Miniweb - O amor é ser cego?

7 - A conversa

Era o quinto dia e as meninas já falavam animadas sobre quem eram seus pretendentes mais prováveis de casamento. Anahí era uma pessoa muito animada mas quando era para falar sobre escolhas ela ficava muito muito incomodada pelo fato de não
Estar ali para isso como a maioria das meninas estavam. Elas realmente levavam a sério aquilo de amor cego e Anahí não acreditava nisso... ou melhor não podia acreditar.

Ela precisava passar mais uma etapa, ou seja ser pedida em casamento ou pedir alguém em casamento, suas opções eram Bruno e claro ele... Poncho, uma pessoa que ela vinha percebendo que queria demais conversar mais sua risada era gostosa e ela queria ouvir novamente. Hoje ela conversaria com Alfonso e o plano era uma conversa diferente...

- Olá - disse Anahí

- Oi Anahí, fazem quantos dias que não conversamos ? Um? - Alfonso riu

- Pois é, parece que nossos encontros estão recorrentes né, como você está?

- Eu estou bem, bem pensativo na verdade, acho que hoje podemos usar essa conversa para descobrir um pouco mais um sobre o outro né - ele sentou no sofá com os pés na mesa e o caderno na mão

- Ah claro! Pensei a mesma coisa.

Ela queria sim conhecer mais sobre ele, mas também não esquecia seu propósito naquele programa, fazer fama.

- Você curte fazer sexo em lugares proibidos? - Ela pergunta

- Nossa, eu amo o quanto você é sempre direta nos assuntos ... Se eu tiver muito afim da pessoa e com muito tesão sim. Se tiver um tipo de sentimento de conexão entre os dois sabe, não dá pra sair por aí aprontando podendo
Ser preso por prática de ato obsceno só por uma transa. E você Anahí gosta?

- Eu curto sim! Nas mesmas condições que você falou também não vou me arriscar
Por nada. - mordeu os lábios

- Você acha que comigo você se arriscaria? Quando eu segurar sua nuca e te beijar lento e tão gostoso duvido você dizer que não.

- Isso é maldade Poncho, só porque não podemos dar esse beijo agora. Bom se nos escolhermos quem sabe...

Aquela era uma tática de Anahí, ela realmente falava tudo o que lhe dava na telha, mas até então conversar sobre aqui pra quem quisesse ouvir em uma rede de televisão teve que ser bem pensado. Com certeza ela ficaria conhecida por aquela conversa e várias pessoas na internet comentariam. Umas a amariam outras a odiariam. Mas no momento ela só queria saber de quem a amaria, do aumento de seus seguidores.

Porém ela não podia dizer que aquele assunto rendeu um friozinho em sua barriga. Se aquele homem que até então ela achou nerd realmente fizesse o que ele estava falando ela realmente queria psssar uns dias a mais com ele fora daquele POD.

- Se você casar comigo eu te garanto que nisso você não vai passar vontade- ele disse após um silêncio

- Você está me pedindo em casamento? - franziu a sobrancelha

- Não. Ainda não - riu

Sim para ele, ela era uma de suas opções, porém também estava com uma conexão com a Waleska, com quem já havia até conversado sobre filhos.

- Ah entendi! Então seria muito bom casar com você - ela riu dela mesma.

- Você pretende ter filhos ?

- Si... sim, um pouco mais para frente pretendo sim. Será que vamos ter uma linda garotinha ? Fruto de Ponny.

- Fruto de um Pônei?

- Não p o n n y - soletrou- junção de seu nome com meu. Poncho e Any.

- Poncho e Any? Legal essa junção mesmo que você nunca tenha me dito para te chamar de Any.

- Agora depois de mais algumas conversar você pode chamar, já estamos mais íntimos.

- Hum, adoro intimidades - riu

- Você provoca né. Estou procurando alguém para me amar - Sorriu para que o público não perceba sua farça.

- Você está procurando alguém para amar e eu estou aqui para ser amado, não parece uma coincidência Any?

aquilo a pegou de surpresa, por mais que ela estivesse ali para jogar ele não é já estava pisando em territórios que ela havia trancado desde o dia que pensou em entrar naquele programa.