impossível 🚫

1.5K 295 250
                                    


Algumas semanas depois...

Minho já andava perfeitamente, agora. No entanto, às vezes ainda tinha dores, mas nada que um remédio não resolvesse. Ele só não poderia voltar tão cedo agora para o trabalho, mas esperava que esse tempo passasse mais rápido agora, já que estava sendo uma tortura ficar em casa.

Mas, graças ao universoz Minho tinha Han Jisung.

O veterinário passava quase todos as noites na casa de Minho para perguntar como ele estava e jogar conversa fora. Só não era sempre, mas Jisung fazia um esforço pra esquecer o cansaço e ver o vizinho.

A verdade era que ele estava verdadeiramente confuso. Percebia que sentia algo muito estranho quando estava com o seu hyung. Era estranho, mas ao mesmo tempo tão bom, tão gostoso.

Era um aquecimento que surgia no fundo do coração de Han, fazia ele fraquejar, se acalmar e enfim se sentir totalmente perdido em todos os detalhes de Minho.

Jisung sabia que todos efeitos só podiam significar uma coisa: ele estava apaixonado.

E se sentiu apavorado com tal ideia. Morria de medo de se apaixonar e acabar como todos os seus amigos no passado: com o coração em pedaços.

Ele realmente estava com medo, mas quando Minho apareceu no seu apartamento sábado, todo sorridente, sem a tala na perna e com um cheiro de fazer qualquer um fechar os olhos e sair cheirando ele todinho, Jisung jogou tudo pra cima e pensou: ah, foda-se, se eu tiver apaixonado, pelo menos vai ter sido por ele.

— O que acha de a gente sair pra comer uma pizza, sei lá? Tô afim de sair, não aguento mais minha casa. — Minho diz entrando logo no apartamento, sem se importar em bater na porta antes.

— Preciso começar a trancar a porta da minha própria casa...

— E você não trancava por quê? Tá louco? E se fosse um ladrão, assassino, psicopata, estuprador, aproveitador de veterinários indefesos e bonitos? Você ia fazer o que?

— Chorar? — Han respondeu, ignorando suas bochechas que ruborizaram pelo "bonito".

— Bem sua cara mesmo... — O Lee se joga no sofá. — Enfim, bora?

— Só eu e você, ou você chamou mais alguém?

Minho se calou, pensativo.

— Não. Na verdade, achei que seria legal se fosse só nos dois. — Ele respondeu depois de um tempo em silêncio.

Jisung negou brevemente mas deu um leve sorriso.

— Por mim tudo bem. Posso tomar banho ou você quer eu vá todo fedendo a suor? — Brincou.

— Tanto faz, até todo fedendo a suor você fica bonito. — Minho flertou descaradamente, olhando os músculos aparentes de Jisung pela regata branca quase transparente.

Han apressou os passos até o seu quarto, corando até o último fio de cabelo. Seu banho foi um pouco demorado, mas nada que Minho não estivesse acostumado. Enquanto Jisung tomava banho ele simplesmente abriu o YouTube da TV – já que ele havia virado praticamente de casa e não tinha vergonha, nem mesmo, de assaltar a geladeira de Jisung.

Era isso, depois que se juntam, não há volta.

Decidiu então que iria tentar dançar uma das coreografias que mais amava. Deixou a música se iniciar, arrastou um pouco o sofá e se posicionou.

A voz de Kai se inundou sobre o ambiente e Minho moveu-se como água. Ao refrão, seus passos se tornaram precisos e certeiros. Embora fizesse apenas 5 dias que havia tirado a tala, seus passos estavam mais firmes.

Meu Vizinho Onde histórias criam vida. Descubra agora