a fábrica de brinquedos

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O dia de ontem foi muito estranho... depois de ter chegado em casa demorei muito tempo para dormir, fiquei pensando sobre o que descobrimos e como isso tudo estava confuso de mais, estou querendo férias de tudo!

E lá estava eu, sentada tomando meu café da manhã como de costume, não terá aula hoje então posso ficar sossegada por enquanto, ao contrário do pessoal que ficaram a madrugada toda pesquisando sobre meu pai.
Recebo uma mensagem e logo ligo meu celular para vê-la, entro em nosso grupo do whatsapp e vejo um print de uma localização no google.

WhatsApp-
grupo: assombrados e descolados

Arthur:
imagem
Achei essa fábrica de brinquedos abandonada!

Joui:
Se ficou procurando isso na cidade toda?

Arthur:
Claro que não! Eu levei uma das impressões das notícias para casa, nela dizia o nome da rua onde o "pai" da JeyJey tinha uma fábrica, joguei o nome do google e deu a localização.

Jessy:
Mas ta abandonada... se acha mesmo que ainda vai ter alguma coisa lá?

Agatha:
Talvez pelo Jason ter que sair de lá as pressas, ele pode ter esquecido algo.

Cesar:
Se eu tivesse sendo caçado pela população esqueceria até meu próprio nome.

Joui:
ainda ta cedo são só 08:00 da manhã, a gente pode ir lá as 10:00... o que vocês acham?

Jessy:
Pra mim ta de boas, não vou fazer nada mesmo.

Arthur:
Pra mim também, vou ajudar minha mãe e meu pai com o bar e ensaiar com a banda um pouco e depois to livre.

Agatha:
A gente tem que levar tudo, comida, água, lanterna, e de preferência também alguma coisa pra se defender.

Cesar:
Eu levo as lanternas, a gente compra comida no caminho.

Jessy:
Combinado, nos vemos no parque.
Off

Desligo o celular e termino de tomar café, sinto alguém me vigiando e quando olho para trás o demônio do Nick estava lá me encarando.

- vai sair hoje? - ele questiona.

- vou. - me levanto e vou indo para a escada. - to resolvendo assuntos importantes.

- ta procurando o paizinho denovo? - ele diz dando uma risada. - sabe que nunca vai achar ele certo? Ele te largou Jessy, aceite isso.

- você não sabe de nada idiota. - me viro e vou para meu quarto.

[...]

Já era 09:40, estava pronta para sair, mochila feita, celular carregado e com uma garrafa d'água cheia, passo pela sala onde Marcy e Robert estavam e vou para a porta, minha mãe me olhou com reprovação.

- onde pensa que vai? - ela questiona.

- vou encontrar com os meus amigos. - digo.

- com essa mochila? Vai se mudar pra casa deles garota? - Robert fala com um tom autoritário.

- se eu quiser eu vou! E olhe o tom de voz comigo. - eu o encaro. - você não é meu pai.

- eu tolero você por anos, então sim... eu sou seu pai. - ele diz firme.

- e você deve respeito a ele sua ingrata! - Marcy diz se levantando. - nem pense em passar por essa porta.

- eu respeito quem eu quero... e quem vai me impedir...? - eu vou até ela e a encaro olho a olho. - você?

Por um momento vi a mesma recuar, ela estava pálida como um fantasma... assim como Robert que deu um salto do sofá, não entendi o motivo do espanto mas derrepente Marcy começou a falar com a voz tremula.

𝑼𝒎𝒂 𝑩𝒐𝒏𝒆𝒄𝒂 𝑴𝒂𝒊𝒔 𝑫𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝑷𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora