Alguém bate a porta

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                 Notas da autora

Depois de tantos anos sem escrever fanfics, aqui estou eu! Ressucitando um gênero que eu tanto amava a três anos atrás... creepypasta.
Espero que vocês se divirtam com minha escrita caros leitores :) aproveitem a história.
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Você já parou para pensar o que é a realidade? Já pensou que o que achamos que é real muitas das vezes é somente... fatos incertos? E o que achamos que é um mito acaba se provando uma grande realidade... da forma mais terrível possível?
Bom... para muitos a realidade é muito bela, para outros a realidade é tormento e uma eterna tristeza, principalmente para um ser como estes... a pergunta que não quer calar é: será que somente uma criança poderia mudar a realidade das maiores lendas que conhecemos?
Descubra você mesmo.

- EU VOU TE MATAR EYELEES! - gritou Jeff, o assasino estava com a pele palida da cor de uma pimenta, e ao seu lado  estava o canibal Jack eyelees, apenas rindo da situação. O mesmo havia sabotado o prato do the killer colocando tomates em sua comida, o alimento que causava alergia em Jeff.

- calma homem! É só um tomatinho. - Disse Eyelees rindo.

- só um tomatinho é o cara- Jeff puxa sua faca e mira em eyelees, isso se tornaria mais assustador se o mesmo não parece-se o "po" do teletubbies.

- chega Jeffrey... - disse o lider da casa... nosso lider, Slenderman. Em um tom sério porém estranhamente calmo, o Killer sai da mesa com a ajuda de Liu e Nina, os três vão na cozinha para procurar algum remédio para curar a vermelhidão de Killer... oh céus, onde eu me meti?

- não vai comer mais não Jason? - disse  Candy e Risonho ao meu lado, ambos estavam olhando para a sobremesa a minha frente, eu reviro os olhos e apenas arrumo minha cartola.

- não... podem comer. - eles olharam para mim e pegaram o prato ao mesmo tempo, ambos começaram a discutir palavras que ninguém consegue entender, para fazer uma comparação... pareciam dois esquilos discutindo.

- Silêncio todos! - disse Masky. - o mestre quer falar...

- obrigado Masky. - Slenderman se levanta para ficar mais alto que todos, o que não era difícil já que esse cara já tinha 3 metros de altura. - sei que vocês não conseguem ficar quietos um minuto... principalmente quando estão juntos, mas o assunto é deveras sério, por isso todos devem ouvir.

Todos se calaram no salão e se olharam, cada um ali queria saber sobre o que era esse tal: "assunto sério".

- Zalgo e seus profetas se mostraram muito... "ativos" recentemente, seus ataques a nossos informates no mundo humano estão ficando mais fortes. - ele da uma pausa seria, tentavamos decifrar qual expressão ele deveria estar... já que o homem esguio também não tinha rosto. - preciso do foco de todos aqui, nos próximos ataques não vão sozinhos. Perdemos alguns de nós... até pararmos esse demônio não vamos perder mais ninguém aqui... é só, vão descansar. - ele some em seguida, seus irmãos e esposa somem também.

- já que não há mais nada a se fazer aqui. - me levanto e coloco minhas luvas. - com licença. - vou me retirando da mansão.

- pera que eu vou com você! - Candy se levanta junto com Candy cane, ambos correm atrás de mim... aqueles bobos da corte não vivem sem esse fabricante.

- temos que cuidar para que você não faça besteira. - Disse Cane sorrindo enquanto saimos da casa e andamos pela trilha até minha residência.

- como se fossem mais responsáveis do que eu... - digo enquanto pego minhas chaves.

- nós somos! - esbravejou Candy enquanto ia na frente dando uma estrelinha, é... muito responsável.

            •Quebra de tempo•

Já estavamos a duas horas na minha casa, planejando como coordenar nossos ataques a nossas vítimas sem precisar nos separarmos, era fato... meu estilo de ação era diferente dos dois irmãos, eu crio obras de arte! Eles... eles só são destruidores.
Derrepente a campainha toca em um som bem alto, podendo ser ouvido pela casa toda, nós nos entre olhamos um tanto confusos por que... em anos que estou aqui somente duas pessoas tocaram essa campainha, sim... eu assumo que não sou muito sociável.

- Mais alguém veio para a festinha? - disse Cane olhando para nós enquanto tirava uma bala do bolso e comia.

- não é uma festinha Cane, ainda nem vi a pipoca! - Falou Candy pegando balas do bolso da irmã também.

Eu suspiro e olho para os dois, logo revirando os olhos.

- eu vou atender... - me levanto e vou andando calmamente até a porta, juro por Deus que se for o Puppeteer mais uma vez pedindo linha para suas marionetes deprimentes, meu próximo fantoche vai ser ele!
Abro a porta e vejo que não tem ninguém, meus cabelos já estavam ficando brancos ao pensar que poderiam ser aquelas pestes que o Slender acolheu como filhos, mas meu olhar cai para a frente da minha porta.
Havia um pequeno cesto coberto com um pano bem bordado com alguns lírios nele, uma boneca de pano que estranhamente foi eu mesmo que fiz estava em cima dele, juntamente com uma carta.
Eu pego a boneca e a olho, meus pensamentos escurecem ao lembrar para quem foi essa boneca, uma aventura romântica idiota que tirou o foco de meu proposito, já não bastava aquela mulher ter feito tudo o que fez... e ainda tinha a coragem de devolver minha criação? Maldita... ela vai pagar.
Pego em seguida a carta e quase a rasgo, mas a curiosidade de le-la foi maior do que isso, então lentamente começo a ler cada palavra.

"Jason... eu sei que sou a última pessoa que você ia querer ouvir falar, mas eu não tenho mais a quem recorrer... não pude contar isso a você pois nos separamos um pouco antes, mas não tenho condições de cuidar disso, é de mais para mim... eu não quero ela, faz o que quiser com isso, afinal essa criatura é sua também... não me importa o que você vai fazer com ela, mas não me procure para falar disso."
Ps: não dei nome a ela, não quero me apegar.

Ass: Marcy.

Arregalei os olhos a tais palavras, escuto um barulho na cesta e pego a mesma com delicadesa logo puxando o pano que cobria o conteúdo que o mesmo estava cobrindo.
Meu queixo cai ao ver uma bebezinha de olhos verdes, com algumas sardas pelo rosto e alguns filhos de cabelo vermelhos, se alguém da minha família olhasse para ela acharia que era eu mesmo mais novo.
Meu coração despara ao olhar aquela garotinha... não poderia ser... ou poderia? Naquela hora a única coisa que eu poderia dizer era.

- MAS QUE PORR@ É ESSA?!
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Oii! Espero que vocês tenham gostado, sempre vejo fanfics onde a garota só descobre que é filha de um creepy quando completa dezesseis ou algo assim, quis fazer algo diferente rsrs.

Os próximos capítulos vão ser postados logo logo, muito obrigada por ler! <3

𝑼𝒎𝒂 𝑩𝒐𝒏𝒆𝒄𝒂 𝑴𝒂𝒊𝒔 𝑫𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝑷𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora