O marionetista

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Já havia se passado três dias desde que eu cheguei na mansão, fiquei na casa do meu pai durante esse tempo, ele passou esses dias me ensinando como concertar brinquedos e cria-los, claro que também tentou me ensinar a transformar pessoas em brinquedos mas eu estranhei.
E não me obrigava a ser uma assasina assim como ele é, mas era estranho tentar entender como uma pessoa sente prazer em ver a outra gritar e se debater lutando pela vida, era pertubador.

Nunca comi tantos doces em toda a minha vida, Candy, Cane e Jack queriam me mimar ao máximo trazendo várias balas e pirulitos, claro que quase comi um envenenado, Jack tirou da minha boca antes que pudesse engolir, meu pai quase matou ele naquele dia.
Ainda sim a preocupação com as ameaças sempre vinha em minha mente, claro que eu estava com medo, poderia ser filha de um creepypasta mas eu não sei lutar, não sei nem usar poderes ao meu favor, se tem perigo eu simplismente dou meia volta e corro.

Então lá estava eu, tomando uma boa xícara de café na cozinha da mansão, não tomei café em casa hoje, meu pai disse que tinha assuntos a resolver e não confiou de me deixar sozinha, mesmo eu insistindo muito.
Estava sentada, apoiada no balcão tentando esquecer das minhas preocupações, podia se ouvir os gritos dos outros na sala de jantar, parecia um estádio de futbol, o caos que estava rolando era muito divertido.

Derrepente um frio vem, subindo pela minha espinha e parando na nuca (will vibes), parecia que tinha alguém me observando em meio as sombras esperando para aparecer, fico desconfortável e olho ao redor rapidamente, tentava ver se havia mais alguém naquele cômodo.

Então alguma coisa vem andando rápido, de quatro e depois bipede, um ser humanoide de pele pálida... naquele momento só pude gritar uma coisa.

- meu Deus! É o demogorgon! - sai correndo e me escondi debaixo da mesa, a criatura derrepente para e consigo escutar risadas na porta da cozinha.

- demogorgon?! Que insulto! Não me compare com aquele bixo. - the Rake, a criatura humanoide sai andando, estava extremanente ofendido.

- foi mal ai! - digo, não tenho culpa se o cara sai do meio das paredes que nem o bixo do stranger things.

- demogorgon! - Puppeteer limpa suas lágrimas, tentando conter as risadas. - isso foi impagável.

- não tem graça. - digo.

- na verdade tem sim. - ele fala, rapidamente saio de debaixo da mesa e pego minha xícara.

- se me der licença. - tento passar por ele mas o mesmo segura em meu braço e me coloca sob o balcão da cozinha.

- fica fria gatinha, não vai falar com os amigos? - ele diz, dando um sorriso de canto e se aproximando cada vez mais, esse cara só podia estar de brincadeira! Sinto minhas bochechas queimarem quando ele apoia suas mãos na bancada ficando praticamente colado em mim.

- me deixa passar Puppeteer... - eu o empurro com as mãos, mas ele as segura.

- te deixo nervosa princesa? - ele fala perto do meu ouvido e da uma risada, a voz dele me causa um arrepio por todo o corpo.

- pegação na cozinha não ein? - Jeff aparece, minha salvação. - deixa o nosso pica-pau ficar sabendo disso. Melhor! Eu conto pra ele... OH JASON! - Jeff sai correndo, puppeteer não sabia que meu pai havia saido então correu atrás dele.

- CALMA JEFF! VOLTA AQUI SEU CORINGA! - os dois somem e não me contenho, acabo rindo da situação, logo me recomponho e volto para a sala de jantar me reunindo com os outros, todos estavam rindo e conversando.

Logo vejo uma silhueta na porta, era Jason chegando com sua bela cartola e algumas sacolas, comida eu imagino, vou rapidamente ate ele e o recebo com um abraço apertado, o qual foi rapidamente retribuido.

𝑼𝒎𝒂 𝑩𝒐𝒏𝒆𝒄𝒂 𝑴𝒂𝒊𝒔 𝑫𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝑷𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora