🌼Eu te perdoei, Sr. Ignorante. 🌼

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Agora, os dois homens se encontravam em um quarto de hospital esperando a boa vontade do médico de conceber alta a Minho. Este que ressonava baixinho e tinha feições tranquilas, mas, infelizmente, a perna enfaixada e quebrada em dois lugares.

Lee Know.

Jisung agora sabia o nome do seu vizinho. Esse nome queimava em sua mente de uma maneira não muito boa. Han temia que fosse um sinal, mas não saberia descrever se era um sinal de bem ou de mal.

Minho, lentamente, abriu os olhos, de repente, meio confuso pelo lugar que estava. Porém, ao vasculhar suas memórias, se lembrou que estava no hospital.

Seus olhos se dirigiram rapidamente até Jisung. Ele ainda não o entendia, não sabia o porquê de Han ter feito aquilo.

— Posso saber seu nome?

Jisung queria rir, porque aquela pergunta havia sido feita milhares de vezes para o Lee e ele sempre ignorava, fingindo mexer em algo no telefone. No entanto, queria entender um pouco o lado de Minho, por isso respondeu:

— Han Jisung.

Minho piscou diversas vezes.

— Você é o dono do consultório próximo à LY Entertainment? — Minho perguntou.

Jisung sorriu contente.

— Agora sim.

— Uau. O pessoal do meu trabalho fala muito bem daquele consultório, além disso, me disseram que agora era de um novo proprietário. — Minho diz. — Talvez eu devesse levar a Songie pra você ver, ela vive se escondendo debaixo do sofá. — Lee diz pensativo.

Jisung estava curioso. Então, na verdade, Minho falava muito?

— Tem obras acontecendo em cima do seu apartamento, óbvio que ela vai se esconder. — Jisung responde.

— Obras? Eu... não paro muito em casa, então, não sabia. — Minho responde a voz diminuindo a fio.

Jisung percebeu, mas nada disse. Apenas encarou Minho intensamente. Era demasiado estranho saber que seu vizinho, na verdade, falava bastante.

— Por quê?

Lee Know lhe encarou confuso.

— Porque nunca me respondia?

Minho engoliu o nó da sua garganta junto com seu orgulho.

— Sou um grande ignorante... — Minho responde. — Acreditava que sua educação e seus sorrisos eram falsos e você só queria ser como todos os meus vizinhos que passaram por aquela casa.

Jisung respirou fundo, sorrindo desacreditado. Então, o Lee só havia o julgado mal? Bom, não era a primeira vez e Jisung sabia que não seria a última. Cada pessoa tem sua forma de compreender as coisas.

— Mas... Jisung, me desculpa?

Han olhou nos olhos do Lee. Percebeu a existência de arrependimento em suas íris e por isso sorriu compreensivo e respondeu:

— Eu já te perdoei, Sr. Ignorante.

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