4- A carta (parte 2)

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*Luís narrando*

Assim que eu abri os olhos, vi a luz do sol entrando pelas brechas da janela, já era de manhã, exatamente umas 6 horas quando eu me acordei, sem nenhuma pressa, me levantei da cama lentamente indo em direção ao banheiro. Hoje era o dia de viagem, eu e o Victor íamos sair do Japão, eu sinceramente não estava muito feliz com aquilo, na minha cabeça parecia que as coisas iriam da errado, sair do país não seria uma ótima ideia, mas acredito que se não fossemos, as coisas só iram piorar. Depois daquele última carta que essa suposta pessoa me mandou, eu fiquei refletindo e tentando pensar em um motivo para, seja lá quem for, querer acabar com a agência, mas admito que essa pessoa é muito esperta e corajosa de alguma forma, pois ninguém em sã consciência iria tenta ameaçar uma agência de detetive assim, sem nenhum motivo ou propósito. Mas na minha opinião acho que eu não deveria viajar, e sim começar a investigar as coisas aqui mesmo, não fora da agência, pós se essa pessoa que atingir a agência, deve ter um motivo, mas acima de tudo acho que essa suposta pessoa que atingir alguém da agência, mais eu não vou descobrir se eu não estiver aqui no país, talvez esse seja o motivo que essa pessoa me quer longe do país ou não, eu não sei, mas vou descobrir ou pelo menos tentar.

Parei por um momento de pensar naquilo, precisava tomar o meu café da manhã antes de ir embora do Japão e eu não faço ideia de quando voltar, mais espero muito que não demore, mas antes de pegar o avião vou me despedir dos meus amigos da agência, seria uma viagem um tanto perigosa, não que eu estivesse com medo de morrer ou algo do tipo, mais quando eu aceitei ser detetive eu sempre soube que coisas do tipo pudessem acontece é inevitável, mas sempre é bom dizer um "até breve" ou "até logo" me sentia mais seguro de ir sem preocupação de ninguém. Digamos que eu sempre fui muito protetor com o meu irmão, não que eu precisasse demostrar isso pra ele, mas ele sempre soube o quanto eu me importava com quem é da minha família. Ele iria comigo para essa missão, e a preocupação me percorria em questão a ele, mas de qualquer forma o Victor sempre soube se defender sem a minha ajuda, ele é confiante, coisa que as vezes faltava em mim, não que eu não fosse, é claro, mas de certa forma precisava ser mais, já que ele sempre pensava positivo sobre tudo, ele tinha mas esperança e confiança em si mesmo, já eu sempre fui mas para fatos, realidade, do que realmente pode e irá acontecer, mas também nunca fui de não pensar positivo, mas em certos casos prefiro ser eu mesmo de uma forma diferente.

Assim que eu terminei meu café da manhã, o Victor e eu fomos para agência e depois dali iríamos para o aeroporto, eu não estava empolgado ou confiante como o Victor estava, um sorriso grande estampava o seu rosto, ele amava ser detetive, gostava de coisas difíceis e complicadas, já que ele sempre se superava cada vez mais, digamos que ele era um dos melhores detetives também, nunca teve um caso sem resolver, além disso sempre foi muito esperto e conseguia resolver tudo dentro de pouco tempo, tínhamos personalidade diferente até, mais isso nunca mudou o fato de sermos irmão e companheiros de trabalho, um ajudava o outro e assim por diante. Apesar das minhas inseguranças algumas vezes, eu nunca em momento algum pensei em desistir, eu sempre gostava de me inspirar em algumas pessoas que não desistia por nada nesse mundo, mas tem coisas que não precisa de insistência, digo por experiência própria.

Já estávamos quase chegando na agência, e aquele aperto no coração começou a surgir, como todos sabem não sou de demonstrar muito meu sentimentos, mas me importo de mais. Sinceramente eu não queria ir assim, sem mais nem menos, mas de qualquer forma era preciso e necessário, as coisas não estavam nada boa para agência, e não poderíamos consultar o governador, ele poderia correr perigo, pós pelo o que eu sei a agência é dele, ele fundou a agência por pedido da senhorita Teff, depois de te reunido todos os melhores detetives que encontrou. Aí que me leva a conclusão de que, aquela pessoa que mandou as cartas pode está se direcionando a senhorita Teff, a carta não citava o nome dela mas, parecia se direcionar a ela, mas se for isso, ainda séria meio complicado de descobri quem está por trás disso, já que a Teff deve ter muitos inimigos por ser uma ótima detetive. É... Com certeza seria difícil de resolver isso, mas se essa pessoa pelo menos deixasse uma pista para trás, mas ela seria muito esperta para tal coisa.

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⏰ Última atualização: Apr 02, 2022 ⏰

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