sonhos, ou melhor... pesadelos

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Narrador on~

Havia se passado 14 anos desdo sequestro de Jessyca, durante todo esse tempo Jason continuava a procurar por sua filha com a ajuda dos outros seres do grupo de Slenderman, e... até mesmo o próprio homem sem face procurava pela menina que havia se apegado também.
As esperanças foram diminuindo com o passar do tempo, mas a persistência do Meyer continuava firme, igual sua tristeza e revolta... matar voltou a ser a distração do Toymaker durante aqueles tristes anos.

Ele havia aberto uma loja de brinquedos na cidade, que além de ser um sustento e uma fonte de renda para o ruivo também era uma ótima forma de atrair pobres e inocentes vítimas para as garras do mesmo, porém ainda sim sua filha não saia da mente do homem.
Todas as pistas que eles achavam não levavam a lugar nenhum, começaram a pensar se ela havia morrido... mas o destino realmente prega peças inexplicáveis... não é mesmo?

Jessy on~

(Autora: aparência da Jeyzinha pra vocês

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(Autora: aparência da Jeyzinha pra vocês. <3)

Eu tinha acabado de completar 18 anos.... era meu último ano do ensino médio, finalmente! Estou a procura de um emprego para sair desse inferno que estou vivendo, minha mãe Marcy me odeia com todas as suas forças, e meu padrasto e meu irmão não são diferentes dela.
Todos os dias ela joga na minha cara o quanto não queria me ter, o quanto eu era um estorvo em sua vida e que era melhor que eu sumisse da casa dela, o que de fato para mim é o que mais desejo no momento.

A única pessoa que eu lembro que me amava mesmo era meu pai... me lembro vagamente dele, mas seus cabelos ruivos e olhos um tanto cor de mel, não saem da minha mente, minha mãe me diz que ele me abandonou mas eu não acredito, algo dentro de mim diz que isso é mentira.
Depois de um dia longo aguentando desaforos eu volto para casa e logo entro em meu quarto, tranco a porta e me jogo na cama, caindo imediatamente em um sono profundo ( Jeff: já podem enterrar por que essa dai já era. - autora: para de atrapalhar Jeff!)

Logo desperto com um barulho extremamente alto, parecia que estavam quebrando a casa em pedaços, meu quarto estava diferente do que eu lembrava... parecia mais nebuloso, destruído e com marcas de garras pelo chão e paredes, aquilo era louco de mais para ser real!
Começo a me beslicar para ver se não estou sonhando mas... parecia tudo muito real, real até de mais... eu sentia arrepios correndo por toda a espinha, não tinha coragem de me levantar, apesar de não ver eu sentia que havia alguém ou algo ali comigo... a espreita.

Derrepente escuto um grito agudo seguido de um "crack", um grito de uma mulher... mas não era qualquer mulher, era de Marcy, minha mãe. Eu me encolho na coberta e olho cautelosa, mas algo dizia que eu deveria sair daquele quarto.
Me levanto e coloco os chinelos, abro a porta lentamente e saio segurando um vazo, não me julguem... foi a única arma que achei, continuo andando e desço as escadas com calma... até chegar na sala.

O chão estava lavado de vermelho, eu adoro vermelho mas... era sangue, quando olho para baixo vejo o corpo de Marcy no chão, com o pescoço quebrado em 180° graus, sua cabeça estava literalmente virada para as costas.
Perto dela também estava o corpo de meu irmão mais velho, Nick e de meu padrasto Robert. Não que eu me importe com o que acontece com eles mas aquela cena era de embrulhar o estômago, seus corpos estavam deslacerados... como se um meio humano e meio animal os tivesse atacado.
A sala começa a ficar com muita névoa e derrepente algo me da um grande susto, uma risada grave ecoa pela casa e o corpo de Robert é puxado para a porta que levava a sala de jantar, eu corro para a cozinha, a mesma tem uma porta que leva ao jardim, posso pular a cerca e escapar se conseguir.
Tento abrir a porta mas a mesma está trancada, me lembro de que Marcy sempre guardava a chave no pote de biscoitos então começo a procurar o bentido pode pelos armários, é claro que está sendo difícil já que o diabético do Nick sempre muda ele de lugar quando procura a desgraça dos biscoitos.

Um som metálico...

Um som de algo de metal sendo arrastado faz minha espinha gelar, eu tento controlar minha respiração enquanto me abaixo para achar a chave, e em um piscar de olhos... Ali está ela! Eu a pego de dentro do pote que estava escondido atrás de alguns sacos de arroz.
O som do metal se une com um som de passos, logo me escondo debaixo da mesa que conseguia me esconder por estar com um longo pano a cobrindo, seguro a respiração o máximo que consigo e vejo os pés de uma pessoa.
Ela estava usando botas e o som metálico que ouvi é o que parecia ser uma grande foice... será que é a dona morte da turma da Mônica? Ta... acho que não, por isso me mantenho calada e percebo que o mesmo estava a minha procura.

- Merda! - ele bate na mesa. - pra onde aquela piranha foi? - ele anda um pouco e escuto um som que me causa pânico... ele estava se abaixando!

Seguro a respiração o máximo que posso e me preparo para correr, até que o garoto para por um momento... a porta que dá no jardim se abre e ele volta ao estado normal, escuto uma voz feminina no local.

- achou ela? - questionou a garota.

- não... ela sumiu, mas deve estar na casa. - ele diz.

- se não a acharmos... - a garota diz mas ele a enterrompe.

- fica fria Amélia! - ele diz despreocupado.

- você não consegue entender Isaac? Se não a acharmos estamos mortos. - ela diz em um tom zangado.

Isaac e Amélia... esses eram seus nomes.

Eles vão se afsstando da mesa e se aproximam da saída da cozinha, ambos estavam voltando para a sala e deixaram a porta do jardim aberta, aquela era minha chance... engatinhei e corri o máximo que podia para fora da casa, pude ouvir algo como "OLHA ELA ALI!".
Passei pelas roseiras, pelos lírios e pelas margaridas, corri em direção do portãozinho que dava em uma trilha no início de uma floresta muito densa, parecia que a floresta me chamava de alguma forma.

Quando eu estava prestes a chegar no portão acabo sentindo uma dor aguda na perna, algo havia a perfurado... vejo um dardo com algum líquido escorrendo dele, ao olhar para trás uma figura me assombra, uma criatura... parecia um demônio.
Ele sorria enquanto aqueles dois... Isaac e Amélia se aproximavam junto com outras pessoas, tudo começou a girar... foi quando eu disse: "berenice segura, nós vamos bater." (Brincadeira gente kkk) a minha visão ficou turva e caí no chão.

Antes de desmaiar meus pensamentos se resumiam em dois.

"PAPAI!" a voz suplicante de uma garotinha desesperada por seu pai... logo um grito vindo de uma voz masculina.
"JESSYCA!"

Tomo um susto ao sentir algo molhado cair sobre mim, me levanto em um pulo e olho ao redor, eu estava na minha casa mas... ela estava normal, não é possível que eu sonhei com tudo aquilo!

- vai ficar vegetando nessa cama até quando? Você tem aula! - Nick se vira e sai do quarto carregando um balde... bastardo!

- aquela voz... - me sento na cama. - não era do Nick... de quem era aquela voz...?

Aquilo não foi um sonho... foi um aviso...

𝑼𝒎𝒂 𝑩𝒐𝒏𝒆𝒄𝒂 𝑴𝒂𝒊𝒔 𝑫𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝑷𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora