Boys of darkness

3- A carta (parte 1)

*Luís narrando*

A o observar a cortina do meu quarto, meus pensamentos vagaram em torno da agência, a luz que saia da janela era evidente que já tinha amanhecido, e acredito que já era em torno das 8 da manhã. Habitualmente me levantava mais cedo, mas nesse dia foi diferente. Eu estava perplexo naquela manhã, e me questionava se algo estava por vir, algo completamente fora de contexto estava para acontece naquela manhã, e eu não compreendia por que daqueles pensamento tão vagos.

Ao me sentar sobre a cama, observei atentamente o meu telefone que estava em cima de uma pequena mesa, me estirei até a mesa para apanhar o meu telefone, e ao olhar a tela do telefone deslizei o meu dedo nela e fitei com calma, e não havia nenhuma mensagem da agência, que me era estranho, já que era para eu estava na agência. Sem delongas me levantei rapidamente da minha cama, pus minha chinela que estava do lado da cama, e me conduzir até a porta do meu quarto que estava fechada, abrir e me pus para fora do quarto, caminhei até a cozinha e o Victor estava tomando seu habitual café da manhã, eu o comprimentei, e fui fazer minhas higienes matinais.

Uns minutos depois, voltei para cozinha, peguei uma torrada que minha mãe tinha preparado e um suco de laranja, olhei para o Victor que ainda estava na cozinha, encostado na pia lavando os pratos que tinha sujado.

--- Por que não me acordou mais cedo? - perguntei.

--- Não era necessário chegar cedo hoje. - disse ele secando as mão em um pano.

--- E por que não? A Teff não gosta de atrasos e você sabe muito bem disso. - digo simples.

--- Estou dizendo isso por que não vai ter nenhum caso para resolver hoje.

--- Aah... Tô indo nessa. - Digo e saio da cozinha em direção a porta de saída. 

Eu estava a caminho da agência, o dia estava bem lindo até, mas eu não estava muito animado, por qual motivo eu não sabia, de qualquer forma se hoje não tivesse nenhum caso para resolver eu ainda teria que trabalhar lá na agência. Fiquei observando o movimento, e não parecia que tinha acontecido algo de estranho, mais eu fiquei me perguntando por que hoje não teve nenhuma caso para resolver, já que quase todos os dias tem mais de um para resolver.

Bem.... Por eu ser um ótimo observador, eu não vi nada de anormal acontecendo na agência, e pelo o que eu sei, a Teff tem tudo sobre controle ou pelo menos é o que eu acho. Eu sempre fui um ótimo detetive, mesmo não saindo em muitas missões, mas sempre que eu saio em uma eu consigo resolver mais rápido que o imprevisto, sou bem atento a tudo a minha volta, por isso não deixa nada escapa. A minha vida foi sempre cheia de mistério, já que aprendi a ser um detetive dês de criança e naquela idade eu tinha conhecido o Victor, pra mim somo como irmão, nós sempre fomos próximos um do outro e acredito que juntos conseguiamos resolver os casos mais rápido, já que somos uma ótima dupla em questão.

*Quebra de tempo*

Chegando na agência, estava tudo normal, sem correrias ou algo do tipo, a animação do pessoal zero, digamos assim, estava tudo tão normal que nem parecia a agência que eu trabalhava. Sem demora, fui para sala da Teff, a porta já estava aberta, e ela parecia perdida em seus pensamentos que nem percebeu que eu estava chamando ela. Ao me ver, me fitou com um olhar um pouco assustada, ela estava com uma carta nas mãos, e eu me perguntava o que tinha escrito naquela carta para ela está desse jeito, pois em anos que eu trabalhei aqui eu nunca vi ela desse jeito.

--- Aconteceu algo? - perguntei já preocupado com a situação.

--- Sim.... Digamos que temos um problemão para resolver. - disse ela perplexa, parecia muito pensativa, e bem nervosa. Estava com as mãos trêmulas, parecia um assunto muito sério. Me aproximei dela e toquei na sua mão que estava a tal carta.